Recibido: 1 de mayo de 2019; Aceptado: 30 de enero de 2020
Fatores associados ao absenteísmo-doença de trabalhadores da saúde: revisão de escopo*
Factores asociados al ausentismo por enfermedad de trabajadores de la salud: revisión del alcance
Absenteeism of hospital health workers: scoping review
Resumo
Objetivo:
identificar os fatores associados ao absenteísmo-doença de trabalhadores da saúde.
Síntese de conteúdo:
esta revisão de escopo da literatura realizada nas bases de dados Medline via PubMed incluiu 106 estudos, que totalizaram 388.381 profissionais de saúde. Foi identificado que os fatores individuais e interpessoais, relacionados ao cargo e à função, assim como os fatores ambientais e organizacionais influenciam a ocorrência do absenteísmo-doença no ambiente hospitalar.
Conclusões:
os fatores individuais e interpessoais, relacionados ao cargo e à função, assim como os fatores ambientais e organizacionais influenciam no absenteísmo-doença dos trabalhadores da saúde, com impacto tanto sobre a produtividade quanto sobre a continuidade da assistência prestada por esses profissionais. A ausência não programada destes leva à necessidade de contratação de outros servidores ou ao pagamento de horas excedentes para atender à demanda, o que pode agravar a situação econômica e financeira do sistema de saúde, e afetar diretamente a saúde de toda a população que depende desse sistema.
Descritores:
Absenteísmo, Saúde do Trabalhador, Pessoal de Saúde, Hospitais (fonte: DeCS, BIREME).Resumen
Objetivo:
identificar los factores asociados con el ausentismo laboral en los trabajadores de la salud.
Síntesis de contenido:
esta revisión del alcance de la literatura realizada en la base de datos Medline por medio de PubMed incluyó 106 estudios, con un total de 388.381profesionales de la salud. Se identificó que los factores individuales e interpersonales relacionados con el puesto y la función, así como los factores ambientales y organizativos influyen en la aparición de la enfermedad por ausentismo en el entorno hospitalario.
Conclusiones:
los factores individuales e interpersonales, relacionados con el cargo y la función, así como los factores ambientales y organizativos repercuten en el ausentismo de los funcionarios de la salud, con impacto tanto en la productividad como en la continuidad de la asistencia prestada por esos profesionales. La ausencia no programada de estos profesionales lleva a la necesidad de contratación de otros servidores o el pago de horas excedentes para atender a la demanda, lo que puede agravar la situación económica y financiera del sistema de salud, y afectar profundamente la salud de toda la población dependiente de tal sistema.
Descriptores:
Absentismo, Salud Laboral, Personal de Salud, Hospitales (fuente: DeCS, BIREME).Abstract
Objective:
to identify factors associated with sickness absenteeism-illness among health workers.
Content synthesis:
this literature scope review was conducted in the Medline database, via PubMed, and included 106 studies that involved 388,381 health professionals. It was identified that both individual and interpersonal factors related to the position and function, as well as environmental and organizational factors, influence the occurrence of absenteeism-illness in the hospital environment.
Conclusions:
individual, interpersonal, position, and function factors, as well as environmental and organizational factors, influence absenteeism of health workers, with an impact on both productivity and the continuity of care provided by these professionals. The unplanned absence of these type of workers leads to the need to hire other employees or pay extra hours to meet the demand, which can aggravate the economic and financial situation of the health system.
Descriptors:
Absenteeism, Occupational Health, Health Personnel, Hospitals (source: DeCS, BIREME).Introdução
O trabalho sempre esteve relacionado à vida cotidiana da população, de forma direta ou indireta, e influenciado por fatores econômicos, políticos, sociais e culturais 1. Tais fatores repercutem na saúde dos trabalhadores, o que leva à necessidade de maior compreensão do papel exercido pelo trabalho na determinação do processo saúde-doença, na qualidade de vida dos trabalhadores e na sua produtividade no trabalho 2.
Nesse contexto, os profissionais da saúde encontram-se entre os mais propensos ao risco de acidentes, adoecimento e abstenção do trabalho, devido à alta carga de trabalho, à exposição ao ambiente e às condições insalubres, à cobrança por produtividade e ao sofrimento psíquico 3. Somados a isso, são observados os altos índices de invalidez, o número crescente de agravos psíquicos, as medicalizações e o suicídio desses profissionais 4. Uma das repercussões observadas da relação entre esses riscos consiste no absenteísmo, sendo o absenteísmo por doença o mais prevalente e com maiores implicações na vida dos trabalhadores 5.
O absenteísmo corresponde à ausência não programada do empregado ao trabalho, de origem multifatorial e que leva em conta fatores relacionados diretamente às condições de trabalho e a fatores individuais 5. Corresponde, ainda, em termos de saúde, como um importante indicador de saúde dessa população, com impacto direto nos gastos com saúde e na descontinuidade do cuidado 5-7. Não obstante as repercussões na qualidade de vida desses trabalhadores, o absenteísmo representa um gasto anual superior a 2 bilhões de dólares nos Estados Unidos da América 8.
Diante disso e com o objetivo de contribuir para melhorar as condições de trabalho e de saúde do trabalhador, foi proposto o Plano de Ação Global da Saúde dos Trabalhadores 9. Esse plano foi aprovado pela Assembleia Mundial de Saúde em 2007 e elenca a influência dos riscos ocupacio-nais, de fatores sociais e individuais no processo saúde-doença dos trabalhadores, e diretamente na produtividade e no desenvolvimento econômico dos países 9.
A identificação de comorbidades ou de condições de risco prévias relacionadas à saúde desses trabalhadores pode auxiliar na proposição de ações de prevenção e promoção da saúde destes 3,6,10. Essas ações objetivam a redução de acidentes de trabalho, invalidez e absenteísmo, bem como a redução dos custos diretos envolvidos na ausência do trabalhador. Dessa forma, o objetivo deste estudo consiste em identificar fatores associados ao absenteísmo-doença de trabalhadores da saúde de ambiente hospitalar.
Método
Trata-se de uma revisão de escopo cujo objetivo foi descrever achados da literatura sobre os fatores relacionados à saúde dos trabalhadores da saúde e sua associação com o adoecimento e o absenteísmo-doença. A revisão procurou responder à seguinte questão: "o que se tem produzido na literatura científica acerca dos fatores relacionados ao absenteísmo-doença de trabalhadores da saúde do ambiente hospitalar?" Além disso, seguiu as recomendações preconizadas sobre as boas práticas na realização de revisões 11-13.
Esta revisão utilizou como critério de seleção artigos que tivessem sido realizados com profissionais de saúde da área hospitalar. O conceito de interesse para esta revisão foi "absenteísmo-doença", o qual consiste na ausência por doença ou por procedimento médico, tendo a sua prevalência e interferência na morbimortalidade dos trabalhadores. Para esse propósito, foram considerados fatores relacionados ao absenteísmo-doença. Os itens associados ao absenteísmo por outros fatores, tais como licença durante a gestação ou por capacitação e faltas justificadas, não foram considerados.
O contexto desta revisão foi o ambiente hospitalar. Foram excluídos estudos que avaliassem o absenteísmo em diferentes contextos de assistência à saúde, bem como em diferentes locais que não o contexto hospitalar. Consideraram-se a pesquisa primária e a secundária, bem como a pesquisa de texto e opinião.
Uma estratégia de busca em três etapas foi utilizada para a questão de revisão (Tabela 1). A busca foi realizada na base de dados Medline via PubMed. As buscas limitaram-se a publicações de 2008 a novembro de 2019, com a implementação do Plano de Ação Global de Saúde dos Trabalhadores (20082014), em vigor desde 2008, como marco temporal.
Fonte: elaboração própria.
Tabela 1: Estratégia de busca
De acordo com os itens de inclusão anteriormente citados, dois revisores realizaram a triagem e a seleção dos artigos. As revisões do texto completo foram feitas em todos os artigos potenciais por ambos os revisores. Desacordos entre os dois revisores foram resolvidos por meio de discussão e de um terceiro revisor, quando necessário.
Os dados dos estudos foram exportados para planilhas do Microsoft Office Excel®. Como parte de um processo de validação, os extratos coletados dos estudos foram destacados e registrados em cópias PDF das publicações. Os resultados das buscas e das seleções dos artigos foram resumidos em fluxogramas. As características dos resultados encontrados nos estudos foram sintetizadas em gráficos, quadros e ilustrações, com o intuito de mostrar a relação entre os fatores identificados.
Resultados
A busca na literatura resultou em 1.320 registros. Desse total, 68 duplicatas foram removidas e, dos 1.252 registros restantes, 1.115 foram excluídos após a triagem do título e do resumo. Para a avaliação do texto completo, 137 artigos potencialmente relevantes foram recuperados, e 31 foram excluídos após a aplicação dos critérios de elegibilidade (Figura 1).
Figura 1: Processo de seleção dos estudos
Os 106 estudos incluídos nesta revisão foram publicados entre 2008 e 2018, e totalizaram uma população de 388.381 profissionais de saúde. Os principais países de origem dos estudos foram: Brasil (n = 17), Inglaterra (n = 9), Estados Unidos (n = 8) e Canadá (n = 8) (Quadro 1).
Fonte: elaboração própria.
Quadro 1: Características dos estudos incluídos
Ao ser avaliada a relação com o absenteísmo-doença, foi verificado que 65,4 % (n = 68) dos estudos apresentam como indicadores fatores individuais; 28,8 % (n = 30), fatores interpessoais; 52,9 % (n = 55), fatores ambientais/organizacionais e 45,2 % (n = 47), fatores relacionados ao cargo ou à função.
No que tange aos fatores individuais, destacaram-se as variáveis inerentes ao indivíduo e que poderiam estar relacionadas, junto com as demais, ao aumento do número de afastamentos por doença entre os profissionais da saúde 2,5,6,10,14-20,22,24,25,29-34,36-39,41-49,51,53,56,57,60,63,64,66,68,70,71,74-81,87-91,93-96,99-108,110,113,116,118. As variáveis analisadas incluem três categorias: demografia, características pessoais e saúde e bem-estar.
Nas características demográficas, foram analisados os fatores: idade, sexo e presença de mais de um emprego. Entre os fatores demográficos, observou-se que ter menor idade cronológica, ser do sexo feminino 16,17,51,60 e ter outro trabalho 45 apresentam relação direta com maiores taxas de adoecimento e absenteísmo-doença. As características pessoais levaram em conta os fatores: habilidades, sentimento de culpa, motivação. Observou-se que profissionais com maior tendência ao sentimento de culpa em decorrência de problemas pessoais 53, com menores habilidades 10,25,37,76 e desmotivados com o trabalho 85,105 apresentam maiores índices de absenteísmo-doença e adoecimento. Com relação à saúde e ao bem-estar, os estudos encontrados 14,92,102,116 mostram evidências de que a presença de transtornos mentais e comportamentais, alta carga psíquica no trabalho, maiores cargas de estresse 6,19,33,42,73,117,118, além de problemas emocionais 17,118, são as principais características responsáveis por um maior número de afastamentos por doença.
Com relação aos fatores interpessoais analisados 2,6,19-21,23,24,29,30,37,40,43-49,53,56,60,64,69-71,75-76,93-94,102,104-106,115,117,118, observou-se que as relações de trabalho 6,7,41,85 e com os pacientes, a presença de burnout6,17,60,85,118, o constrangimento 7, o abuso de poder pela chefia 42,56,70 e a perda de autonomia por parte do trabalhador 7 foram as principais características relacionadas ao aumento do absenteísmo-doença. O turno de trabalho ou a carga horária semanal 7,16,27,63,97,111,117,118, a rotatividade e a relação com a chefia 32,83 se destacaram entre os fatores ambientais e organizacionais 2,6,7,17-19,21-23,25,26,31,33,34,37,39-42,45-47,50,53,55-57,59-64,67,71-73,75,77,80,83,85,89,96,98,99,105-112,114,116-118 relacionados ao absenteísmo-doença.
Quanto aos fatores relacionados ao cargo e à função 2,6,15,18,27,28,32,38,39,41,42,45,46,49,52-58,60,62,63,65,68-75,80-82,84,85,96,97,99,105,106,111,114,116-118, a enfermagem e sua equipe aparecem como uma das principais profissões que apresentam maiores índices de absenteísmo, devido à alta carga de trabalho, à carga psíquica ou à remuneração. Assim, observa-se que o adoecimento e o absenteísmo-doença de profissionais da saúde estão relacionados a diversos fatores interligados direta ou indiretamente, o que gera repercussões, conforme observado na Figura 2.
Figura 2: Relações entre fatores associados ao absenteísmo-doença
Discussão
O conjunto de dados apresentados demonstra que o absenteísmo-doença tem etiologia multifatorial, ou seja, pode ter origem em fatores individuais, interpessoais, ambientais ou organizacionais, e está relacionado ao cargo ou à função 2-8,10,11,14-112,114-123. Esses fatores demonstram que o absenteísmo-doença está associado não só com o ambiente de trabalho, mas também com fatores biológicos, psicológicos e psicossociais.
Nesse sentindo, devemos ter em mente que não apenas fatores laborais estão associados com o adoecimento dos trabalhadores e que, portanto, não são suficientes para a compreensão completa do processo de adoecimento, mas também que há aspectos biológicos prévios ou que se alteram ao longo dos anos trabalhados e que poderiam ser previamente intervindos, o que evitaria os crescentes índices de absenteísmo 2-8,10,11,14-112. O resultado dessa interferência do trabalho na vida dos trabalhadores encontra-se evidente nos altos índices de adoecimento, estresse, burnout, mascarados, muitas vezes, sobre a forma de absenteísmo-doença.
Ao considerarmos os fatores individuais, trabalhadores mais jovens, do sexo feminino e com mais de um emprego apresentaram maiores índices de abstenção 5,15,20,30,40,119,123. Tais características podem ser explicadas pela influência de fatores sociais e econômicos atuais, com uma pressão por aumento da produtividade, maior inserção da mulher no mercado de trabalho, aumento do consumismo e necessidade de mais empregos para manutenção do padrão de vida adquirido 5,15,20,30,40,119,123.
Somado a isso, o aumento da cobrança por produtividade das instituições hospitalares, com alta carga psíquica e de estresse, corrobora para que algumas causas de afastamento estejam maquiadas sob a forma de absenteísmo, principalmente por doença 27,39,42,44,48,56-59,70. Nesse sentido, os estudos apontam que trabalhadores com maior tendência ao sentimento de culpa, com menores habilidades e desmotivados com o trabalho adoecem mais, além de apresentarem maiores taxas de transtornos mentais, comportamentais e problemas emocionais.
Associadas aos fatores ambientais e organizacionais e os relacionados ao cargo e à função, as relações com a chefia, a pressão e as cobranças impostas por esta afetam diretamente o absenteísmo-doença 14,16,30,31,53,55-59. Há evidências que chefias despreparadas para exercerem a sua função afetam de forma negativa o trabalho e a saúde dos funcionários 14,16,30,31,53,56-58. Dessa forma, é fundamental que sejam realizadas capacitações e identificação das pessoas capazes de exercerem cargos de chefia, que auxiliem o alcance das metas institucionais, sem prejudicar a saúde dos funcionários.
Além disso, no tocante ao cargo ou à função, a equipe de enfermagem foi a que apresentou os mais altos índices de abstenção, seja pelo maior número desses trabalhadores, seja pelo tipo e carga de trabalho a que estão expostos 2,4,22,27,69,71,97. Essa diferença na prevalência de estudos com enfermeiros indica a necessidade de ampliação de pesquisa com os demais profissionais. Nem um dos estudos incluídos avaliou todos os profissionais de saúde que atuam em ambiente hospitalar.
Tais fatos mostram a necessidade de reorganizar o ambiente de trabalho e os fatores a ele associados, o que permitirá um melhor engajamento por parte dos trabalhadores e, por consequência, um aumento da sua produtividade. Os trabalhadores comprometidos apresentam-se física, cognitiva e emocionalmente conectados e integrados com seus papéis no trabalho, o que corrobora para uma melhoria na assistência prestada 1,4,47,51,57,63,75,80,85.
As repercussões do absenteísmo-doença dos trabalhadores da saúde são inúmeras, com impacto tanto sobre a produtividade quanto sobre a continuidade da assistência prestada por esses profissionais. Sabe-se que a ausência não programada desses profissionais leva à necessidade de contratação de outros servidores ou ao pagamento de horas excedentes para atender à demanda, o que pode agravar a situação econômica e financeira do sistema de saúde, e afetar diretamente a saúde de toda a população que depende desse sistema. Nesse sentido, os gestores de saúde, antes de proporem intervenções, precisam conhecer a dimensão quantitativa e qualitativa desses afastamentos para, então, identificar os fatores a ele associados, seja nas relações interpessoais, nas condições e nos processos de trabalho desenvolvidos, seja nos fatores individuais desses trabalhadores.
O estudo apresentou algumas limitações. Devido à vasta literatura sobre a temática, utilizou-se de uma única base de dados, com um maior número de estudos. Além disso, foi realizada uma revisão de escopo, a qual não permite realizar a inferência por meio de dados absolutos, tais como odds ratio ou razard ratio. Independentemente dessas limitações, os dados apresentados e as contribuições do estudo continuam válidos.
Os dados encontrados servem como indicadores de saúde de uma população vulnerável e que necessita mais atenção para as repercussões do seu adoecimento e absenteísmo. No contexto atual do trabalho, principalmente no âmbito hospitalar, o trabalhador pode utilizar-se da ausência do trabalho como forma de reduzir sua exposição a fatores de estresse e adoecimento, o que repercute direta e indiretamente na assistência e nos custos gerais em saúde.
Conclusões
Os fatores individuais e interpessoais, relacionados ao cargo e à função, assim como os fatores ambientais e organizacionais, influenciam no absenteísmo dos funcionários da saúde do ambiente hospitalar, com impacto direto na produtividade e na continuidade da assistência. A ausência não programada desses profissionais leva à necessidade de contratação de outros servidores ou ao pagamento de horas excedentes para atender à demanda, o que pode agravar a situação econômica e financeira do sistema de saúde, e afetar profundamente a saúde de toda a população que depende desse sistema.
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