Entre las presencias, los pliegues y la racionalidad: vida y procesos de Ordenamiento asociados a la profilaxis previa a la exposición (PREP) en Colombia

Between Presences, Folds, and Rationality: Life and PREP-Related Ordering Processes in Colombia

Este texto explora la manera en que los procesos de regulación de la profilaxis previa a la exposición o profilaxis preexposición (PREP, por sus siglas en inglés) en Colombia se articulan con la vida de las personas que animan la existencia de esta tecnología, ya sea como usuarios del sistema de salud o fuera de este, vendedores del medicamento, integrantes de organizaciones de base comunitaria que trabajan en torno al virus de inmunodeficiencia humana (vih), activistas que exigen su disponibilidad o médicos que la prescriben. Propongo un viaje de ida y vuelta entre la experiencia de estas personas y la aparición de un modelo de racionalidad que apuesta por la regulación de la tecnología, a través del cual se pone en evidencia la política ontológica que está detrás de la demanda por la disponibilidad de esta tecnología de prevención del VIH, que pone en tensión las formas comunitarias de participar de la PREP y los marcos centrados en el individuo como agente autónomo.

This text explores the way in which regulation processes of pre-exposure prophylaxis (PREP) in Colombia are linked with the lives of people who animate this technology’s existence, whether as users inside the healthcare system or outside of it, prescription-drug sellers, members of community-based organizations working around HIV, activists who demand its availability, or doctors who prescribe it. I propose a back-and-forth path between the experiences of these people and the establishment of a rationality model brought about by the regulation of prep that reveals an ontological politics behind the demand for the availability of this technology.

Este texto explora como os processos de regulação da profilaxia antes da exposição ou profilaxia pré-exposição (PREP, por sua sigla em inglês) na Colômbia, se articulam com a vida das pessoas que participam na existência dessa tecnologia, sejam usuários beneficiários ou não do sistema de saúde, vendedores do medicamento, membros de organizações de base comunitária que trabalham em torno ao vírus da imunodeficiência humana (HIV), ativistas que exigem sua disponibilidade ou médicos que a prescrevee-lam. Proponho uma viagem de ida e volta entre a experiência dessas pessoas e a instauração de um modelo de racionalidade que aposta na regulação da tecnologia, evidenciando a política ontológica por trás da demanda pela disponibilidade dessa tecnologia de prevenção do hiv, que coloca em tensão as formas comunitárias de participar da PREP e os contextos centrados no indivíduo como agente autônomo.