Retóricas revolucionárias na linguística: recepção de teorias e novidade científica
Revolutionary Rhetoric in Linguistics: Reception of Theories and Scientific Innovation
Retóricas revolucionarias en la lingüística: recepción de teorías y novedad científica
DOI:
https://doi.org/10.15446/fyf.v33n2.79840Keywords:
gramática construtural, gramática generativa, historiografia da linguística, linguística brasileira, retórica revolucionária (pt)construction grammar, generative grammar, historiography of linguistics, Brazilian linguistics, revolutionary rhetoric (en)
gramática constructiva, gramática generativa, historiografía de la lingüística, lingüística brasilera, retórica revolucionaria (es)
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O objetivo deste artigo é discutir a noção de revolução na história da linguística a partir da observação da retórica de linguistas circunscritos a determinadas comunidades de pesquisadores. Propõe-se uma interpretação (a partir de um quadro sociorretórico de análise em Historiografia Linguística) de dois momentos da história da linguística brasileira (considerada exemplo analítico a sustentar uma reflexão meta-historiográfica) em que linguistas advogaram por rupturas revolucionárias na ciência da linguagem. Constituem-se como material de análise: (1) a resenha de Miriam Lemle de 1967, marco da recepção brasileira à Gramática Generativa; (2) o manifesto que elaborou o programa da Gramática Construtural em 1973. Entende-se que uma análise dos posicionamentos discursivos dos cientistas permite evidenciar o humano na prática científica, muitas vezes negado, ainda que presente nas disputas intelectuais e institucionais que caracterizam o pensamento científico.
The article aims to discuss the concept of revolution in the history of linguistics from the study of the rhetoric used by linguists within certain research communities. One proposes an interpretation (from a socio-rhetoric framework of analysis in Linguistic Historiography) of two moments in the history of the Brazilian linguistics (as an analytical example to support a meta-historiographic reflection), in which linguists advocated a revolutionary rupture in the science of language. One bases the analysis on: (1) the review by Miriam Lemne in 1967, a milestone in the Brazilian reception of the Generative Grammar, (2) the manifest of the Construction Grammar in 1973. One assumes that an analysis of the discursive position of scientists helps to reveal the human component in the scientific practice, which is often denied, but is present in the intellectual and institutional arguments typical of the scientific thought.
The article aims to discuss the concept of revolution in the history of linguistics from the study of the rhetoric used by linguists within certain research communities. One proposes an interpretation (from a socio-rhetoric framework of analysis in Linguistic Historiography) of two moments in the history of the Brazilian linguistics (as an analytical example to support a meta-historiographic reflection), in which linguists advocated a revolutionary rupture in the science of language. One bases the analysis on: (1) the review by Miriam Lemne in 1967, a milestone in the Brazilian reception of the Generative Grammar, (2) the manifest of the Construction Grammar in 1973. One assumes that an analysis of the discursive position of scientists helps to reveal the human component in the scientific practice, which is often denied, but is present in the intellectual and institutional arguments typical of the scientific thought.References
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