Publicado

2019-07-01

Postpositions in Munduruku (Tupi): Formal and Functional Features

Posposiciones en mundurukú (Tupí): rasgos estructurales y funcionales

Posposições em Mundurukú (Tupí): traços estruturais e funcionais

DOI:

https://doi.org/10.15446/fyf.v32n2.80817

Palavras-chave:

postpositions, Munduruku, formal and functional features, indigenous languages, typology (en)
posposiciones, mundurukú, rasgos estructurales y funcionales, lenguas indígenas, tipología (es)
línguas indígenas, Mundurukú, posposições, tipologia, traços estruturais e funcionais (pt)

Downloads

Autores

The Munduruku people live in the states of Pará and Amazonas, including a handful of residents in Mato Grosso, in Brazil. My research about the language takes place within the Munduruku population of Pará. It is a language of the Tupi stock, that belongs to the Munduruku family. It is of head-marking type. The most common constituent order is s(o)v. The arguments do not receive morphologic marks, usually occurring in noun phrases. The verb receives person marks, which indicate/co-refer subject and direct object. Our objective here is to present the inventory of the postpositions,  in order to discuss the properties they share; what their structural and functional features are; and their participation in the passive voice, causative, subordination, modality, source of information, and locative and possessive predication. We also approach the isomorphism among postpositions, nouns and verbs; the syntactic relation that establishes the postpositional phrase with the rest of the sentence: whether argument or adjunct. Finally we will also reflect upon its typology.
El pueblo mundurukú está ubicado en los estados brasileños de Pará y Amazonas, con algunos pocos residentes en Mato Grosso. Mis investigaciones con la lengua se realizaron con la población mundurukú de Pará. Se trata de una lengua del tronco tupí, perteneciente a la familia mundurukú, y se caracteriza por el marcaje de núcleo (head-marking). El orden de constituyentes más común es s(o)v. Los argumentos, que por regla general ocurren en los sintagmas nominales, no reciben marcas morfológicas. El verbo recibe marcadores de persona, las cuales indican/correfieren sujeto y objeto directo. Nuestro objetivo es presentar el inventario de las posposiciones, para discutir qué propiedades comparten entre sí; sus rasgos estructurales y funcionales; su participación en la voz pasiva, las construcciones causativas, la subordinación, la modalización, la fuente de información y la predicación locativa y posesiva. También abordamos el isomorfismo entre posposiciones, sustantivos y verbos y la relación sintáctica que establece el sintagma posposicional con el resto de la oración: ya sea argumento o adjunto. Finalmente, reflexionamos sobre su tipología.
O povo mundurukú vive nos estados brasileiros do Pará e do Amazonas, com alguns poucos residentes em Mato Grosso. Minhas pesquisas com a língua vêm ocorrendo com a população mundurukú do Pará. Trata-se de uma língua do tronco Tupí, pertencente à família mundurukú e caracterizada pela marcação de núcleo (head-marking). A ordem de constituintes mais comum é s(o)v. Os argumentos, em geral, ocorrem em sintagmas nominais e não recebem marcas morfológicas. O verbo recebe marcas de pessoa, as quais indicam/correferem sujeito e objeto direto. Nosso objetivo é apresentar o inventário das posposições a fim de discutir quais propriedades partilham entre si; seus traços estruturais e funcionais; sua participação na voz passiva, nas construções causativas, na subordinação, na modalização, na fonte de informação e na predicação locativa e possessiva. Também abordamos o isomorfismo entre posposições, nomes e verbos, e a relação sintática que estabelece o sintagma posposicional com o restante da oração: se argumento ou adjunto. Finalmente, refletimos sobre sua tipologia.

Referências

Creissels, D. (2014). Cross-Linguistic Variation in the Treatment of Beneficiaries and the Argument vs. Adjunct Distinction. Linguistic Discovery, 12(2), 41-55. https://doi.org/10.1349/ps1.1537-0852.a.445

Crofts, M. (1973). Gramática Mundurukú. Brasília: sil.

Crofts, M. (1985). Aspectos da Língua Mundurukú. Brasília: sil.

Epps, P. (2008). A Grammar of Hup. Berlin/New York: Mouton de Gruyter.

Geis, M., & Zwicky, A. (1971). On Invited Inferences. Linguistic Inquiry, 2, 561-566.

Givón, T. (2001). Syntax. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins.

Gomes, D. M. (2005). Passiva em Mundurukú (Tupí): uma interseção entre reflexivas/recíprocas e causativas de transitivo. Liames, 1, 43-53. https://doi.org/10.20396/liames.v5i1.1438

Gomes, D. M. (2006). Estudo morfológico e sintático da língua Mundurukú (Tupí). Tese de Doutorado, Universidade de Brasília, Brasil.

Gomes, D. M. (2007). Reduplicação verbal em Mundurukú. In A. S. A. C Cabral, & A. Rodrigues. (org.), Línguas e culturas dos povos Tupí (pp. 391-396). Campinas: Curt Nimuendaju.

Gomes, D. M. (2009). Classificação nominal em Mundurukú: forma, função e tipologia. Liames, v, 7-25. https://doi.org/10.20396/liames.v9i1.1461

Gomes, D. M. (2014). Voz e valência verbal em Mundurukú (Tupí). In F. Queixalós, S. Telles, & A. C. Bruno (orgs.). Incremento de Valencia en las lenguas amazónicas (pp. 235-260). Bogotá: Instituto Caro y Cuervo & Universidad Nacional de Colombia. https://doi.org/10.28957/rcmfr.v24n2a6

Gomes, D. M. (2016). Sintagma verbal, nominal e posposicional em Mundurukú (Tupí): possível isomorfismo. In F. Queixalós, & D. M. Gomes (org.), O sintagma nominal em línguas amazônicas (pp. 263-290). São Paulo: Pontes Editores. https://doi.org/10.20396/liames.v9i1.1461

Hagège, C. (2010). Adpositions. Function-Marking in Human Languages. Oxford: Oxford University Press.

Haspelmath, M. (2003). Adpositions. In W. J. Frawley (ed), International Encyclopedia of Linguistics (pp. 39-41). Oxford/NewYork: Oxford University Press.

Haspelmath, M. (2014). Arguments and Adjuncts as Language-particular Syntactic Categories and as Comparative Concepts. Linguistic Discovery, 12(2), 3-11. https://doi.org/10.1349/ps1.1537-0852.a.442

Levy, P. (2008). Los sustantivos relacionales en el totonaco de Papantla. In Memorias del ix Encuentro Internacional de Lingüística en el Noreste (pp. 403-424). Unison: Hermosillo.

Pantcheva, M. (2010). The Syntactic Structure of Location, Goals and Sources. Linguistics 48(5), 1043-1081.

Queixalós, F., & Gomes, D. M. (2016). Predicados, nomes, sintagmas. In F. Queixalós, & D. M. Gomes (orgs.). O sintagma nominal em línguas amazônicas (pp. 7-27). São Paulo: Pontes Editores.

Rodrigues, A. D. (1990). A Case of Grammatical Affinity among Tupí, Karíb, and Macro-Jê. Manuscript. Universidade de Brasília, Brasil.

Santos, C. A. B. (2013). Aspectos da fonologia do Mundurukú do Madeira (am). Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasília, Brasil.

Siasi/Sesai. (2013). http://portalms.saude.gov.br/saude-indigena/gestao/siasi. Consulted on February 13th, 2018.

Traugott, E. C., & Dasher, R. B. (2002). Regularity in Semantic Change. Cambridge: Cambridge University Press.

Witzlack-Makarevich, A., & Bickel, B. (2013). Towards a Questionnaire on Grammatical Relations: A Project Bridging between Typology and Field Linguistics. Tomsk Journal of Linguistics and Anthropology, 2, 124-134.

Zariquiey, R. (2017). Objects, Quasi-Objects and Oblique Objects in Kakataibo (Panoan, Peru). International Journal of American Linguistics, 83(4), 719-741. https://doi.org/10.1086/692977

Como Citar

APA

Gomes, D. M. (2019). Postpositions in Munduruku (Tupi): Formal and Functional Features. Forma y Función, 32(2), 109–150. https://doi.org/10.15446/fyf.v32n2.80817

ACM

[1]
Gomes, D.M. 2019. Postpositions in Munduruku (Tupi): Formal and Functional Features. Forma y Función. 32, 2 (jul. 2019), 109–150. DOI:https://doi.org/10.15446/fyf.v32n2.80817.

ACS

(1)
Gomes, D. M. Postpositions in Munduruku (Tupi): Formal and Functional Features. Forma. func. 2019, 32, 109-150.

ABNT

GOMES, D. M. Postpositions in Munduruku (Tupi): Formal and Functional Features. Forma y Función, [S. l.], v. 32, n. 2, p. 109–150, 2019. DOI: 10.15446/fyf.v32n2.80817. Disponível em: https://revistas.unal.edu.co/index.php/formayfuncion/article/view/80817. Acesso em: 26 jul. 2024.

Chicago

Gomes, Dioney M. 2019. “Postpositions in Munduruku (Tupi): Formal and Functional Features”. Forma Y Función 32 (2):109-50. https://doi.org/10.15446/fyf.v32n2.80817.

Harvard

Gomes, D. M. (2019) “Postpositions in Munduruku (Tupi): Formal and Functional Features”, Forma y Función, 32(2), p. 109–150. doi: 10.15446/fyf.v32n2.80817.

IEEE

[1]
D. M. Gomes, “Postpositions in Munduruku (Tupi): Formal and Functional Features”, Forma. func., vol. 32, nº 2, p. 109–150, jul. 2019.

MLA

Gomes, D. M. “Postpositions in Munduruku (Tupi): Formal and Functional Features”. Forma y Función, vol. 32, nº 2, julho de 2019, p. 109-50, doi:10.15446/fyf.v32n2.80817.

Turabian

Gomes, Dioney M. “Postpositions in Munduruku (Tupi): Formal and Functional Features”. Forma y Función 32, no. 2 (julho 1, 2019): 109–150. Acessado julho 26, 2024. https://revistas.unal.edu.co/index.php/formayfuncion/article/view/80817.

Vancouver

1.
Gomes DM. Postpositions in Munduruku (Tupi): Formal and Functional Features. Forma. func. [Internet]. 1º de julho de 2019 [citado 26º de julho de 2024];32(2):109-50. Disponível em: https://revistas.unal.edu.co/index.php/formayfuncion/article/view/80817

Baixar Citação

CrossRef Cited-by

CrossRef citations1

1. Arthur Britta Scandelari, Dioney Moreira Gomes. (2023). Protocolo de pesquisa sobre sintagmas adposicionais. LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, 23, p.e023010. https://doi.org/10.20396/liames.v23i00.8671346.

Dimensions

PlumX

Acessos à página de resumo

387

Downloads

Não há dados estatísticos.