Aceleração tecnológica e inteligência artificial. Até onde podemos mudar?

Technological acceleration and artificial intelligence. How much could we change?

¿Cuán rápido nos estamos moviendo en el siglo xxi? ¿qué tan rápido nos movimos en el pasado? ¿cómo podemos captar con alguna objetividad la aceleración tecnológica que, por supuesto, termina impactando cada dimensión de la vida social? ¿hasta dónde podemos proyectar con fundamentos razonables el desarrollo de la inteligencia artificial impulsada por la aceleración tecnológica? En este trabajo ensayaremos algunas respuestas a estas preguntas apoyándonos en la reflexión de tres reconocidos especialistas como Nick Bostrom, Max Tegmark y Ray Kurzweil, quienes provienen de campos disciplinarios diversos como la filosofía, la física y el futurismo. Es cierto, todos parece que sentimos esa aceleración de la vida en paralelo con la velocidad de la tecnología, pero ¿cuán rápido vamos? ¿cómo podemos compararnos con el pasado? ¿cuándo empieza ese vértigo? y, más interesante aún, ¿hasta dónde puede llegar esa aceleración? Para responder estas preguntas seguimos el método tradicional, dialogamos con expertos que han hecho de ellas su objeto de estudio. Es por eso por lo que en este trabajo construimos un análisis interdisciplinario con un físico, un filósofo y un inventor, tres reconocidos pensadores que expanden los horizontes convencionales y nos ayudan a intuir ese futuro singular en ciernes, tan impredecible en sus formas y figuras concretas, como predecible en su proyección por las tendencias de la aceleración tecnológica. Piense el lector que el dispositivo móvil ahora en su bolsillo para comunicarse tiene un millón de veces más memoria y es cien mil veces más rápido que la computadora que nos puso en la luna. Y esta es la tendencia de la exponencialidad de la evolución de las tecnologías de la información, que se duplican en capacidad cada un año y ocho meses desde hace un siglo. ¿Qué tecnología llevarán sus hijos en los bolsillos, o más bien implantada en sus cuerpos, dentro de cincuenta años?

How fast are we moving in the 21st century? How fast did we move in the past? How can we capture with some objectivity the technological acceleration that, of course, ends up impacting every dimension of social life? How far can we reasonably project the development of artificial intelligence driven by technological acceleration? In this work we will test some answers to these questions based on the reflection of three renowned specialists such as Nick Bostrom, Max Tegmark, and Ray Kurzweil, who come from diverse disciplinary fields as philosophy, physics, and futurism. It is true, we all seem to feel that acceleration of life in parallel with the speed of technology, but how fast are we going? how can we compare with the past? when does that vertigo start? And, more interestingly, how far can that acceleration go? To answer these questions we follow the traditional method, we talk with experts who have made them their object of study. That is why in this work we build an interdisciplinary analysis with a physicist, a philosopher, and an inventor, three renowned thinkers who expand the conventional horizons and help us to intuit that singular future in the making, as unpredictable in its forms and concrete figures, as predictable in its projection by the trends of technological acceleration. Let the reader think that the mobile device now in your pocket to communicate has a million times more memory and is a hundred thousand times faster than the computer that put us on the moon. And this is the trend of the exponentiality of the evolution of information technologies, that has doubled in capacity every year and eight months for a century. What technology will your children carry in their pockets, or rather implanted in their bodies, in fifty years?

Quão rápido estamos nos movendo no século 21? Quão rápido nos movemos no passado? Como capturar com alguma objetividade a aceleração tecnológica que, claro, acaba impactando todas as dimensões da vida social? Até onde podemos projetar razoavelmente o desenvolvimento da inteligência artificial impulsionado pela aceleração tecnológica? Neste trabalho iremos testar algumas respostas a estas questões com base na reflexão de três especialistas de renome como Nick Bostrom, Max Tegmark e Ray Kurzweil, oriundos de diversas áreas disciplinares como a filosofia, a física e o futurismo. É verdade, todos nós parecemos sentir essa aceleração da vida em paralelo com a velocidade da tecnologia, mas quão rápido estamos indo? como podemos comparar com o passado? quando começa essa vertigem? E, mais interessante, até onde essa aceleração pode ir? Para responder a essas perguntas seguimos o método tradicional, conversamos com especialistas que fizeram deles seu objeto de estudo. É por isso que neste trabalho construímos uma análise interdisciplinar com um físico, um filósofo e um inventor, três pensadores renomados que ampliam os horizontes convencionais e nos ajudam a intuir esse futuro singular em construção, tão imprevisível em suas formas e figuras concretas, como previsível em sua projeção pelas tendências de aceleração tecnológica. Deixe o leitor pensar que o dispositivo móvel agora em seu bolso para se comunicar tem um milhão de vezes mais memória e é cem mil vezes mais rápido que o computador que nos colocou na lua. E esta é a tendência da exponencialidade da evolução das tecnologias de informação, que duplicaram de capacidade a cada um ano e oito meses durante um século. Que tecnologia seus filhos levarão no bolso, ou melhor, implantada em seus corpos, daqui a cinqüenta anos?