Renovación urbana y desterritorialización. Análisis del Plan Parcial Estación Central Bogotá

Urban renewal and deterritorialization. Analysis of Partial Plan for Urban Renewal Bogotá Central Station

El deterioro físico, económico y social del centro de las ciudades, consecuencia de la dinámica urbana y de la poca inversión, aunado a procesos invasivos de densificación que buscan configurar ciudades compactas y competitivas desde la globalización, encuentran en la Renovación Urbana (RU) una herramienta pertinente para su mitigación. La RU desplaza a los residentes habituales del lugar a intervenir ‘segregación urbana’, y a través de cambios en la norma de uso del suelo y cambios físicos en el paisaje urbano, sin importar que los residentes citados se mantengan o retornen al sitio después de intervenido. Mediante variables cuantitativas y cualitativas, se analizó si la segregación socioespacial y la desterritorialización son consecuencias de la RU, teniendo como referencia el Plan Parcial de Renovación Urbana Estación Central Bogotá (PPRUEC), el periodo de estudio comprende desde el 2008 (adquisición predial) hasta mediados de 2015 (implementación de las obras de Transmilenio e inicio de desarrollos inmobiliarios). La caracterización y análisis de variables como ocupación del suelo, densificación poblacional, tenencia de la tierra, valor del suelo, morfología urbana, complejidad urbana y cohesión social permitieron obtener indicadores de ocupación e intensidad en consumo del uso del suelo, gentrificación, líneas de fuga y de segregación socioespacial que posibilitaron evidenciar un incremento en la densidad poblacional y en el valor del suelo, además de una baja densidad de la vivienda y fraccionamiento social, configurando en dicho espacio una palpable segregación socioespacial y aportando importantes elementos que contribuyen a dar respuesta al problema de investigación del estudio.

The physical, economic and social deterioration of the cities’ downtown, as a consequence of the urban dynamics and the little investment, combined with invasive processes of densification that seek to configure compact and competitive cities from the globalization, find in the Urban Renewal (UR) a relevant tool for its mitigation. The UR displaces the habitual residents of the place to intervene ‘urban segregation,’ and through changes in the norm of land use and physical changes in the urban landscape, regardless of whether the residents mentioned above stay or return to the site after being intervened. Through quantitative and qualitative variables, it was analyzed whether socio-spatial segregation and deterritorialization are consequences of the UR, taking as reference the Partial Plan of Urban Renewal Central Station Bogotá (PPURCS), the period of study includes from 2008 (property acquisition) until mid-2015 (implementation of the construction of Transmilenio and start of real estate developments). The characterization and analysis of variables such as land occupation, population densification, land tenure, soil value, urban morphology, urban complexity and social cohesion allowed obtaining indicators of occupation and intensity in land use, gentrification, vanishing lines and socio-spatial segregation that made it possible to show an increase in population density and in the value of land, as well as a low density of housing and social division, configuring in this space a palpable socio-spatial segregation and contributing important elements that contribute to respond to study research problem.

A deterioração física, económica e social do centro das cidades, resultantes da dinâmica urbana e do pouco investimento, juntamente com processos invasivos de densificação que procuram a criação de cidades compactas e competitivas a partir da globalização, encontram na Renovação Urbana (RU) uma ferramenta relevante para sua mitigação. A RU desloca aos residentes habituais do lugar a intervier “segregação urbana”, e através de mudanças na norma de uso da terra e mudanças físicas na paisagem urbana, independentemente de os moradores acima mencionados se manterem ou retornarem ao local após de serem intervencionados. Através de variáveis quantitativas e qualitativas, foi analisado se a segregação sócio-espacial e a desterritorialização são consequências da RU, tendo como referência o Plano Parcial de Renovação Urbana Estação Central Bogotá (PPRUEC), o período de estudo que compreende a partir de 2008 (aquisição de propriedade) até meados de 2015 (implantação das obras de Transmilenio e início de empreendimentos imobiliários). A caracterização e análise de variáveis como o uso da terra, adensamento populacional, a posse da terra, o valor da terra, a morfologia urbana, a complexidade urbana e a coesão social permitiram a obtenção de indicadores de ocupação e de intensidade no consumo do uso da terra, gentrificação, linhas de fuga e de segregação sócio-espacial que possibilitaram evidenciar um aumento na densidade populacional e no valor da terra, além de uma baixa densidade habitacional e fracionamento social, estabelecendo no referido espaço uma palpável segregação sócio-espacial e fornecendo elementos importantes que contribuem para dar resposta ao problema de pesquisa desse estudo.

Pedro Enrique Palacios Roberto. Magíster en Geografía de la Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia. Profesional especializado del Instituto Geográfico Agustín Codazzi, IGAC. Colombia, Bogotá, Correo electrónico: penparo@gmail.com, https://orcid.org/0000-0002-2406-2930

Recibido: Octubre 2, 2017.Aprobado: Octubre 29, 2018.Publicado: Diciembre 17, 2018.

Resumen

Palabras  clave:  geografía,  instrumentos  de  ordenación  territorial,  planificación urbana, transformación del territorio, usos del suelo.

Abstract

The physical, economic and social deterioration of the cities’ downtown, as a consequence of the urban dynamics and the little investment, combined  with  invasive  processes  of  densification  that seek to configure compact and competitive cities  from  the  globalization,  find  in  the  Urban  Renewal  (UR)  a  relevant  tool  for  its  mitigation.  The UR displaces  the  habitual  residents  of  the  place   to   intervene   ‘urban   segregation,’   and   through  changes  in  the  norm  of  land  use  and  physical changes in the urban landscape, regard-less of whether the residents mentioned above stay or return to the site after being intervened. Through  quantitative  and  qualitative  variables,  it  was  analyzed  whether  socio-spatial  segregation  and  deterritorialization  are  consequences  of the UR, taking as reference the Partial Plan of Urban Renewal Central Station Bogotá (PPRCS), the period of study includes from 2008 (property  acquisition)  until  mid-2015  (implementation  of the construction of Transmilenio and start of real estate developments). The characterization and  analysis  of  variables  such  as  land  occupation,  population  densification,  land  tenure,  soil  value, urban morphology, urban complexity and social  cohesion  allowed  obtaining  indicators  of  occupation and intensity in land use, gentrification,  vanishing  lines  and  socio-spatial  segregation  that  made  it  possible  to  show  an  increase  in  population  density  and  in  the  value  of  land,  as  well  as  a  low  density  of  housing  and  social  division,  configuring  in  this  space  a  palpable  socio-spatial  segregation  and  contributing  important  elements  that  contribute  to  respond  to  study research problem.

Keywords: geography,  land  use  planning  instruments,  urban  planning,  land  transformation,  land  use.

Renovação urbana e desterritorialização. Análise de Plano Parcial de Renovação Urbana Estação Central Bogotá

Resumo

A deterioração física, económica e social do centro das cidades, resultantes da dinâmica urbana e do pouco investimento, juntamente com processos  invasivos  de  densificação  que  procuram  a criação de cidades compactas e competitivas a partir da globalização, encontram na Renovação Urbana (RU) uma ferramenta relevante para sua mitigação. A RU desloca aos residentes habituais do lugar a intervier “segregação urbana”, e através  de  mudanças  na  norma  de  uso  da  terra  e  mudanças  físicas  na  paisagem  urbana,  independentemente  de  os  moradores  acima  mencionados  se  manterem  ou  retornarem  ao  local  após  de serem intervencionados. Através de variáveis quantitativas e qualitativas, foi analisado se a segregação  sócio-espacial  e  a  desterritorialização  são  consequências  da RU,  tendo  como  referência o Plano Parcial de Renovação Urbana Estação Central  Bogotá  (PPRUEC),  o  período  de  estudo  que  compreende  a  partir  de  2008  (aquisição  de  propriedade)  até  meados  de  2015  (implantação das obras de Transmilenio e início de empreendimentos imobiliários). A caracterização e análise de variáveis   como o uso da terra, adensamento populacional, a posse da terra, o valor da  terra,  a  morfologia  urbana,  a  complexidade  urbana e a coesão social permitiram a obtenção de indicadores de ocupação e de intensidade no consumo  do  uso  da  terra,  gentrificação,  linhas  de fuga e de segregação sócio-espacial que possibilitaram evidenciar um aumento na densidade populacional  e  no  valor  da  terra,  além  de  uma  baixa  densidade  habitacional  e  fracionamento  social,  estabelecendo  no  referido  espaço  uma  palpável segregação sócio-espacial e fornecendo elementos importantes que contribuem para dar resposta ao problema de pesquisa desse estudo.

Palavras-chave: geografia,instrumentos de orientação  territorial,  planejamento  urbano,  transformação do território, usos da terra.

Introducción

La  revitalización  de  áreas  en  situación  de  deterioro  representa  un  desafío  importante  para  la  planificación  urbana.  Las  ciudades  deben  brindar calidad de vida, seguridad, un ambiente confiable a turistas e inversionistas y garantizar la  cohesión  social,  evitando  la  segregación  socioespacial. El Plan Parcial de Renovación Urbana Estación Central Bogotá (PPRUEC), adoptado por el Decreto 213 (2013) de la Alcaldía Mayor de Bogotá D. C. (figura 1), busca recuperar uno de  los  sectores  envejecidos  y  deteriorados  física,  económica  y  socialmente  en  la  ciudad  en  busca  de  adaptar  el  espacio  a  nuevos  usos  y  actividades  demandadas  de  acuerdo  con  los  instrumentos de planificación como el Plan de Desarrollo  Municipal  (PDM)  y  el  Plan  de  Ordenamiento Territorial (POT), pero ¿se concibe la RU en términos de cohesión social? Al parecer no, teniendo en cuenta que la ejecución de proyectos  en  renovación  urbana  ya  desarrollados  en  Bogotá  han  dejado  al  descubierto  un  problema generado por ellas, que se manifiestan a través  de  segregación  socioespacial,  fracciona-miento y enclaves urbanos, lo cual es necesario revisar y reestructurar pensando en la igualdad socioespacial de los bogotanos, es por ello que el  objetivo  principal  de  esta  investigación  es  analizar  e  identificar  elementos  que  permitan  establecer  si  la  implementación  del PPRUEC contribuye  a  la  desterritorialización  y  a  la  segregación socioespacial.

Figura 1. Localización del Plan Parcial de Renovación Urbana Estación Central Bogotá

Nota: adaptado de “Documento Técnico de Soporte: Plan Parcial de Renovación Urbana “Estación central”, por Empresa de Renovación Urbana de Bogotá, ERU, 2012, [Documento inédito], p. 24. Recuperado el 3 de octubre de 2018, de http://sdp.gov.co/sites/default/files/dts_e_c_20-11-12.pdf

A través del análisis de factores cuantitativos de densificación, valor del suelo, morfología urbana, complejidad urbana y cohesión social, se estudia la dinámica del espacio antes y después de  la  implementación  del  PPRUEC,  y  mediante  factores  cualitativos  se  analizó  la  percepción  de  los  habitantes  implicados  en  su  desarrollo  con el fin de determinar la relación entre RU y territorio  para  comprobar  si  la  estructuración,  implementación  y  ejecución  del  PPRUEC  es  un  factor generador de segregación socioespacial y de desterritorialización urbana.

La  expansión  de  Bogotá  inició  desde  su  centro  hacia  el  barrio  Santa  Fe,  construido en  1940  sobre  una  hacienda  denominada  la  Azotea por inmigrantes y particulares con la asesoría de consultores privados, en el eje de la  avenida  Caracas,  entre  las  actuales  calles  13 y 19. En su auge tuvo como habitantes a la élite bogotana: políticos, poetas, embajadores, médicos,  y  extranjeros  judíos.  Entre  1951  y  1973 la ciudad se masificó pasando de “715.150 a  2.645.993  habitantes”  (DANE,  Censos  1951  y  1973).  El  desplazamiento  de  la  población  rural  a  la  capital  atraída  por  el  desarrollo  y  las  oportunidades  laborales  llevó  a  una  gran  demanda de servicios, comercio y la expansión del  área  edificada,  y  con  la  aparición  de  la  bonanza cafetera estimularon la valorización de terrenos en algunas zonas de la ciudad en especial en el centro, transformando la ciudad en lo que es hoy día.

La superficie total de Bogotá es de 175.000 has,  de  estas  847.55  son  zonas  de RU,  y  403.5  has  están  en  el  centro  (ERU,  2012).  El  PPRUEC comprende 10,7 has, abarca 11 manzanas y 227 predios  de  los  barrios  La  Alameda  y  Santa  Fe,  comprendidos entre la carrera 13 y transversal 17, y de la calle 26 a la calle 24.

La  geografía  social  urbana,  a  partir  de  su  interés por la expresión de las relaciones de la sociedad  y  el  análisis  e  interpretación  de  los  cambios sociales ocurridos en las ciudades, es el marco teórico orientador de esta investigación. Para una mejor contextualización del tema es un referente necesario el momento en el que estudios y análisis sobre el impacto de la segregación espacial, la pobreza, la marginación y la migración se fortalecieron y fueron retomadas académica-mente, lo que sucedió hacia 1970 por geógrafos como Zelinsky (1966), Lefebvre (1970), Harvey (1973),  Berry  (1976),  Castells  (1986),  aspectos  que  fueron  abordados  en  estudios  concretos  referidos a lugares específicos, recuperando así los estudios particulares y regionales y la perspectiva histórica. Las dinámicas de crecimiento de las ciudades latinoamericanas replican dichos fenómenos sociales dentro de su propio contexto.  Santos  (1973)  explica  el  papel  del  enfoque  geográfico en el análisis de la dinámica de dicho fenómeno y propone el estudio desde una nueva geografía  integral  y  comprometida  con  la  sociedad. Respecto a la urbanización y la ciudad, manifiesta que al alterarse la economía simultáneamente se altera la sociedad y del nuevo orden que adquiera la economía por inversión de capital depende como se reordene la ciudad, a lo que el autor llama hacerse otra casa. Hurtado (2011) analizó la RU como una estrategia de recuperación  del  centro  histórico,  su  estudio  de  caso fue el barrio Santa Bárbara Colonial (Nueva Santa Fe). Rojas (2010) trabajó la política de la demolición, RU y hábitat social en Francia y en Colombia, abordando la demolición del hábitat como un aspecto de fuerte valor simbólico y político en sus diferentes dimensiones. La discusión con base en el alcance de la participación  ciudadana  en  los  proyectos  de  RU  que  se  están llevando a cabo en la ciudad de Bogotá es el aporte académico de Corredor (2012), quien identifica diferentes posiciones e intereses por parte  de  los  actores  que  intervienen  en  los  procesos de RU, dentro de los cuales analizó el PPRUEC.  Más  recientemente,  Contreras  (2017)  señala  que  los  gobiernos  locales  realizan  política  partidaria  en  la  que  sus  propios  poderes  políticos diseñan la legislación de la renovación urbana, encaminándola a la apropiación de jugosas rentabilidades por parte de algunos agentes económicos.

Renovación urbana

Las ciudades son territorios dinámicos que se transforman de acuerdo con directrices político-administrativas manifiestas en intervenciones públicas y privadas que buscan atender las necesidades  de  los  benefactores  de  cada  una  de  estas.  Mumford  (1961)  habla  de  la  ciudad  como el órgano más especializado de la transmisión social, recalca que la planificación debe incorporar “la herencia de una región, combinándola  con  la  herencia  cultural  de  unidades  nacionales  más  grandes,  raciales,  religiosas  y  humanas” (p. 47).

El  constante  cambio  de  las  ciudades  y  su  sociedad son características de la transformación urbana que se manifiestan mediante procesos de regeneración y renovación, términos concebidos por autores como Grebler (1965), Copevi (1974), Capel  (1975),  Cervera  (2013),  entre  otros,  con  diversas  perspectivas.  En  1950,  la  Renovación  Urbana (RU) se implementó de forma significativa en Europa, en países como Francia, a través de políticas establecidas por el barón de Haussman en París, las cuales contribuyeron a un cambio político y urbanístico radical de esta ciudad, donde se adelantaron más de 100 proyectos llevando a  la  demolición  de  cerca  de  50.000  viviendas  (Panerai, 2010).

El  término  RU  fue  acuñado  hacia  1950  por  Miles  Calean,  economista  estadounidense,  refiriéndose a la renovación de las edificaciones, equipamientos e infraestructuras envejecidas y deterioradas de la ciudad, con el fin de hacerlas nuevamente funcionales y activas (Capel, 1975). La RU  es  un  fenómeno  complejo  relacionado  con  procesos  de  rehabilitación,  gentrificación,  la invasión-sucesión, el redesarrollo y la demolición-construcción. Por rehabilitación, se conoce el aumento en la calidad de las estructuras hasta un estándar indicado por la administración local o  por  el  mercado  de  la  vivienda  (Richardson,  1971). Smith y Williams (1986) definen la gentrificación como el movimiento de familias con buenos  ingresos  económicos  hacia  sectores  desvalorizados económica y socialmente por el uso  actual,  revirtiendo  estas  zonas  en  declive,  transformándolas físicamente para revalorizarlas y rehabilitarlas conllevando a la expulsión de las familias más pobres. La invasión-sucesión es un término desarrollado por la escuela de Chicago y tiene que ver con la sustitución de la población de una zona, normalmente debido a un proceso de RU (Cervera, 2013). El redesarrollo se entiende como la demolición, reordenación y reconstrucción de un área, y la demolición-construcción:

Es  un  instrumento  de  los  proyectos  de  renovación  urbana  y  es  una  etapa  fundamental  en  éstos.  En  Francia,  en  los  años  50,  se  llamó  renovación  urbana  a  la  acción  que  consistía  en  construir  nuevas  manzanas,  esencialmente  de vivienda,  en  los  terrenos  liberados  por  la  demolición  de  habitaciones  consideradas  como  vetustas  o  inadaptadas.  “Merlin  y  Choay  definen  la  renovación  urbana  como  la  demolición  que precede una construcción nueva de un sector  urbano  ocupado  por  viviendas  y  actividades”. (Como se citó en Rojas, 2010, p. 4

El  Centro  Operacional  de  Vivienda  y  Poblamiento  de  México  (Copevi,  1974)  define  la  renovación urbana así:

Término usualmente identificado con regeneración urbana, denota acciones de sustitución de   antiguas   construcciones   por   modernas,   siendo  esta  la  forma  más  común  que  se  da  a  la regeneración en ciudades de países desarrollados, en las que fuertes inversiones intentan recuperar o captar el alto potencial económico  de  las  áreas  centrales  deterioradas,  para  lo  cual  es  necesario  demoler  y  edificar  in  situ nuevas  construcciones  con  una  mayor  rentabilidad. (p. 51)

Sustentándose en una política de demo-lición que se aplica tanto a las edificaciones como a la infraestructura y afecta a los antiguos residentes y al espacio público, ligando directamente el término de demolición con el  de  RU.  La  misma  relación  es  establecida  por Merlín y Choay (1988) que definen la RU como “demolición, en vista de una construcción nueva, de un sector urbano ocupado por viviendas,  actividades  o  de  manera  mixta  y  otros contradictores del enfoque predominante dado a la renovación urbana” (p. 11). Coing (1966)  también  manifestó  el  fuerte  vínculo  entre renovación y demolición.

La Empresa de Renovación y Desarrollo Urbano de Bogotá (ERU, 2012) define la renovación urbana como el instrumento de planificación que busca la densificación poblacional, la valorización del  suelo,  la  atracción  de  inversión  extranjera  y el incremento de los índices de consumo; es decir, la dinamización económica de la ciudad y la mejora de la calidad de vida de la población en general.

La práctica de la RU ha generado un fuerte desacuerdo desde sectores de la disciplina geo-gráfica  y  el  urbanismo  crítico.  Harvey  (2003), contribuyendo  teórica  y  metodológicamente  en  el  análisis  crítico  del  urbanismo,  señaló  las  coincidencias  y  similaridad   de  Haussmann  en  París y de Robert Moses en Nueva York en relación con la transformación de la ciudad entre los años veinte y sesenta del siglo XX a través de grandes obras, evidenciando relaciones entre el Estado y el capital financiero con el fin de atender  intereses  del  poder  político  de  banqueros  y  de  terratenientes  urbanos  bajo  el  disfraz  de  modernidad. Concluye Harvey que, en el proceso de producción del espacio, la RU es un medio de reproducción capitalista que, mediante cambios urbanos  gestados  y  aprobados  por  el  Estado,  legitima  políticamente  grupos  de  poder  sobre  la sociedad:

La acumulación de capital siempre ha sido una cuestión profundamente geográfica. Sin las posibilidades  inherentes  a  la  expansión  geográfica,  la  reorganización  espacial  y  el  desarrollo  geográfico desigual, hace tiempo que el capitalismo habría dejado de funcionar como sistema político y económico. (Harvey, 2003, p. 38)

Los  procesos  de  RU  en  Colombia  no  son  ajenos  a  los  argumentos  que  plantea  Harvey, más aún si se tiene en cuenta que los intereses del  poder  político,  banqueros,  terratenientes  urbanos  y  constructores  —en  varias  ocasiones  uno mismo— se ven manifiestos en los proyectos de  desarrollo  de  las  ciudades,  ya  que  allí  ellos  encuentran mecanismos ideales para alimentar sus capitales.

En  síntesis,  la  RU  es  una  respuesta  a  los  procesos de obsolescencia física y funcional de algunos sectores urbanos que permite revivirlos económicamente repotenciando el valor de su suelo. Se aplica cuando no es rentable mantener los usos originales de un sector que debido a su localización  y  densidad  poblacional  recibe  las  presiones para demolerlo en busca de una mayor explotación económica del espacio y un mejor y más provechoso uso para el terreno. “La obsolescencia económica está muy determinada por la evolución espacial de la aglomeración urbana y los atributos que ganan los lugares centrales como  resultado  de  la  expansión  de  la  mancha  urbanizada” (Rojas, 2004, p. 9).

Antecedentes de la investigación en RU en Bogotá

El  interés  académico  hacia  el  estudio  de  los  procesos  urbanos  de  RU  se  ha  hecho  presente  en Bogotá. Hurtado (2011) analizó la RU como una  estrategia  de  recuperación  del  centro  histórico,  su  estudio  de  caso  fue  el  barrio  Santa  Bárbara Colonial (Nueva Santa Fe). Rojas (2010) trabajó la política de la demolición, RU y hábitat social en Francia y en Colombia, abordando la  demolición  del  hábitat  como  un  aspecto  de  fuerte  valor  simbólico  y  político  en  sus  diferentes  dimensiones.  La  discusión  con  base  en  el alcance de la participación ciudadana en los proyectos  de  RU  que  se  están  llevando  a  cabo  en la ciudad de Bogotá es el aporte académico de Corredor (2012), quien identifica diferentes posiciones e intereses por parte de los actores que intervienen en los procesos de RU, dentro de  los  cuales  analizó  el  PPRUEC.  Teniendo  en  cuenta  que  los  estudios  mencionados  presen-tan,  desde  diferentes  aristas,  relaciones  entre  los  procesos  de  renovación  urbana  y  la  sociedad  en  el  territorio,  lo  que  es  objeto  también  del presente estudio, a continuación se definen algunos conceptos necesarios e inherentes para el desarrollo del presente trabajo.

El territorio comprende dos versiones, la de Ratzel y de Raffestein; el primero tiene al Estado como referente y definió el territorio como una “parcela de la superficie terrestre apropiada por un grupo humano” Ratzel (1882, p. 10). Raffestein (1993), por su parte, entendió el territorio como un elemento del espacio, como un lugar apropiado por diferentes grupos humanos con diferentes percepciones, con un sinnúmero de límites establecidos por la sociedad, por los individuos jurídicos y por las personas naturales, debido a que se circunscribe a la percepción de cada uno de ellos.

La territorialización se define por acciones y procesos que llevan a establecer una territorialidad a través de lo abstracto, de la percepción y la representación. Según Haesbaert (2005), hay cuatro fines u objetivos de la territorialización: tener abrigo físico y fuentes de recursos, identificarse mediante referentes espaciales, control del  espacio,  construir  redes  de  movimientos  permanentes de desterritorialización y reterritorialización.  La  territorialidad  es  definida  por  Montañez y Delgado (1998) como “el grado de control de una determinada porción de espacio geográfico por una persona, un grupo social, un grupo étnico, una compañía multinacional, o un Estado” (p. 133).

En  el  espacio  confluyen  diversos  tipos  de  poder  que  llevan  a  sucesos  que  repercutirán en  mayor  o  menor  grado  en  cada  uno  de  los  ocupantes  de  un  determinado  lugar  y  de  sus  correspondientes  territorios.  La  presencia  de  varios  territorios  en  un  mismo  espacio  genera  una superposición de estos, que como resultado llevará a conflictos generadores de transformación y de desplazamientos, que implican para algunos la  desterritorialización.  Teniendo  en  cuenta  el  territorio  como  sinónimo  de  apropiación  y  de  subjetivación realizada sobre sí mismo, “el territorio puede ser desterritorializado, abandonado, dejando como consecuencia el rompimiento de vínculos  y  liberándose  de  las  condicionantes  propias del mismo, generando una línea de fuga” (Guattari y Rolnik, 1996, p. 82).

Se entiende, entonces, la desterritorialización como la pérdida de un espacio o lugar sobre el cual  existía  identidad  y  apropiación,  pérdida  inducida,  motivada,  creada  y/o  generada  por  agentes externos que obligaran al movimiento, desplazamiento o desalojo de dicho lugar para que  se  entienda  como  desterritorialización.  Montañez y Delgado (1998) interpretan la desterritorialización como procesos de pérdida del territorio derivados de la dinámica territorial y de los conflictos de poder entre los distintos agentes territoriales.  “Una  empresa  puede  expandir  su  territorio a costa de la desterritorialización total o parcial de otra” (p. 63).

Según Herner (2009), la desterritorialización no puede darse por sí misma, es decir, no sucede cuando se abandona el territorio por voluntad propia. La desterritorialización implica una serie de procesos en los cuales se desplaza a alguien de un lugar, para que este sea territorializado por otro que perdió o cambió también su territorio.

Para Deleuze y Guatari, (1997) la desterritorialización necesariamente está precedida de una reterritorialización que la compensa.

Quienes  migran  de  un  espacio  a  otro  no  pierden la adscripción a su territorio y esto se constituye en el sustento inicial para territorializar un nuevo espacio. Así, los grupos humanos están expuestos  a  cambios  continuos  de  territorio,  bien sea por necesidad, oportunidad, obligación e incluso por deseo propio. La reterritorialización es un movimiento que conduce a la construcción de territorio y por ende de una territorialidad. Deleuze  y  Guattari  (1997)  plantean  que  en  un  primer movimiento se desterritorializa y luego se reterritorializa como resultado de la ocupación de los nuevos habitantes del sector en un proceso creciente de gentrificación.

Metodología

La  investigación  se  realizó  con  base  en  una  metodología  de  tipo  descriptivo,  explicativo  y  aplicada,  con  fundamentos  en  el  análisis  espacial  cuyas  herramientas  permiten  el  análisis  multitemporal  de  la  transformación  espacial  y  los  efectos  sociales  que  allí  se  producen.  Utilizando para el análisis factores cuantitativos y cualitativos para los que se definieron variables que fueron estudiadas con diferentes métodos y  cuyos  resultados  cumplieron  con  los  objetivos específicos de la investigación, a continuación, se describen las fases de la investigación, las  cuales  se  componen  de  variables,  métodos  y resultados.

Análisis de variables cuantitativas

Con  el  fin  de  entender  la  dinámica  del  espacio  antes  y  después  de  la  implementación  del  PPRUEC  en  Bogotá  y  determinar  la  relación  de  estos  procesos  de  renovación  con  fenómenos  de segregación socioespacial, se realizó el análisis de las siguientes variables cuantitativas:

Fase  1.Setrabajaron;  población  y  densificación,  tenencia  de  la  tierra,  valor  del  suelo,  morfología  urbana,  complejidad  urbana  y  cohesión social.

Fase 2. Se determinaron los métodos de captura y se analizó la información, buscando cumplir con  el  objeto  del  estudio  así;  las  variables  de  población y densificación se obtuvieron mediante investigación secundaria y se realizó un análisis de ocupación por área con el fin de obtener la densificación  del  sector  antes  y  después  del  proyecto PPRUEC. Para analizar el valor del suelo se realizó una investigación del mercado inmobiliario en tres momentos diferentes; el primero antes del anuncio del proyecto, el segundo para la fecha en que se adelantó el trabajo de campo de la investigación (primer semestre 2014) y en el  tercer  momento  se  elaboró  una  proyección  de  valores  para  finales  de  2015,  cuando  se  es-timó terminada la primera fase inmobiliaria del proyecto PPRUEC.

Respecto a la morfología urbana se calcularon indicadores de ocupación del suelo para la complejidad urbana e indicadores de equilibrio entre espacio residencial y actividad, adicionalmente se aplicaron índices de Shanon y Duncan-Duncan con el fin de analizar lo relativo a cohesión social,  se  calcularon  indicadores  etarios,  de  escolaridad y vivienda protegida aplicando los mismos índices.

Fase 3.Como resultado de los datos capturados y las variables trabajadas se obtuvo: la densidad poblacional (tabla 1) y la tenencia del suelo, el valor del suelo antes y, después del proyecto, indicadores de ocupación e intensidad en consumo del uso del suelo, gentrificación, líneas de fuga (figura 2), medición de la dinámica social en el sector e indicador de segregación socioespacial, respectivamente.  Estos  resultados  permitieron  establecer las conclusiones respecto a las variables  cuantitativas  y  determinar  fenómenos  de  la  renovación  urbana  que  se  relacionan  con  la  desterritorialización (figura 3).

Tabla 1. Fases de la investigación: variables métodos y resultados

Fase 1		Fase 2	Fase 3	Objetivos
Tipo	Variables	Método	Resultados
Cuantitativas	Población y densificación	Consulta y análisis por área ocupada	Densidad poblacional antes y después del proyecto	Analizar los factores cuantitativos enunciados, para entender la dinámica del espacio antes y después de la implementación del Plan Parcial de Renovación Urbana Estación Central y si se relaciona con los fenómenos de segregación socioespacial.
	Valor del suelo	Consulta e investigación económica	Valor del suelo antes y después del proyecto
	Morfología urbana	Cálculo de indicadores de ocupación del suelo	Índice que ayuda a entender el cambio en la ocupación, el consumo y la intensidad del uso   del suelo
	Complejidad urbana	Cálculo de indicadores de equilibrio entre espacio residencial y la actividad que allí se da y aplicación de los índices de Shanon y Duncan	Indicador de gentrificación, Además, ayuda a medir la dinámica social de un sector
	Cohesión social	Cálculo de indicadores etario, de escolaridad y de vivienda protegida con la aplicación de los índices de Shanon y Duncan	Índice de segregación socio espacial
Cualitativas	Aceptación hacia el proyecto. Apego y apropiación al espacio ocupado. Participación en el proyecto. Reubicación espacial. Incidencia en el modo de vida. Influencia en las relaciones sociales.	Recolección de información mediante encuestas semiestructuradas, y posterior análisis mediante estadística descriptiva y análisis espacial con uso de tablas en Excel, estructuradas para análisis con gráficos multivariables mediante herramientas xlstat y Atlas Ti 6.0. categorizando la información en formato primary docs.	Mapas, gráficos multivariables y gráficas estadísticas codificadas de cruce de variables cuantitativas capturadas en la encuesta.	Reconocer la percepción de los habitantes del sector donde se desarrolla el Plan Parcial de Renovación Urbana Estación Central, como agentes sociales implicados directa e indirectamente en el proyecto, con el fin de determinar la relación entre renovación urbana y territorio.

Nota: elaboración propia.

Factores cualitativos

Se  caracterizaron  dinámicas  sociales  presentes  en el área de trabajo, con el fin de analizarlas a través de la observación del investigador y la percepción de los actores involucrados en el PPRUEC y su proceso de implementación. Se recopilaron, analizaron e interpretaron las variables cualitativas que se describen a continuación.

En  el  sector  intervenido  se  ubicaban  209  familias,  para  estos  análisis  de  percepción  se  contactaron 18 cabezas de familia que habitaban predios directamente implicados en el espacio objeto  de  estudio  y  30  más  que  se  ubican  en  predios colindantes al perímetro del proyecto, lo que equivale al 24  % del total de las familias que habitaban allí.

El rango de edad de los encuestados oscila entre 35 y 80 años, siendo la edad media 59 años. La  permanencia  de  los  habitantes  en  el  sector  variaba desde 4 años, los más recientes hasta 45 años y los más antiguos con una media de 18 años.

Las siguientes fases se desarrollaron con las variables cualitativas:

Fase 1.Selección de variables: “Palacios (2015). Renovación urbana y desterritorialización. Análisis del  Plan  Parcial  Estación  Central  Bogotá  (Tesis  de  maestría)”.  Aceptación  del  proyecto,  apego  y apropiación al espacio ocupado, participación en el proyecto, reubicación espacial, incidencia en el modo de vida, influencia en las relaciones sociales,  información  recopilada  mediante  en-cuestas semiestructuradas.

Fase 2.Los métodos usados fueron; recolección de información mediante encuestas semiestructuradas, análisis con estadística descriptiva, análisis espacial y multivariable con herramientas xlstat, Atlas TI 6.0 con categorización primary docs.

Fase 3.Resultados a través de mapas, gráficos estadísticos y multivariables.

Resultados

Los  siguientes  resultados  se  obtuvieron  mediante la caracterización del proyecto y el análisis de factores cuantitativos y cualitativos.

Caracterización de los habitantes de la zona a intervenir por el PPRUEC

Factores cuantitativos. Estos factores se convirtieron en insumo básico para analizar procesos y dinámicas  antes  y  después  de  la  implementación del PPRUEC. Mediante análisis espacial, se buscó establecer si existe relación entre ellos y fenómenos de segregación socio-espacial.

Densidad  de población. Variabilidad  en  la  densidad poblacional (2000-2010). Se realizó un  análisis  de  la  variación  en  la  densidad  poblacional  del  área  de  estudio  en  los  años  mencionados,  encontrando  poca  variación, lo que indica estabilidad en la ocupación del espacio como una expresión de apropiación, conformidad o apego hacia este territorio por parte de sus habitantes.

Tabla 1. Variación en la densidad de población en un Plan Parcial de Renovación Urbana Estación Central Bogotá (PPRUEC)

Fecha	Densidad poblacional hab/hectárea
2008	45
Fin del Plan Parcial*	327

Nota: *La densidad para el final del Plan Parcial fue estimada y calculada con base en el producto inmobiliario proyectado de acuerdo con lo establecido en el Decreto 213 (2013, p. 2). Adaptado de “Renovación Urbana y Desterritorialización. Análisis del Plan Parcial de Renovación Urbana Estación Central  Bogotá”,  por  Palacios,  (2015),  [Tesis  maestría],  Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia (UPTC).

Se prevé un incremento en la densidad poblacional del área de estudio como resultado del proyecto  de  un  626    %.  El  estándar  europeo  de  densidad poblacional señala densidades mayores a 130 hab/hectárea, como muy altas, suponiendo costos para la población en términos de espacio público y servicios. Se estima que los proyectos de ru que se desarrollarán en los próximos años en el centro de Bogotá llevarán a que posible-mente para el año 2050 la ciudad sea una de las diez  con  más  densidad  poblacional,  teniendo  en  cuenta  que  hoy  día  se  encuentra  entre  las  cincuenta  ciudades  más  densamente  pobladas  (Constanza, 2016). Y que sus áreas de expansión prácticamente se acabaron, adicionando a esto el desplazamiento generado por la violencia que se dio en los últimos años y que aún no ha sido cuantificado con un censo.

El valor del suelo, como variable transversal a los fenómenos de segregación, gentrificación y  desterritorialización  se  estudió  a  partir  del  2000 y con dos escenarios finales, 2010 y 2015, con la intención de identificar la incidencia del proyecto sobre el valor del suelo. El análisis se enfocó en suelos comerciales y residenciales, predominantes en el sector comparando valores del suelo para el año 2000 con los de 2010 y 2015 con base en consultas de avalúos de predios  del  sector  y  estudios  de  valor  del  suelo,  encontrando que durante la década 2000-2010 las localidades de Santa Fe y Los Mártires presentaron un incremento en los valores del suelo de uso residencial y comercial de un 53  % para los mártires, mientras que la localidad de Santa Fe  incrementó  en  un  75    %  el  valor  del  suelo  residencial y en 82  % el comercial.

La valorización del suelo es el mayor logro de  la  RU,  toda  vez  que  recupera  económica-mente  zonas  con  una  ubicación  privilegiada,  pero  altamente  desvalorizadas,  derivando  en  una gran atracción hacia inversionistas de ca-pitales inmobiliarios que buscan altas tasas de rentabilidad  y  administraciones  municipales  que  pretenden  obtener  recursos  e  ingresos  a  través de plusvalías.

Se  calculó  la  plusvalía  e  incrementos  del  valor del suelo generados por la dinámica inmobiliaria, cambio de norma urbanística y anuncio del  proyecto,  encontrando  que  las  dinámicas  económicas  que  se  presentan  y  que  son  promovidas  por  el  PPRUEC  activan  los  diferentes  tipos  de  renta  del  suelo  urbano,  sin  que  ello  favorezca a los propietarios originales, dado que si se compara el valor del suelo con el que los promotores del proyecto se hacen a los predios, es decir el valor por m² de los predios antes de iniciar el proyecto, con el valor por m² en que se vende el suelo luego de ser intervenido, se observan unas altísimas rentabilidades que llegan a los bolsillos de los inversionistas, promotores inmobiliarios  y  a  la  administración  de  turno,  pero nunca se hace partícipe de este plusvalor a los propietarios originales, por el contrario, el incremento del valor del suelo hace imposible a ellos continuar habitando el lugar mediante la adquisición de una solución habitacional de las que desarrolla el proyecto, obligándolos a vender e irse del lugar.

Morfología urbana

Se compararon indicadores de densidad de viviendas,  compacidad  absoluta  y  compacidad  corregida para antes y para el final del proyecto mediante proyecciones obteniendo los resulta-dos que se exponen en la tabla 2.

Tabla 2. Indicadores de morfología urbana en un Plan Parcial de Renovación Urbana Estación Central Bogotá (PPRUEC)

Indicador	Densidad de viviendas (Dviv)			Compacidad absoluta (ca)		Compacidad corregida (cc)
Fórmula	# de viviendas / unidad de superficie (ha)			volumen edificado (m3) / unidad de superficie (m2)		volumen edificado (m3) / espacio público de estancia (m2)
Fecha	No. de viviendas	Unidad de superficie	Resultado	Volumen edificado m3	Resultado	Espacio público de estancia m2	Resultado
2008	264	10,7	24,67	46.631	0,44	2.600	17,94
Fin plan parcial	833	10,7	77,85	247.500	2,31	15.197	16,29

Nota: elaboración propia.

En  relación  con  la  tabla  anterior,  a  continuación se analizan los respectivos indicadores:

·         La Densidad de viviendas (Dviv) aumentará un 315  %, siendo representativo, pero aún bajo, debido a que inmobiliariamente se desarrollarán más inmuebles de uso comercial que de vivienda. El rango de densidad adecuado suele estar entre 250-350 hab/ha.

·         La Compacidad Absoluta (ca)se incrementará un 525  %, resultando un espacio más compacto, con más eficiencia en el consumo del recurso suelo, mejor contacto, intercambio y  comunicación  entre  quienes  ocupan  el  espacio. Es importante manifestar que estas bondades deben darse en un contexto más amplio que el de estudio y deja de ser óptimo si se configura un enclave social motivando la segregación.

·         La Compacidad Corregida (CC)presenta una leve variación mostrando que al aumentar la edificabilidad sin ofrecer más espacio público de estancia se genera presión sobre el espacio público. Según estándares internacionales, la CC óptima debe estar por encima de 50. Para el caso de estudio se nota que no cumplía ni cumplirá con lo deseable.

Complejidad  urbana.  Implica  la  presencia  de  distintos elementos portadores de información (actividades,  asociaciones,  instituciones)  que  establecen  relaciones  múltiples  y  variadas  entre  ellos.  En  los  sistemas  urbanos  se  traduce  en contacto e intercambio, al igual que sucede en los sistemas naturales. Sus indicadores son equilibrio entre espacio residencial y actividad, esta  investigación  analizó  solo  el  primero,  ya  que el segundo siempre se cumple en las zonas centrales de las ciudades.

Equilibrio  entre  actividad  y  residencia  (AR).El equilibrio entre el espacio residencial y la actividad como elemento de la complejidad urbana es un indicador que influye en la autocontención de la movilidad entendida como el escenario en el cual los habitantes de un lugar cuentan con todos los servicios y acceso a todos los elementos necesarios para el buen desarrollo y calidad de vida. La ar presentaba una superficie construida de uso terciario de 104 m2 para el año 2008 y al terminar el plan parcial contará con 55.300 m2, mientras que la cantidad de unidades de vivienda variará de 118 en 2008 a 833 al finalizar el proyecto, lo que indica un crecimiento del 705  % para cuando estén  plenamente  establecidas  las  actividades  socioespaciales  del  proyecto,  teniendo  como  resultado para la actividad residencial un 0,88 en el 2008 contra un 66,39 al finalizar el proyecto.

Se considera equilibrado cuando los resulta-dos son mayores a 15 m2 de uso terciario/vivienda.

Como se puede apreciar, se superará ampliamente el criterio, evidenciando que antes del proyecto se estaba muy por debajo de lo deseable y que mejora considerablemente al finalizar el proyecto sin afectar la cohesión social desde esta variable.

Cohesión social. Mediante tres índices se estudió si el Plan Parcial de Renovación Urbana Estación Central generará segregación socioespacial y afectará la cohesión social del sector.

Tabla 3. Indicadores de cohesión social en un Plan Parcial de Renovación Urbana Estación Central, Bogotá (PPRUEC)

Indicador	Índice de envejecimiento (IE)			Titulados de tercer grado. (Tit)			Vivienda protegida (VPO)
Fórmula	[población › 65 años / población 0-15 años] x 100			[titulados de tercer grado/ población total] x 100			Vivienda protegida / Vivienda total
Fecha	Población › 65 años	Población 0-15 años	Resultado	Titulados	P. total	Resultado	V. Protegida	V. Total	Resultado
2008	35	118	30	13	472	3 %	0	472	0
Fin plan parcial	1328	4650	29	1320	12000	11 %	70	1100	6

Nota: elaboración propia.

Índice de Envejecimiento (IE). El objetivo de este índice es medir el equilibrio de la población de diferentes edades y su cohesión con los grupos de edades diversas a partir del contacto en un mismo espacio  físico,  por  lo  tanto,  analiza  la  relación  entre la población de diferentes edades, evalúa cambios en las demandas sociales que resultan del envejecimiento y propone incrementar y mejorar la cohesión de distintos grupos de edades.

Fórmula de cálculo:

IE ( %) = [población mayor a 65 años / población 0-15 años] x 100

Se interpreta como número de personas mayo-res a 65 años por cada 100 niños.

El cálculo de población por edades para el fin del proyecto se realizó mediante proyecciones de acuerdo con las unidades habitacionales que se construirán en el sector a intervenir. Para ambos períodos de tiempo el resultado es prácticamente igual. Se interpreta como el número de personas mayores por cada 100 niños y el criterio deseable es de 100. Al calcular el índice de segregación:

Se obtiene como resultado un 6  %. El criterio apropiado  que  indica  que  no  hay  segregación  es  aquel  que  al  aplicar  la  fórmula  resulta  por  debajo del 30  %. De acuerdo con lo anterior, este indicador señala que en el sector no se generará segregación etaria.

Titulados de tercer grado (Tit). Relaciona a las personas con estudios de tercer grado (pregrado, maestría y doctorado) y a la población total. Al calcular  el  índice  de  segregación  se  obtienen  resultados  por  debajo  del  6    %,  teniendo  como  criterio  aceptable  un  valor  inferior  al  30    %.  Se puede decir que, aunque los datos de nivel educativo son realmente bajos, no se presenta segregación en razón a esta variable.

Vivienda protegida (VIP-VIS). Evalúa la distribución de vivienda protegida, que es una de las principales causas de la cohesión o segregación social de una ciudad. Se obtuvo como resultado el 8 % para la proyección al final del PPRUEC. El criterio aceptable para este índice está en el >15 %, lo que significa que se presenta segregación  con  referencia  a  la  tipología  de  vivienda  y,  por  ende,  se  relaciona  al  estrato  socioeconómico.

Por  los  factores  analizados,  se  percibe  para el proyecto la presencia de procesos de segregación  socioespacial,  gentrificación  y  desterritorialización, basados en factores eco-nómicos en razón a que el proyecto inmobiliario configurará un enclave en el que la comunidad y sus relaciones sociales no serán vinculantes al entorno. La gentrificación se presentará con el movimiento de familias de buenos ingresos económicos  hacia  este  sector  actualmente  desvalorizado económica y socialmente. Así, la desterritorialización se hará presente debido a la pérdida del espacio físico y social para los habitantes originales por obligatoriedad no por deseo propio y consecuentemente con la posterior ocupación del espacio ya transformado por otro grupo social diferente al que habitaba allí anteriormente.

Factores cualitativos

Fueron  la  herramienta  utilizada  con  el  propósito  de  comprender  los  procesos  y  dinámicas  del  estudio  de  caso  de  acuerdo  con  la  observación  del  investigador  y  la  percepción  de  los  actores  involucrados  en  el  proyecto  y  su  implementación.  Las  variables  capturadas  fue-ron: aceptación y participación en el proyecto, apego al espacio ocupado, reubicación espacial, percepción de la incidencia del proyecto en el modo de vida, y en las relaciones sociales con la intención de encontrar el vínculo entre RU y territorio. A continuación, se presentan los resultados de la entrevista semiestructurada que se realizó.

Para el 61  % de los encuestados les fue difícil desprenderse de su predio, el 75  % de la población no se reubicó en el mismo sector y el 32 % se ubicó en sectores que había ocupado previamente. De quienes afirmaron que no fue fácil dejar el lugar en su mayoría (33  %) se sustentan en que además de su hábitat era su fuente de ingresos y que les fue imposible encontrar un predio en venta o renta cerca al sector en el que pudieran instalar su negocio.

Reubicación espacial

Se indagó sobre la ubicación de la nueva vivienda y se construyó el mapa de líneas de fuga con el  cual  se  aprecia  hacia  qué  sector  o  sectores  se llevó a cabo la reubicación de la población. Como  resultado  se  observa  un  suceso  de  fragmentación  de  la  comunidad  que  ocupaba  el  espacio  debido  a  las  diferentes  direcciones  de  la nueva ubicación, incluso muchos abandona-ron la ciudad. Esta heterogeneidad a la hora de encontrar un nuevo lugar para vivir está representada en especial por factores económicos o el  retorno  a  un  hábitat  antes  conocido.  Entre  otros,  dichos  desplazamientos  se  pueden  observar en la figura 2.

Figura 2. Mapa de líneas de fuga, desplazamiento de quienes ocupaban el espacio donde se desarrolla el Plan Parcial de Renovación Urbana Estación Central Bogotá (PPRUEC)

Nota: elaboración propia.

Percepción en el cambio de modo de vida

El  cambio  en  el  estrato  socioeconómico  generado por la implementación del plan parcial es un factor que impedirá los vínculos de nuevos habitantes  con  el  vecindario  y  que  adicional-mente cambiará la rutina diaria de sus desplazamientos y las relaciones sociales de quienes interactuaban  en  el  sector,  al  menos  esta  es  la  percepción  que  se  obtuvo  de  los  actuales  ocupantes del sector a través de las encuestas semiestructuradas  que  se  realizaron  y  que  se  pueden observar en el documento completo de este estudio.

Análisis  multivariados.  Este  tipo  de  análisis,  además de confirmar la percepción de los cambios sociales generados ya enunciados, contrastó la conformidad con la participación en el proyecto, encontrando un 70  % de inconformidad. Por otro lado, permitió establecer que quienes expresa-ron  conformidad  con  vender  sus  predios  para  el  proyecto  son  propietarios  no  residentes  en  el  lugar,  quienes  estaban  esperando  encontrar  una oportunidad para deshacerse del inmueble que consideraban difícil de vender y subvalorado debido a las condiciones del sector; estos no se sienten desterritorializados, ya que su relación con el predio era netamente económica.

La percepción de los propietarios de predios colindantes en relación con la ejecución del PPRUEC fue positiva en un 47  %, sustentada en expectativas de inversión, organización espacial y revitalización del sector. El restante 53  % basan su negativismo en la afectación a la obligatoriedad de ceder su espacio,  decaimiento  e  inseguridad  del  sector,  mientras se realiza el proyecto, adicionalmente se hizo manifiesta la gentrificación y el rompimiento social  y  estructural  de  su  entorno,  muy  acorde  a lo percibido por los directamente implicados.

Percepción sobre las relaciones sociales por parte de los colindantes. Frente a los cuestionamientos de  si  el  PPRUEC  afectará  las  relaciones  sociales  del  entorno,  un  86    %  manifestó  que  sí,  asegurando que se generará segregación por nuevos estratos sociales.

Con base en el análisis de las variables cualitativas y cuantitativas y de los resultados obtenidos que  vinculan  estas  variables  con  procesos  de  desterritorialización, segregación y gentrificación se construyó la figura 3 como ayuda a la síntesis de este estudio.

Figura 3. Relación de los fenómenos de la renovación urbana con la desterritorialización

Nota: elaboración propia.

La figura 3 relaciona los fenómenos o variables que en el núcleo configuran la desterritorialización de personas, familias y pequeñas comunidades que ocupan los sitios que los gobiernos locales deciden intervenir con los proyectos de renovación urbana. Los  fenómenos  de  segregación  y  gentrificación  son procesos urbanos que se han estudiado por décadas y que contribuyen a la pérdida de territorio, el primero permite analizar la distribución espacial  de  ciertos  grupos  con  características  especiales dentro de la población total y el nivel de desigualdad de dicha distribución y el segundo,

como lo establecieron Smith y Williams (1986), refleja el movimiento de familias con buenos ingresos económicos hacia sectores desvalorizados económica y socialmente en busca de revalorizar y rehabilitar estas zonas, conllevando a la expulsión de  las  familias  más  pobres.  Ambos  fenómenos  confluyen en los centros de las ciudades que son destinados a procesos de renovación urbana.

A  su  vez,  la  segregación  socioespacial  y  la  gentrificación son el resultado de un sinnúmero de variables económicas, sociales y culturales que configuran el territorio, dentro de las cuales se encuentran; el análisis morfológico que se sus-tenta en indicadores de densidad de viviendas, compacidad absoluta y compacidad corregida, la complejidad urbana que implica la presencia de distintos elementos portadores de información (actividades,  asociaciones,  instituciones)  que  establecen relaciones múltiples y variadas entre ellos,  en  los  sistemas  urbanos  esta  calidad  se  traduce en contacto e intercambio, al igual que sucede  en  los  sistemas  naturales.  La  cohesión  social referida a las personas y a las relaciones sociales  en  el  sistema  urbano.  La  mezcla  social  (de  culturas,  edades,  rentas,  profesiones)  tiene  un  efecto  estabilizador  sobre  el  sistema  urbano,  ya  que  supone  un  equilibrio  entre  los  diferentes actores de la ciudad. La Densidad de población entendida como el número promedio de  habitantes  del  área  urbana  enmarcada  por  el proyecto en relación con una unidad de superficie del mismo y los flujos migratorios que señalan los movimientos o desplazamientos de personas y familias como resultado de la segregación  y  la  gentrificación  tras  los  procesos  de  renovación urbana. Con base en lo anterior y lo que representa la figura 3, es posible decir que la desterritorialización es el resultado de múltiples fenómenos que tienen relación directa con las dinámicas  urbanas  y  en  especial  con  procesos  de  renovación  urbana  pensados  más  desde  lo  económico que de lo social.

Conclusiones

Los  factores  cuantitativos  relacionados  con  el  valor  del  suelo  y  la  cohesión  social  permitieron vincular el PPRUEC con fenómenos de segregación socioespacial, en concordancia con las posiciones contradictorias a la demolición como herramienta de renovación urbana expresadas por varios geógrafos urbanos. Con base en el aumento considerable de la densidad por ocupación del espacio sin intervenir las redes de servicios públicos, vías ni espacio público se está conduciendo al centro de Bogotá a un estado caótico urbano y de movilidad más grave que el actual.

El incremento en el valor del suelo debido a su intervención es un mecanismo que promueve la segregación urbana en la zona donde se desarrolla el proyecto, teniendo en cuenta que los nuevos valores del suelo impiden a los ocupantes hacerse a un nuevo producto inmobiliario para continuar en el sector y generan la percepción de obligatoriedad de vender sus predios para dar paso al nuevo proyecto.

La renta del suelo urbano es el factor motivador de la intervención urbana, debido a que la  renta  absoluta  (monto  mínimo  de  renta  de  un  terreno  urbano)  es  la  única  presente  en  el  estado en que se encuentra el sector antes de la intervención, y posterior al proyecto se activan todos los tipos de renta del suelo urbano (rentas  diferenciales  I  y  II,  rentas  diferenciales  de  comercio,  renta  de  monopolio  de  segregación  y  renta  diferencial  de  vivienda).  Estas  rentas  captadas  por  los  inversionistas  y  promotores  del  proyecto,  convirtiéndose  en  un  factor  de  segregación socioespacial debido a que quienes ocupaban el lugar no serán partícipes de estas y el territorio será ocupado por un nuevo grupo social  cuya  capacidad  económica  sí  le  permita  soportar dichas rentas.

Con referencia a los factores cualitativos, se determinó que la relación entre RU y territorio permite percibir procesos de segregación y desterritorialización manifiesta a través de acciones como la demolición, que no es solo un evento físico,  sino  que  también  implica  la  fractura  de  la  estructura  social,  espacial  y  económica  y  comercial propia del espacio geográfico que se va a transformar, deteriorando radicalmente el territorio individual y las relaciones sociales de barriada que son muy comunes en este tipo de sectores, constituyendo los elementos necesarios para  que  los  afectados  se  sientan  desplazados  por los poderes públicos de la ciudad, sin encontrar ningún beneficio generado por el proyecto propiamente  para  ellos.  Adicionalmente,  sería  adecuado reevaluar la renovación urbana como instrumento  de  gestión  de  suelo,  con  miras  a  utilizarlo de una manera más equilibrada, minimizando  el  desplazamiento  social,  y  buscando  herramientas que ayuden a mantener a la mayoría de los ocupantes en el mismo sector a intervenir.

No se puede obviar que la renovación urbana es el resultado de la tensión y confrontación de múltiples intereses y agendas excluyentes, razón por la que quizás no ha permitido enmarcarla en lineamientos que para la mayoría de los habitantes reflejen equidad social.

La presente investigación confirma la hipótesis que establece que la estructuración, implementación, y ejecución de la Renovación Urbana está configurada al servicio de intereses económicos particulares, privilegiando a empresarios por en-cima de los intereses colectivos concertados por los actores sociales con realidades económicas, culturales y políticas heterogéneas, debido a que el eje central de la renovación urbana se sustenta en la recuperación del centro llevándolo a una modernidad que incrementa drásticamente los valores del suelo generando utilidades económicas a los inversionistas inmobiliarios sin que ellos retribuyan a la comunidad mediante el mejora-miento de los servicios públicos, la movilidad y los espacios públicos, entre otros. Lo anterior, direccionando  el  centro  de  la  ciudad  hacia  un  mayor  caos  de  densidad  del  que  actualmente  sufre  y  obligando  a  quienes  ocupaban  dicho  espacio a dejarlo definidamente, desplazándolos a sectores que les es posible según sus ingresos y dinero obtenido por la venta de los predios.

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