Publicado

2018-05-01

Identificación y cuantificación de los procesos de cambio de las coberturas sobre el territorio de la cuenca alta del río Bogotá, entre 1977 y 2015

Identification and quantification of the processes of change of coverage on the territory of the upper basin of the Bogotá River, between 1977 and 2015

Identificação e quantificação dos processos de mudança das coberturas sob o território da bacia alta do rio Bogotá, entre 1977 e 2015

DOI:

https://doi.org/10.15446/cep.v5n2.68552

Palabras clave:

cuencas hidrográficas, deforestación, paisaje, planificación regional, vegetación (es)
bacias hidrográficas, desmatamento, paisagem, planejamento regional, vegetação (pt)
river basins, deforestation, landscape, regional planning, vegetation (en)

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Autores/as

La cuenca alta del río Bogotá es considerada un área estratégica del país por la vocación agrícola de sus suelos, al igual que por su alta calidad paisajística y red hidrográfica que se sustenta en ecosistemas naturales particulares, entre ellos los páramos, bosques andinos y humedales. Sin embargo, últimamente la calidad del paisaje se ha visto afectada y las coberturas, tradicionalmente agrícolas y de vegetación natural, han sido sustituidas por otras de tipo industrial, comercial y habitacional, lo cual amerita ser cuantificado en un periodo de tiempo específico, en contexto con la normatividad actual. El presente estudio realizó la identificación y cuantificación de cambios en las coberturas sobre dicho territorio, entre 1977 y 2015, igualmente se calcularon tasas de cambio, deforestación y pérdida de coberturas vegetales naturales. Los resultados evidencian que en este periodo el 70,54 % del territorio se ha trasformado, el 1,93 % fue alterado, el 0,53 % está en degradación y el 26,72 % presenta aún conservación de áreas naturales. Por otra parte, las coberturas de bosques naturales disminuyeron cerca de 38.681,39 ha. La deforestación total anual promedio en un periodo de 38 años fue de 1.017,93 ha/año para el bosque nativo. La tasa de deforestación de bosque nativo es de -1,54 %. La tasa de pérdida de páramo es de -0,16 %, la de los matorrales es de - 3,03 % y la de la vegetación subxerófita es de -1,56 %.

The Upper Basin of the Bogotá River is considered a strategic area of the country for the agricultural vocation of its soils, as well as for its high landscape quality and hydrographic network that is sustained by particular natural ecosystems, among them the paramos, Andean forests, and wetlands. However, lately the quality of the landscape has been affected and the coverings, traditionally agricultural and natural vegetation, have been replaced by others of industrial, commercial and housing, which deserves to be quantified in a specific period, in context with the current regulations. The present study carried out the identification and quantification of changes in the coverage of said territory, between 1977 and 2015, likewise calculating exchange rates, deforestation and loss of natural vegetation cover. The results show that in this period 70.54 % of the territory has been transformed, 1.93 % was altered, 0.53 % is in degradation and 26.72 % still has conservation of natural areas. On the other hand, coverage of natural forests decreased close to 38,681.39 ha. The average annual total deforestation in 38 years was 1,017.93 ha/year for the native forest. The native forest deforestation rate is -1.54 %. The rate of páramo loss is -0.16 %, that of the bushes is -3.03 % and that of the sub-xerophytic vegetation is -1.56 %.
A Bacia Alta do rio Bogotá é considerada uma área estratégica do país pela vocação agrícola de seus solos, do mesmo que por sua alta qualidade paisagística e rede hidrográfica que se baseia em determinados ecossistemas naturais, incluindo os páramos, florestas de montanha e zonas húmidas. No entanto, ultimamente a qualidade da paisagem tem sido afetada e as coberturas, tradicionalmente agrícolas e de vegetação natural, tem sido substituídos por outras de tipo industrial, comercial e residencial, o que merece ser quantificado em um período de tempo específico, no contexto com os regulamentos atuais. Este estudo realizou a identificação e quantificação de alterações nas coberturas sobre dito território, entre 1977 e 2015, do mesmo foram calculadas as taxas de câmbio, desmatamento e perda de cobertura vegetal natural. Os resultados mostram que neste período a 70,54 % da área foi-se transformando, o 1,93 % foi alterada, 0,53 % está em degradação é o 26,72 % ainda apresenta conservação de áreas naturais. Além disso, as coberturas de florestas naturais diminuíram perto de 38.681.39 ha. O desmatamento total anual média durante um período de 38 anos foi de 1.017,93 ha/ano para a floresta nativa. A taxa de desmatamento de floresta nativa é de -1,54 %. A taxa de perda de páramo é de -0.16 %, a do mato é de - 3,03 % e a da vegetação subxerófita é de -1,56 %.

 

Identificación y cuantificación de los procesos de cambio de las coberturas sobre el territorio de la cuenca alta del río Bogotá, entre 1977 y 2015

 

Sandra Pilar Cortés Sánchez. Máster en Planificación Territorial y Gestión Ambiental de la Universidad de Barcelona, España. Consultora independiente. Colombia. Bogotá. Correo electrónico: sanpicor@yahoo.com, https://orcid.org/0000-0002-7697-0068

Recibido: octubre 28, 2017 Aprobado: noviembre 11, 2018.Publicado: diciembre 17, 2018

 

Resumen

La cuenca alta del río Bogotá es considerada un área estratégica del país por  la  vocación  agrícola  de  sus  suelos,  al  igual  que  por  su alta calidad paisajística y red hidrográfica que se sustenta en ecosistemas naturales particulares, entre ellos los páramos, bosques andinos y humedales. Sin embargo, últimamente la calidad del paisaje se ha visto afectada y las coberturas, tradicionalmente agrícolas y de vegetación natural, han sido sustituidas por otras de tipo industrial,  comercial  y habitacional,  lo  cual amerita  ser  cuantificado en un periodo de tiempo específico, en contexto con la  normatividad  actual.  El presente estudio realizó  la  identificación  y  cuantificación  de  cambios  en  las  coberturas  sobre  dicho  territorio, entre 1977 y 2015, igualmente se calcularon tasas de cambio,  deforestación  y  pérdida  de  coberturas  vegetales  naturales.  Los resultados  evidencian  que  en  este  periodo  el  70,54    %  del territorio se ha trasformado, el 1,93  % fue alterado, el 0,53  % está  en  degradación  y  el  26,72    %  presenta  aún  conservación  de  áreas  naturales.  Por  otra  parte,  las  coberturas  de  bosques  naturales disminuyeron cerca de 38.681,39 ha. La deforestación total anual promedio en un periodo de 38 años fue de 1.017,93 ha/año para el bosque nativo. La tasa de deforestación de bosque nativo es de -1,54  %. La tasa de pérdida de páramo es de -0,16  %, la de los matorrales es de - 3,03  % y la de la vegetación subxerófita es de  -1,56  %.

Palabras clave: cuencas hidrográficas, deforestación, paisaje, planificación regional, vegetación.

 

Identification and quantification of the processes of change of coverage on the territory of the upper basin of the Bogotá River, between 1977 and 2015

 

Abstract

The  Upper  Basin  of  the  Bogotá  River  is  considered  a  strategic  area  of      the  country  for  the  agricultural vocation of its soils, as well as for its  high  landscape  quality  and  hydrographic  network that is sustained by particular natural ecosystems, among them the paramos, Andean forests, and wetlands. However, lately the quality of the landscape has been affected and the coverings,  traditionally  agricultural  and  natural  vegetation,  have  been  replaced  by  others  of  industrial,  commercial  and  housing,  which  deserves  to  be  quantified  in  a  specific  period,  in  context  with  the  current  regulations.  The  present  study  carried  out  the  identification  and  quantification  of  changes  in  the  coverage  of  said  territory,  between  1977  and  2015,  likewise  calculating  exchange  rates,  deforestation  and  loss  of  natural  vegetation  cover.  The  results show that in this period 70.54 % of the territory  has  been  transformed,  1.93  %  was  altered, 0.53 % is in degradation and 26.72 % still has conservation of natural areas. On the other hand,  coverage  of  natural  forests  decreased  close to 38,681.39 ha. The average annual total deforestation in 38 years was 1,017.93 ha/year for the native forest. The native forest deforestation rate is -1.54 %. The rate of paramo loss is -0.16 %, that of the bushes is -3.03 % and that of the sub-xerophytic vegetation is -1.56 %.

Keywords: river basins,  deforestation,  landscape,  regional planning, vegetation.

 

Identificação e quantificação dos processos de mudança das coberturas sob o território da bacia alta do rio Bogotá, entre 1977 e 2015

 

Resumo

A  Bacia  Alta  do  rio  Bogotá  é  considerada  uma  área  estratégica  do  país  pela  vocação  agrícola  de seus solos, do mesmo que por sua alta qualidade  paisagística  e  rede  hidrográfica  que  se  baseia em determinados ecossistemas naturais, incluindo  os  paramos,  florestas  de  montanha  e  zonas  húmidas.  No  entanto,  ultimamente  a  qualidade  da  paisagem  tem  sido  afetada  e  as  coberturas,   tradicionalmente   agrícolas   e   de   vegetação  natural,  tem  sido  substituídos  por  outras  de  tipo  industrial,  comercial  e  residencial, o que merece ser quantificado em um período  de  tempo  específico,  no  contexto  com  os regulamentos atuais. Este estudo realizou a identificação e quantificação de alterações nas coberturas  sobre  dito  território,  entre  1977  e  2015,  do  mesmo  foram  calculadas  as  taxas  de  câmbio,  desmatamento  e  perda  de  cobertura  vegetal  natural.  Os  resultados  mostram  que  neste  período  a  70,54  %  da  área  foi-se  transformando, o 1,93 % foi alterada, 0,53 % está em degradação é o 26,72 % ainda apresenta conservação  de  áreas  naturais.  Além  disso,  as  coberturas  de  florestas  naturais  diminuíram  perto  de  38.681.39  ha.  O  desmatamento  total  anual  média  durante  um  período  de  38  anos  foi  de  1.017,93 ha/ano para a floresta nativa. A taxa de desmatamento  de  floresta  nativa  é  de  -1,54  %.  A  taxa  de  perda  de  páramo  é  de  -0.16  %,  a  do  mato é de - 3,03 % e a da vegetação subxerófita é de -1,56 %.

Palavras-chave: bacias   hidrográficas,   desmatamento,  paisagem,  planejamento  regional,  vegetação.

 

Introducción

 

El estudio de cambio de uso del suelo y coberturas  sobre  el  territorio  es  fundamental  para  identificar  procesos  de  deforestación,  degradación,  pérdida  de  la  biodiversidad,  e  incluso  entender cambios climáticos locales, regionales y globales que pueden afectar el funcionamiento  de  aspectos  claves  de  la  tierra  como  sistema  (Lambin  et  al.,  2001,  p.  262).  Igualmente  importante  es  identificar  los  focos  de  cambio  y  la  dirección  de  estos  procesos  (Velázquez  et  al., 2002, p. 34), los cuales son el resultado de una secuencia de situaciones biofísicas y socia-les  que  explican  la  heterogeneidad  del  paisaje  (Zonneveld,  1995;  Bastian,  2001).  El  uso  del  suelo  tipificado  como  la  interacción  entre  el  hombre y su ambiente biofísico (Forman, 1995) implica  la  transformación  de  las  condiciones  naturales (Forman y Godron, 1986), lo cual va-ría de acuerdo con el lapso analizado. En consecuencia, los estudios multitemporales permiten aproximarse a la medición de las tasas de cambio  en  espacios  definidos,  lo  cual  intermedia  entre  los  campos  de  la  geografía,  la  historia,  la  ecología  y  la  planeación  ambiental  (Etter  y  Van Wyngaarden, 2000; Velázquez et al., 2002; Etter,  McAlpine,  Wilson,  Phinn  y  Possingham,  2006;  SeaBrook,  McAlpine  y  Fensham,  2006;  Etter,  McAlpine  y  Possingham,  2008),  lo  que  muestra  lo  holístico  de  estos  análisis  tanto  en  su  interpretación  como  en  la  utilidad  de  sus  resultados.  La  interpretación  de  los  cambios  permite a su vez identificar patrones y tendencias en los elementos naturales y antrópicos del paisaje (McIntyre y Hobbs, 1999; Lunt y Spooner, 2005), de esta forma se constituyen en una importante herramienta para planear el manejo de un área.

Con el avance de la tecnología, los estudios multitemporales se convierten cada vez más en un instrumento importante de análisis del territorio. Anteriormente solo se contaba con fotografías aéreas, con lo cual para Colombia se realizaron importantes  aportes  de  análisis  de  cambio  en  el  uso  del  suelo,  como  los  de  Cavelier  y  Etter  (1995), Etter et al. (2000), Etter et al. (2006), Viña y Cavelier (1999) y otros estudios locales como el de Mendoza y Etter (2002). Posteriormente y gracias al avance tecnológico en cuanto a la ciencia espacial, sensores remotos y mejoramiento de la tecnología satelital y la liberación a gratuidad de esta información por instituciones como la U. S. Geological Survey (USGS), actualmente se puede tener acceso a estas herramientas y aprovechar dicha  tecnología  para  abordar  la  planificación  en escalas regionales y nacionales, e igualmente locales cuando los sensores remotos son mucho más finos.

Como antecedentes de estudios regionales de  las  coberturas  sobre  el  territorio,  usos  del  suelo y sus dinámicas en la cuenca alta del río Bogotá están los trabajos de IGAC y Orstom (1984), SENA-CES (1992), Díaz (1993), Van der Hammen (1998), car (2001), car (2006), Cortés (2008a), IAVH (2013) y ONF Andina (2016), así como otros estudios un poco más locales: Alcaldía Mayor de Bogotá  (2004);  Correa  (2008);  Cortés,  Rangel  y  Serrano (2004); Cortés (2008b); Gómez (2009); Acuña (2010); Hernández-Gómez, Rojas-Robles y Sánchez-Calderón (2013); Ríos (2015).

La cuenca objeto de estudio se considera un área estratégica nacional que amerita la conservación de su paisaje, agua, suelos productivos y demás recursos naturales, según lo dispuso en su momento la Ley 99 (1993 art. 61). Sin embargo, en los últimos años dicho territorio hace evidente su cambio en el uso del suelo con la proliferación de zonas industriales, zonas francas, conjuntos residenciales, entre otras superficies duras, en suelos rurales de vocación principalmente agrícola y forestal, lo cual se ha fundamentado en el cambio de la normatividad de uso del suelo y su principal instrumento, los planes de ordenamiento territorial de los 29 municipios que la conforman. Igualmente,  ha  incidido  la  actualización  de  las  normativas que protegían áreas para la conservación de las coberturas naturales y los suelos de  producción  agropecuaria  (Resolución  138,  2014 y Resolución 456, 2014 del Ministerio de Ambiente y Desarrollo Sostenible).

Por  lo  anterior,  este  estudio  tiene  como  objetivos: 1) determinar los procesos de cambio sobre el territorio de las diferentes coberturas en la cuenca alta del río Bogotá, entre los años 1977  y  2015;  2)  analizar  la  tasa  de  cambio  de  las coberturas identificadas en el territorio; y 3) calcular la tasa de deforestación y de pérdida de coberturas naturales.

 

Área de estudio

El área de estudio comprende la cuenca alta del río Bogotá, altiplanicie enclavada en la cordillera Oriental del sistema montañoso de los Andes colombianos, cuyo eje principal es el río Bogotá.  En  la  cuenca  se  asienta  cerca  del  19    %  de  la  población  colombiana  y  se  genera  cerca  del  26  % de la actividad económica del país (Conpes 3320,  2004).  Incluye  un  total  de  veintinueve  municipios y la mayor parte de la capital de la república (figura 1), en un área total aproxima-da de 428.000 hectáreas (ha). Por su ubicación estratégica, el territorio ha sufrido importantes cambios  en  los  usos  del  suelo  con  afectación  profunda sobre sus coberturas vegetales originales (Van der Hammen, 1998; Cortés, 2008a).

Figura 1. Localización de la cuenca alta del río Bogotá

Nota: elaboración propia.

 

Metodología

 

Para el desarrollo de los objetivos del presente estudio se utilizaron imágenes de acceso abierto  producidas  por  (USGS  glovis) MSS  del  año  1977  y  Landsat  ETM 2015  para  la  cuenca  alta  del  río  Bogotá.  Cada  imagen  está  conformada  por  dos  escenas  (856  y  857)  que  permitieron  conformar un mosaico. Se utilizó la imagen de satélite  de  1977  porque  es  la  imagen  más  antigua del área de estudio que se encontró, por lo mismo la calidad del empalme entre las dos escenas y unos patrones de bandas en la zona centro  norte  del  área  (aproximadamente  un  28  % del área total) requirieron un tratamiento adicional,  apoyándose  en  el  uso  de  la  imagen  de  1997  para  su  interpretación  complementaria empleando patrones de silueta, forma, color y  textura  mediante  superposición  con  control  visual  de  coberturas,  donde  se  asumía  que  al  menos  las  coberturas  presentes  en  la  imagen  Landsat  1997  estaban  desde  el  periodo  1977.

Por otra parte, se utilizó el mosaico de la imagen Landsat  2015,  que  correspondía  (de  acuerdo  con el momento de inicio del presente análisis) a la imagen con menor nubosidad y mejor calidad disponible de la fuente ya descrita.

Se  aplicó  a  cada  mosaico  georreferenciado  el corte por límite geográfico de la cuenca controlando la coincidencia en superposición de las imágenes,  donde  se  decidió  realizar  el  análisis  por comparación de los totales de cada tipo de cobertura,  de  tal  manera  que  se  absorbiera  el  error  de  desfases  puntuales.  Previamente  se  definió y homogeneizó una leyenda basada en un  nivel  general  y  uno  detallado  que  permitió  discriminar  unidades  específicas  de  cobertura  para el área de estudio.

Las  imágenes  fueron  procesadas  en  el  software Erdas Imagine ® en cuanto a correcciones geométricas,  transformaciones  radiométricas,  mejoramiento espacial y elaboración de mosaicos. Para realizar la delimitación y análisis cualitativo y cuantitativo de las unidades interpretadas, se utilizó el software Arc/Gis ®.

El  método  de  clasificación  visual  utilizado  permite disminuir errores de enmascaramiento que pueden ser muy grandes en imágenes de baja resolución espacial, como son las de formato MSS y aunque puede entrar la subjetividad del observador esto se compensa con un análisis de todos los  elementos  de  la  imagen  y  el  conocimiento  experto del área de estudio.

La verificación de las coberturas se apoyó en recorridos por tierra y aire, levantamientos de vegetación, datos geográficos y cartográficos, lo que permitió confirmar y corregir las apreciaciones sobre la imagen satelital. La interpretación visual de 2015 al ser corroborada con puntos de muestreo georreferenciados en campo y definidos en tipo de cobertura describe un porcentaje de acierto superior al 90  %.

Los cambios de cobertura se evaluaron por la comparación de la interpretación visual entre el año t1 (1977) y el año t2 (2015), para un periodo de 38 años.

La identificación de los procesos de cambio tiene  en  cuenta  lineamientos  de  categorías  de  cambio en los bosques, según la fao (1996), y de otras coberturas, según Cortés et al. (2004) y Cortés (2008b), con adaptaciones específicas para el tipo de leyenda del presente análisis, donde se aplican las siguientes definiciones:

·         Conservación (C): Tiene lugar cuando las coberturas naturales de un tiempo cero a otro no han sufrido cambios y se mantienen en esta escala de análisis (1:100.000). Para este nivel de aproximación, indica permanencia de una cobertura y no el estado interno del bosque, matorral u otra cobertura natural, tampoco el estado del suelo.

·         Alteración (A): Se presenta cuando la cobertura natural cambia a coberturas seminaturales como plantaciones forestales, o se pasa de coberturas de bosque nativo a matorrales.

·         Degradación (D): Se califica en este proceso a aquellas coberturas sobre el territorio que han eliminado la capa vegetal natural y los suelos  se  encuentran  al  descubierto  o  con  pequeñas  proporciones  de  matorrales  o  herbazales, como es el caso de la explotación minera de canteras o en el caso de la región de vida paramuna la presencia de plantaciones forestales de exóticas. La fao (1996) la define, en cuanto a los cambios en coberturas, como la  disminución  de  densidad  o  aumento  de  perturbación en las clases del bosque.

·         Transformación (T): Proceso que se identifica cuando no quedan vestigios de la cobertura original y queda en su lugar otra que en estructura y en valor paisajístico es totalmente contrastante como es el caso de un bosque que  pasa  a  plantación  de  exóticas,  a  zona  agropecuaria  o  a  centro  urbano.  Cambio  también denominado por la fao (1996) como conversión  referido  al  paso  de  coberturas  cerradas de bosque a coberturas agrícolas.

 

Cálculo de las tasas de cambio

Las  tasas  de  cambio  se  calcularon  de  acuerdo  con la fórmula utilizada por la fao (1996) de amplio uso en este tipo de análisis, especialmente en  escuelas  de  ecología  de  México  (Velázquez  et al., 2002; Hirales et al., 2010; Gutiérrez et al. 2016), que expresa el cambio en porcentaje de la  superficie  al  inicio  de  cada  año  del  periodo analizado,  el  cual  fue  aplicado  a  todas  las  clases de cobertura identificadas sobre el terreno (ecuación 1) y que para las coberturas naturales definió la tasa de deforestación.

Ecuación 1:

δn = (S2/S1) 1/n –1

Donde:

δ    Tasa de cambio

S1   Superficie en la fecha 1

S2   Superficie en la fecha 2

n  .Número de años entre las dos fechas

Para  expresar  en  porcentaje  se  multiplicó  por 100.

 

Cálculo de la deforestación total anual promedio

Corresponde a la deforestación total anual promedio para un periodo determinado (ecuación 2), donde A2 y A1 son las áreas de bosque en la fecha final (t2) e inicial (t1), respectivamente (Puyravaud, 2003).

Ecuación 2:

D=   A1-A2

         t2 – t1

Donde:

D:  Deforestación total anual promedio para un periodo determinado

A1:  Área de bosque inicial (has)

A2:  Área de bosque final (has)

t1: Año inicial

t2: Año final

Los  valores  de  deforestación  obtenidos  para  bosque  nativo  entre  los  años  1977  y  2015  se  analizan  en  conjunto  con  los  valores  de  los  años  intermedios  1997  y  2003  tomados  de  Cortés (2016), que a su vez permiten analizar tendencias de comportamiento de la defores-tación  en  el  área  de  estudio  tomando  valor  promedio, máximos y mínimos de las tasas de deforestación.

 

Resultados, análisis y discusión

 

Para  t1  se  obtuvo  que  las  coberturas  de  tipo  agropecuario  ocupan  el  41,16    %  del  territorio,  seguido por la vegetación boscosa que ocupa el 20,89    %,  los  matorrales  presentan  un  9,2    %  de  ocupación seguidos por la vegetación subxerófita con 7,60  % la vegetación de páramo se presentó  en  un  7,27    %  del  total  del  territorio.  Sin  vegetación  se  identificó  un  10,17    %  (tabla  1  y  figura 2)

Para el año t2, las coberturas de tipo agropecuario ocuparon el 56,26  % del territorio, seguido por la vegetación boscosa que ocupó el 13,21  %, la  vegetación  de  páramo  se  identificó  con  un  6,84  %, los matorrales subxerófitos presentaron un 4,17  %, mientras que los matorrales presentan un 2,85  %. Se evidenció un 14,82  % de superficie sin vegetación (tabla 1 y figura 2)

Como se aprecia en la tabla 1, las coberturas antrópicas desde 1977 han superado a las naturales, sin embargo, entre t1 y t2 han pasado de un 51,87  % a un 72,62  % reflejando en 38 años un aumento de las coberturas antrópicas cercano al 21  %, en detrimento de las coberturas naturales.

Tabla 1. Comparación de las coberturas sobre el territorio de la cuenca alta del río Bogotá, entre los años 1977 y 2015

Tipo general

Clase general

t1: 1977

t2: 2015

Área (ha)

%

Área (ha)

%

Vegetación boscosa

Bosques nativos

86.978,55

20,34

48.297,16

11,28

Bosques plantados de exóticas

2.342,86

0,55

8.256,44

1,93

Vegetación especial zonas altas (páramo)

Vegetación de páramo

31.075,23

7,27

29.263,24

6,84

Vegetación arbustiva

Matorrales

39.354,31

9,20

12.211,03

2,85

Vegetación especial zonas pantanosas

Vegetación acuática

669,46

0,16

669,11

0,16

Vegetación especial zonas secas (subxerófitas)

Vegetación subxerófita

32.475,84

7,60

17.836,86

4,17

Vegetación de tipo agropecuario

Agropecuario

175.988,46

41,16

240.805,75

56,26

Sin vegetación

Sin vegetación

21.266,32

4,97

2.289,51

0,53

Viveros

49,01

0,01

7.600,84

1,78

Urbano

22.167,91

5,18

53.526,54

12,50

Cuerpos de agua

Cuerpos de agua

5.956,.58

1,39

6.087,77

1,42

 

Sombras de nube

---

---

872,92

0,20

Sin información

Nubes

9.260,80

2,17

324,73

0,08

Área total

total

427.585,39

100,00

428.041,89

100,00

Nota: elaboración propia.

 

Figura 2. Mapas resultantes del análisis de coberturas sobre el territorio de la cuenca alta del río Bogotá, entre los años 1977 y 2015

Nota: elaboración propia.

Los viveros, que son grandes coberturas de infraestructuras  plásticas  principalmente  para  producción de flores tipo exportación, aumenta-ron de 0,01  % en 1977 a un 1,78  % en 2015 sobre terrenos de agricultura tradicional, tal vez como respuesta a la depresión económica de este sector a partir de los años ochenta (SENA-CES, 1992) y el auge creciente del comercio internacional de flores colombianas, que según el Environmental Justice  Atlas  (2017)  representa,  en  el  área  de  estudio, el 85  % del total nacional. Los bosques plantados de especies foráneas como Eucalyptus spp, Pinus spp, Acacia spp, Cupressus spp, muestran un incremento progresivo en este periodo, pasando de 0,55  % a 1,93  %.

Las zonas urbanas muestran un claro incremento desde  el  inicio  del  periodo  de  análisis  donde  en  1977  presentan  un  5,18    %  de  cobertura,  lo  cual  pasa a 12,50  % en el 2015, si además sumamos las coberturas que se identificaron como infraestructura o industriales. En total, las áreas sin vegetación que agrupan canteras, desarrollos industriales, urbanos y viveros, principalmente a 2015, ocupan el 14,82  % de la cuenca (tabla 1 y figura 2).

Las coberturas de bosques nativos, matorrales y vegetación subxerófita muestran disminución para un periodo de 38 años. En 1977, los bosques  nativos  ocupaban  20,34    %  y  ya  en  2015  su  cobertura  es  del  11,28    %,  lo  que  indica  una  disminución del 44.5  % de su cobertura original. La vegetación de páramo pasa de 7,27  % en 1977 a  6,84    %.  Los  matorrales  también  presentan  un descenso importante de 9,20  % a 2,85  %. La vegetación subxerófita muestra igualmente una disminución  de  cobertura,  pasando  de  7,60    %  a 4,17  % en 2015 (tabla 1 y figura 2). Este caso es  muy  particular,  dado  que  los  ecosistemas  secos de la cuenca alta del río Bogotá, por sus condiciones  drásticas  de  clima  y  pobreza  en  los  suelos,  son  muy  susceptibles  a  la  erosión, muchos de estos sectores muestran esos efectos con cárcavas profundas en el suelo. Dicha con-dición  ambiental  provocó  que  las  autoridades  ambientales regionales promovieran un plan de reforestación a inicio de los años noventa con especies foráneas de bajas exigencias ambientales y de rápido y permanente crecimiento, como son las  especies  Acacia  decurrens,  Acacia  melanoxylon,  Eucalyptus globulus y varias especies de coníferas, lo que, como se analizó antes, es en parte la razón del incremento en las plantaciones forestales.

 

Procesos de cambio que se definen entre t1 y t2

Los cambios identificados en las coberturas sobre el territorio de las coberturas t1 (año 1977) y  t2  (año  2015)  permiten  definir  procesos  y  evaluar  el  grado  de  transformación  del  entorno  natural,  lo  cual  se  puede  analizar  como:  la  transformación o conversión de las coberturas naturales  de  la  región,  el  cambio  del  paisaje  y  el  tipo  de  apropiación  que  ha  realizado  la  comunidad  sobre  el  territorio,  así  como  las  tendencias que predominan y la dirección de estos cambios. Se observa que las coberturas de tipo forestal  están  siendo  reemplazadas  por  coberturas agrícolas, urbanas, plantaciones productivas, canteras y están en estrecho contacto con matorrales, que por lo general siempre forman parte de su borde.

En la figura 3 se identifican estos procesos en relación con la dirección del cambio de acuerdo con los resultados obtenidos para la cuenca alta del río Bogotá entre el periodo de 1977 y 2015, y se relaciona cada cobertura con los valores de tasa de cambio obtenidos.

Figura 3. Dinámicas de transición entre las diferentes coberturas de la cuenca alta del río Bogotá

Nota:  se  identifican  entre  t1=1977  y  t2=2015.  Siendo  C:  Conservación.  P:  Paramización,  Des:  Desertificación,  R:  Regeneración, A: Alteración, D: Degradación y T: transformación. Elaboración propia.

Visualizando los resultados de t2, se constata  que  se  ha  transformado  en  la  cuenca  alta  del río Bogotá el 70,54  % del territorio, hay un 1,93    %  en  proceso  de  alteración,  el  0,53    %  está    en degradación y solo quedan en conservación el 26,72  % (tabla 2), teniendo en cuenta que en este último no se ha discriminado lo correspondiente a  paramización  (crecimiento  de  vegetación  de  páramo por debajo del nivel altitudinal esperado por causas antrópicas) y desertificación, lo cual  puede  bajar el porcentaje de conservación en cerca de un 7  % (Cortés, 2008b).

Tabla 2. Interpretación general de los procesos de cambio en la cuenca alta del río Bogotá, en un periodo de 38 años

Proceso

Área (ha)

%

Conservación

114.365,16

26,72

Transformación

301.933,13

70,54

Alteración

8.256,44

1,93

Degradación

2.289,51

0,53

Sin información

1.197,65

0,28

Total

428.041,89

100,00

Nota: elaboración propia.

 

Tasas de cambio entre 1977 (t1) y 2015 (t2)

Se analizó el periodo de 38 años y se identificó que las coberturas que mostraron aumento (tasas de cambio positivas) fueron en primer lugar los viveros (14,19  %), lo que representó un aumento de 7.551,83 ha, las plantaciones forestales  de  exóticas  (3,37    %)  con  un  incremento  de  5.913,58 ha, las zonas urbanas (2,26  %) con un incremento de 29.724,04 ha y las coberturas de tipo  agropecuario  (0,83    %)  con  un  aumento  de  64.817,28 ha (tabla 3, figura 2).

Tabla 3. Comparación de las coberturas sobre el territorio de la cuenca alta del río Bogotá, periodo t1-t2.

Clase general

t1-t4

1977-2015

Tasa de cambio

Efecto

Área (ha)

 %

 %

Bosques nativos

38.681,39

9,06

-1,54

Pérdida

Bosques plantados de exóticas

-5.913,58

-1,38

3,37

Ganancia

Vegetación de páramo

1.812,00

0,43

-0,16

Pérdida

Matorrales

27.143,29

6,35

-3,03

Pérdida

Vegetación acuática

0,36

0,00

0,00

Ganancia

Vegetación subxerófita

14.638,99

3,43

-1,56

Pérdida

Pastizales/cultivos/herbazales

-64.817,28

-15,10

0,83

Ganancia

Sin vegetación

18.976,82

4,44

-5,70

Pérdida

Viveros

-7.551,83

-1,76

14,19

Ganancia

Urbana

-29.724,04

-6,94

2,26

Ganancia

Cuerpos de agua

-131,19

-0,03

0,06

Pérdida

Nota: elaboración propia.

Las coberturas naturales  que  más  disminuyeron  fueron,  en  orden  descendente,  los  bosques  nativos,  que  perdieron  38.681,39  ha  (-1,54  %), lo que indica que la deforestación total anual promedio en el periodo de 38 años fue de 1.017,93 ha/año. Los matorrales perdieron 27.143,29 ha (-3,03  %), seguidos por la vegetación subxerófita, que perdió 14.638,99 ha (-1,56  %) y  la  vegetación  de  páramo,  que  perdió  1.812  ha (-0,16  %). Las zonas sin vegetación tuvieron un descenso (-5,70  %) de 18.976,82 ha, ya que se  promovieron  a  plantaciones  de  exóticas  y  urbanización principalmente.

La disminución en la vegetación acuática se debe principalmente a que en la década de los setenta embalses como el del Muña, de reciente construcción,  dejaban  ver  su  lámina  de  agua,  posteriormente  se  cubrieron  de  este  tipo  de  vegetación y para inicios del segundo milenio, debido a la eutrofización, las capas de vegetación acuática fueron limpiadas, con lo cual se observa su disminución reciente.

Respecto a la protección de la Reserva Forestal Protectora Productora de la cuenca alta del río Bogotá, se evidencia que ha carecido de control por  parte  de  las  autoridades  ambientales,  con  lo cual se ha especulado en el valor y en el uso de la tierra, y se observa que pasó de proteger aproximadamente 428.000 ha a proteger 91.396,2 ha (Resolución 138 de 2014 y Resolución 456 de 2014), lo cual sumado a las sustracciones a dicha reserva,  realizadas  entre  2013  y  2014,  implica una reducción del 78,65  % del área original, con tendencia  a  seguir  disminuyendo,  tanto  por  la  inercia de la dinámica de transformación como por  las  sustracciones  que  siguen  curso  ante  la  autoridad ambiental (Cortés, 2016).

En la figura 4 se presentan los valores obtenidos de bosque nativo para 1977 y 2015 analizados en el presente artículo, junto con los valores obtenidos por Cortés (2016) para los años intermedios 1997 y 2003. De acuerdo con los valores obtenidos inicialmente, presentan una tendencia lineal y en el último periodo muestran una baja variación. Por otra parte, estos valores, al ser contrastados con las  tasas  de  deforestación  máximas,  mínimas  y  promedio de los años intermedios (Cortés, 2016), permiten  graficar  tendencias  de  los  diferentes  escenarios de comportamiento de la deforestación en el territorio, si esta siguiera un patrón lineal (figura  4).  Los  valores  tendenciales  promedio    indican que a la tasa actual calculada de deforestación  en  20  años  solo  quedarían  en  la  cuenca  alta 34.331 ha, en un panorama optimista 47.432 ha y en el escenario más pesimista 23.936 ha de bosque nativo (Cortés, 2016 p. 67), para el mismo tiempo, lo cual debe ser tenido en cuenta por las autoridades  ambientales  frente  a  los    permisos  de aprovechamiento forestal, control de tala en bosque nativo, sustracción de áreas protegidas o cambios de uso del suelo en áreas ya decretadas como suelos de protección o restauración ecológica.

Figura 4. Tendencia de la deforestación en bosques nativos del territorio de la cuenca alta del río Bogotá, con una tasa de deforestación de -1.59.

Nota: adaptado de “Patrones y tasas de cambio del uso del suelo en la cuenca alta del río Bogotá”, por Cortés 2016 (documento inédito). Universidad de Barcelona. Barcelona, España.

 

La deforestación promedio anual para Colombia se estimó entre 1980 y 1990 en 1,3  % para bosques densos y 1,4  % para bosques fragmentados (Winogrand, 1995), la tasa promedio aquí encontrada es superior a estos valores. En el contexto regional, el proceso de deforestación entre 2000 y 2005 indica que las áreas de cambio de bosque a coberturas de pastos se concentraron para el país en general en las regiones Amazónica y Andina, presentando 278.111 ha y 185.260 ha, respectivamente. De manera similar, para el periodo entre 2005 y 2010 el mismo proceso de cambio de bosques a pastos representa 272.525 ha para la Amazonía y 198.047 para la zona Andina (Cabrera et al., 2011).

Una aproximación del Ideam para las coberturas naturales del departamento de Cundinamarca plantea que a esta escala administrativa se han perdido aproximadamente 287.000 ha de bosque alto andino y la paramización se estima en 73.426 ha (Alarcón et. al., 2002).

El Ministerio de Ambiente y Desarrollo Sostenible anunció que Colombia redujo su tasa de deforestación promedio anual a 147.946 ha durante los años 2011-2012, comparadas con el periodo anterior 2005-2010, en el que se registraron 238.273 ha  perdidas  por  año.  Indican,  a  su  vez,  que  los  principales remanentes de bosque se encuentran en la región Amazónica y Andina, representando el 67  % y 17  % del total de área boscosa en el país, respectivamente (MADS e Ideam, 2013).

Posteriormente, la misma institución registró para el año 2015 que la tasa de deforestación en Colombia  aumentó  un  16    %,  especialmente  en  Caquetá, Antioquia, Meta, Putumayo y Chocó. La región Caribe presentó la mayor pérdida de bosque en todo el país. Un total de 140.356 ha deforestadas fueron registradas en 2014 como consecuencia de la minería y la tala ilegal, la conversión de bosques en pastizales para ganadería y agricultura, los incendios forestales y los cultivos ilícitos. Se presentó un incremento del 16  % en comparación con 2013, cuando se registraron 120.934 ha deforestadas. Se reporta que la deforestación se sigue concentrando en la Amazonía, con el 45  % del total nacional, y la región Andina, con el 24  %. En la región Andina se perdieron 33.679 ha de bosque y en la Orinoquia 10.639  ha  (El  Espectador,  2014).  Sin  embargo,  el  último  reporte  del  Ideam  (Semana,  2017)  indica  que  la  deforestación  se  disparó  en  el  país  y  que  aumentó en relación con el 2016 en un 44  %, siendo la región Andina la más deforestada del país, donde pasó de 29.263 ha perdidas en 2015 a 45.606 ha en 2016, acumulando el 26  % de la deforestación en Colombia.

Para la cuenca alta del río Bogotá se identifica que  los  factores  que  más  han  contribuido  a  la  transformación del paisaje son la actividad agro-pecuaria, seguidos por la urbanización, las canteras y los cultivos de flores bajo cubierta, factores que guardan relación con los acontecimientos políticos, administrativos y económicos de la región.

En los análisis comparativos de las coberturas, las áreas urbanas van en ascenso y en el último periodo incluso se observa una disminución de las  áreas  agrícolas.  Pero  no  solo  las  áreas  agrícolas se han visto afectadas por el fenómeno de la urbanización, también zonas con coberturas naturales de bosques y matorrales. Por otra parte, el  Decreto  383  (2007)  y  Decreto  4051  (2007)  incentivaron con múltiples beneficios por parte del Gobierno frente a la creación de zonas francas, con exención del pago de impuestos de remesas, de IVA para materias primas, estabilidad jurídica en el sentido de no modificar las normas mientras estén  vigentes  los  contratos  de  las  empresas  usuarias de estas zonas. Dicha situación ha contri-buido a la construcción en los municipios de los alrededores de Bogotá de estos mega complejos industriales  y  bodegas,  con  compra  de  suelo  rural y agrícola más económico de lo que sería en Bogotá y tras de ellos o en sus cercanías se incentiva la urbanización. Actualmente, el 25.3  % de las zonas francas del país están localizadas en Cundinamarca y existen determinados incentivos adicionales según el municipio.

Toda esta dinámica en el cambio del uso del suelo empieza a mostrar conflictos en la cuenca alta del río Bogotá, evidenciando que no se respetó el carácter protector de la reserva forestal  protectora-productora,  tampoco  la  zonificación de manejo de los planes de ordenamiento de la cuenca y se fueron aprobando desarrollos y cambios en el uso del suelo que iban contra la norma y a la vista contra la esté-tica del paisaje sabanero, hasta que el Viceministerio de Ambiente solicita las aclaraciones del caso a la autoridad ambiental regional CAR y termina esto con la Resolución 138 (2014), que redujo a su mínima expresión el área de la reserva forestal protectora-productora de la cuenca alta del río de Bogotá, producto de las interpretaciones  de  un  mandato  incompleto  y  que  prefirió  de  entrada  sustraer  todos  los  desarrollos ya construidos o licenciados dentro de  la  reserva.  La  disminución  del  área  de  la  reserva forestal sigue, ya que de 2013 a 2014 se han sustraído además 2402.71 ha adicionales y hay más sustracciones en curso.

 

Conclusiones

 

Las  coberturas  vegetales  propias  de  la  cuenca  alta del río Bogotá, de acuerdo con la interpretación  de  la  imagen  de  satélite  Landsat  etm2015,  cubren  aún  114365,16  ha  que  represen-tan el 26.72  % del área total del área de estudio.

Para un periodo de 38 años, las coberturas de bosques naturales han disminuido en cerca de  38681.39  ha,  cobertura  que  es  la  que  más  disminución  muestra  en  la  sabana  de  Bogotá.  La  cobertura  actual  de  bosque  nativo  es  de  48297.16 ha.

Siguen  los  matorrales  que  muestran  una  disminución  de  27143.29  ha,  seguidos  por  la  vegetación  de  zonas  secas  que  ha  disminuido  en 14638.99 ha.

Se presenta el fenómeno de paramización, lo  cual  es  un  llamado  de  atención  frente  a  las  consecuencias  del  cambio  de  uso  del  suelo  y  como expresión del cambio climático.

Las coberturas de tipo antrópico o transformadas pasaron en los años setenta de representar el 51.87  % a representar el 72.62  % del territorio de la cuenca alta del río Bogotá en la presente década, en tanto que las coberturas de tipo natural han tenido una baja ostensible del 35.36  % al 22.44  % en el mismo periodo.

De acuerdo con lo anterior, se puede afirmar que  factores  como  la  apertura  económica  con  desprotección del campo, especulación en el valor de la tierra, descentralización de las políticas de uso del suelo y falta de claridad en la definición de la reserva forestal han sido los factores que han favorecido los cambios de uso del suelo hasta llegar a la situación actual de transformación de las coberturas naturales y de los suelos productivos de la cuenca alta del río Bogotá.

Es  prioritario  controlar  eficientemente  los  aprovechamientos forestales en bosque nativo y evitar el aumento de áreas sustraídas de las reservas forestales o suelos protectores ya constituidas y en  el  mismo  sentido  las  compensaciones  sobre  la afectación de estos recursos naturales deben ser realmente significativas en área, ubicación y función; igualmente, se debe fomentar la restauración ecológica con siembra de especies nativas tanto en la planicie como en los cerros con el fin de proteger de manera integral los recursos naturales y servicios que estos están proporcionado a las comunidades humanas vecinas.

 

 

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Cortés Sánchez, S. P. (2018). Identificación y cuantificación de los procesos de cambio de las coberturas sobre el territorio de la cuenca alta del río Bogotá, entre 1977 y 2015. Revista ciudades, estados y política, 5(2), 17–32. https://doi.org/10.15446/cep.v5n2.68552

ACM

[1]
Cortés Sánchez, S.P. 2018. Identificación y cuantificación de los procesos de cambio de las coberturas sobre el territorio de la cuenca alta del río Bogotá, entre 1977 y 2015. Revista ciudades, estados y política. 5, 2 (may 2018), 17–32. DOI:https://doi.org/10.15446/cep.v5n2.68552.

ACS

(1)
Cortés Sánchez, S. P. Identificación y cuantificación de los procesos de cambio de las coberturas sobre el territorio de la cuenca alta del río Bogotá, entre 1977 y 2015. Rev. Ciudades Estados Política 2018, 5, 17-32.

ABNT

CORTÉS SÁNCHEZ, S. P. Identificación y cuantificación de los procesos de cambio de las coberturas sobre el territorio de la cuenca alta del río Bogotá, entre 1977 y 2015. Revista ciudades, estados y política, [S. l.], v. 5, n. 2, p. 17–32, 2018. DOI: 10.15446/cep.v5n2.68552. Disponível em: https://revistas.unal.edu.co/index.php/revcep/article/view/68552. Acesso em: 28 mar. 2024.

Chicago

Cortés Sánchez, Sandra Pilar. 2018. «Identificación y cuantificación de los procesos de cambio de las coberturas sobre el territorio de la cuenca alta del río Bogotá, entre 1977 y 2015». Revista Ciudades, Estados Y política 5 (2):17-32. https://doi.org/10.15446/cep.v5n2.68552.

Harvard

Cortés Sánchez, S. P. (2018) «Identificación y cuantificación de los procesos de cambio de las coberturas sobre el territorio de la cuenca alta del río Bogotá, entre 1977 y 2015», Revista ciudades, estados y política, 5(2), pp. 17–32. doi: 10.15446/cep.v5n2.68552.

IEEE

[1]
S. P. Cortés Sánchez, «Identificación y cuantificación de los procesos de cambio de las coberturas sobre el territorio de la cuenca alta del río Bogotá, entre 1977 y 2015», Rev. Ciudades Estados Política, vol. 5, n.º 2, pp. 17–32, may 2018.

MLA

Cortés Sánchez, S. P. «Identificación y cuantificación de los procesos de cambio de las coberturas sobre el territorio de la cuenca alta del río Bogotá, entre 1977 y 2015». Revista ciudades, estados y política, vol. 5, n.º 2, mayo de 2018, pp. 17-32, doi:10.15446/cep.v5n2.68552.

Turabian

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