Publicado

2018-05-01

Modelo para medir la incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio construido en sectores de origen informal

Model to measure the incidence of the appropriation forms of the territory in the space transformation built in sectors of informal origin

Modelo para medir a incidência das formas de apropriação do território na transformação do espaço construído em setores de origem informal

DOI:

https://doi.org/10.15446/cep.v5n2.68584

Palabras clave:

cartografía urbana, modelos de localización, planificación urbana, transformación urbana (es)
cartografia urbana, modelos de localização, planejamento urbano, transformação urbana (pt)
urban cartography, location models, urban planning, urban transformation (en)

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Autores/as

La presente investigación analiza la incidencia que tienen las formas de apropiación del territorio en el grado de transformación urbana desde las relaciones de poder que tejen las comunidades en barrios de origen informal. Son dinámicas que presentan una diferenciación espacial expresada como aspectos materiales y sociales del territorio, por lo tanto, medible desde las tecnologías geoespaciales. De esta manera, el objetivo es proponer un modelo de incidencia entre las transformaciones del espacio construido y las formas de apropiación del territorio. Se aplicaron técnicas combinadas de análisis espacial y métodos estadísticos para datos espaciales con el fin de identificar si existe algún tipo de interrelación espacial entre las variables. El sector de estudio es la unidad de planeamiento zonal 69 de Ciudad Bolívar, localidad de Bogotá, con marcada presencia de asentamientos informales. El modelo de dependencia espacial generado logra medir la incidencia de las formas de apropiación territorial sobre la transformación del espacio construido, identificando las variables que caracterizan las formas de apropiación territorial y su nivel de incidencia positiva o negativa acorde con la lógica instaurada en el discurso de la organización social.
The present investigation analyzes the incidence that the forms of appropriation of the territory have on the degree of urban transformation from the relations of power that weave the communities in districts of informal origin. They are dynamics that present a spatial differentiation expressed as material and social aspects of the territory, therefore, measurable from geospatial technologies. In this way, the objective is to propose a model of incidence between the transformations of the built space and the forms of appropriation of the territory. Combined spatial analysis techniques and statistical methods for spatial data were applied in order to identify if there is some spatial interrelation between the variables. The study area is the zonal planning unit 69 of Ciudad Bolívar, a locality in Bogotá, with a marked presence of informal settlements. The model of spatial dependence generated manages to measure the incidence of territorial appropriation forms on the transformation of the built space, identifying the variables that characterize the forms of territorial appropriation and their level of positive or negative incidence according to the logic established in the discourse of the social organization.
A seguinte pesquisa analisa o impacto que têm as formas de apropriação do território no grau de transformação urbana desde as relações de poder que tecem as comunidades nos bairros de origem informal. São dinâmicas que têm uma diferenciação espacial expressas como aspectos materiais e sociais do território, portanto, mensuráveis a partir das tecnologias geoespaciais. Assim, o objetivo é propor um modelo de incidência entre as transformações do espaço construido e as formas de apropriação do território. Foram aplicadas técnicas combinadas de análise espacial e métodos estatísticos para dados espaciais com o objetivo de identificar se existe algum tipo de inter-relação espacial entre as variáveis. O sector de estudo é a unidade de planejamento zonal 69 de Ciudad Bolívar, em Bogotá, com forte presença de assentamentos informais. O modelo gerado de dependência espacial é capaz de medir a incidência das formas de apropriação territoriais sobre a transformação do espaço construído, identificando as variáveis que caracterizam as formas de apropriação territorial e do seu nível de incidência positiva ou negativa de acordo com a lógica instituída no discurso da organização social.

 

Modelo para medir la incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio construido en sectores de origen informa

 

Oscar  Francisco  Benavides  Acosta.  Magíster  en  Geomática,  Universidad  Nacional  de  Colombia,  Bogotá.  Profesional  universitario,  Secretaría  Distrital  de  Planeación.  Correo  electrónico:  ofbenavidesa@unal.du.co,  https://orcid.org/0000-0003-4435-0232

 

Recibido: Octubre 30, 2017.Aprobado: Octubre 15, 2018.Publicado: Diciembre 17, 2018

 

Resumen

La presente investigación analiza la incidencia que tienen las formas de apropiación del territorio en el grado de transformación urbana  desde  las  relaciones  de  poder  que  tejen  las  comunidades en barrios de origen informal. Son dinámicas que presentan una diferenciación espacial expresada como aspectos materiales y  sociales  del  territorio,  por  lo  tanto,  medible  desde  las  tecnologías  geoespaciales.  De  esta  manera,  el  objetivo  es  proponer  un modelo de incidencia entre las transformaciones del espacio construido y las formas de apropiación del territorio. Se aplicaron técnicas combinadas de análisis espacial y métodos estadísticos para datos espaciales con el fin de identificar si existe algún tipo de interrelación espacial entre las variables. El sector de estudio es la unidad de planeamiento zonal 69 de Ciudad Bolívar, localidad de Bogotá, con marcada presencia de asentamientos informa-les. El modelo de dependencia espacial generado logra medir la incidencia de las formas de apropiación territorial sobre la transformación del espacio construido, identificando las variables que caracterizan  las  formas  de  apropiación  territorial  y  su  nivel  de  incidencia positiva o negativa acorde con la lógica instaurada en el discurso de la organización social.

Palabras clave: cartografía urbana, modelos de localización, planificación urbana, transformación urbana.

 

Model to measure the incidence of the appropriation forms of the territory in the space transformation built in sectors of informal origin

 

Abstract

The  present  investigation  analyzes  the  incidence  that  the  forms  of  appropriation  of  the  territory have on the degree of urban transformation from the relations of power that weave the communities in districts of informal origin. They  are  dynamics  that  present  a  spatial  differentiation  expressed  as  material  and  social  aspects of the territory, therefore, measurable from  geospatial  technologies.  In  this  way,  the  objective  is  to  propose  a  model  of  incidence  between the transformations of the built space and the forms of appropriation of the territory. Combined  spatial  analysis  techniques  and  statistical  methods  for  spatial  data  were  applied  in order to identify if there is some spatial interrelation between the variables. The study area is the zonal planning unit 69 of Ciudad Bolívar, a  locality  in  Bogotá,  with  a  marked  presence  of  informal  settlements.  The  model  of  spatial  dependence generated manages to measure the incidence of territorial appropriation forms on the  transformation  of  the  built  space,  identifying  the  variables  that  characterize  the  forms  of  territorial  appropriation  and  their  level  of  positive or negative incidence according to the logic established in the discourse of the social organization.

Keywords: urban  cartography,  location  models,  urban planning, urban transformation.

 

Modelo para medir a incidência das formas de apropriação do território na transformação do espaço construído em setores de origem informal

 

Resumo

A seguinte pesquisa analisa o impacto que têm as formas de apropriação do território no grau de transformação urbana desde as relações de poder  que  tecem  as  comunidades  nos  bairros  de  origem  informal.  São  dinâmicas  que  têm  uma   diferenciação   espacial   expressas   como   aspectos  materiais  e  sociais  do  território,  portanto,  mensuráveis      a  partir  das  tecnologias  geoespaciais.  Assim,  o  objetivo  é  propor  um  modelo  de  incidência  entre  as  transformações  do  espaço  construido  e  as  formas  de  apropriação do território. Foram aplicadas técnicas combinadas de análise espacial e métodos estatísticos para dados espaciais com o objetivo de identificar se existe algum tipo de inter-relação espacial entre as variáveis.   O sector de estudo é  a  unidade  de  planejamento  zonal  69  de  Ciudad Bolívar, em Bogotá, com forte presença de assentamentos informais. O modelo gerado de dependência  espacial  é  capaz  de  medir  a  incidência  das  formas  de  apropriação  territoriais  sobre  a  transformação  do  espaço  construído,  identificando  as  variáveis  que  caracterizam  as  formas de apropriação territorial e do seu nível de  incidência  positiva  ou  negativa  de  acordo  com  a  lógica  instituída  no  discurso  da  organização social.

Palavras-chave:  cartografia  urbana,  modelos  de  localização,  planejamento  urbano,  transformação  urbana.

 

Introducción

 

La  presente  investigación  aplica  métodos  y  técnicas  propias  de  la  geomática  para  estudiar  las relaciones de naturaleza espacial que se presentan  en  las  formas  en  la  que  los  colectivos  sociales han asumido, poblado y construido la ciudad informal. Así, se entiende que los sectores de origen informal se han dado por el asentamiento de comunidades en terrenos no aptos para  la  urbanización,  principalmente  sobre  la  periferia de la ciudad, por fuera de los marcos normativos  y  de  planificación  urbana.  En  este  contexto,  la  transformación  del  espacio  construido  está  asociada  a  las  acciones  e  intervenciones conducentes al aumento de la calidad de vida a partir de la mejora de las condiciones del entorno.  Estos  procesos  se  pueden  presentar  en dos lógicas, mediante la intervención del Estado en distintas formas, y por la presión ejercida por la movilización social de los habitantes.

El  Estado  interviene  desde  una  lógica  técnico  racional.  El  avance  espacial  de  su  acción  es  progresivo  y  se  expresa  en  particular  en  la  expansión de redes e infraestructura para lograr la cobertura y atención de las necesidades de la población  en  los  sectores  de  origen  informal,  siempre  que  se  cumpla  la  condición  de  legalización del barrio, es decir, su formalización en términos técnicos y jurídicos, determinando la temporalidad y espacialidad. En este sentido, la intervención  estatal  opera  en  forma  radial  del  centro hacia la periferia.

La  otra  lógica  es  parte  activa  del  discurso  instalado  en  las  organizaciones  sociales  de  los  sectores informales en su actuar desde la exigibilidad de derechos. Ante los largos periodos de espera para que se efectúe la intervención estatal, las  organizaciones  sociales  optan  por  realizar  procesos  de  autogestión  y  exigibilidad  por  vía  de la movilización, para lograr un mejoramiento de  las  condiciones  en  términos  de  desarrollo  urbano. Los pobladores crean formas colectivas de organización que impulsan dos procesos paralelos. El primero es la transformación del espacio construido implementando redes comunitarias de servicios públicos. El segundo es la presión que  ejercen  al  Estado  para  que  este  priorice  sus sectores y necesidades, tanto por acciones de vías de hecho como por la participación en los  escenarios  de  interlocución  con  el  Estado,  consiguiendo que la transformación del espacio construido no se dé en forma radial, sino directamente hacia los sectores que la organización controla.  A  esto  se  suma  de  forma  diferencial  un fenómeno que ha incidido históricamente en estos  avances  de  cubrimiento  de  necesidades,  que son las prácticas clientelistas, las cuales no son abordadas en el estudio. Se identifican por lo tanto dos lógicas principales con enfoque espacial en  la  transformación  de  los  barrios  de  origen  informal:  la  primera  corresponde  a  la  difusión  gradual de la presencia del Estado y la segunda se presenta de manera discontinua en el espacio urbano, según la capacidad de presión ejercida por las organizaciones sociales.

Con el anterior marco se plantea que las dos lógicas  de  intervención  territorial  tienen  una  fuerte incidencia en la forma como se transforma el espacio construido y cómo se produce ciudad. Además, la forma como se presentan estos procesos sobre el territorio marca una diferenciación espacial en términos de la dinámica urbana en los sectores informales. Esta condición permite la aplicación de técnicas de análisis espacial, para hallar  los  patrones  de  la  interrelación  espacial  y  temporal  entre  las  formas  de  apropiación  territorial  de  las  organizaciones  sociales  y  la  transformación del espacio construido.

El  procesamiento  y  análisis  se  basa  en  las  herramientas  y  métodos  desarrollados  por  la  geomática como ciencia de la información espacial que permite estudiar la configuración espacial de los hechos sociales. De tal forma que el artículo se centra en el objetivo de generar un modelo de  incidencia  entre  las  transformaciones  del  espacio construido y las formas de apropiación del  territorio  para  determinar  la  interrelación  espacial que se presenta en los sectores de origen informal.  De  esta  manera,  el  presente  artículo  describe la forma como se construyó el modelo de  interrelación  espacial  que  permite  medir  la  incidencia entre estos dos aspectos de las realidades territoriales. Para demostrar la hipótesis de que en sectores donde se encuentra un mayor nivel de apropiación territorial asociado a mayores niveles  de  organización,  la  transformación  del  espacio construido debe tener mayor celeridad y mejores índices de desarrollo.

Para  entender  las  relaciones  que  pueden  existir en el estudio de dinámicas territoriales de escala barrial como la presentada por los sectores de origen informal y las dos categorías de estudio, se hace un abordaje desde la revisión literaria, el enfoque de la geomática y las características de la zona de estudio.

 

Revisión de literatura

 

El  proceso  de  poblamiento  de  los  sectores  de  origen informal en las ciudades colombianas ha sido estudiado por varios autores, que destacan cómo se conjugan en la transformación cotidiana del espacio construido varios elementos de particular  interés  en  la  producción  de  ciudad:  el  comportamiento  poblacional,  las  formas  de  apropiación  del  territorio  que  surgen  de  ellas,  y el contexto de las condiciones sociales y eco-nómicas  que  viven  las  comunidades  que  se  asentaron y conforman estos sectores. Así, los asentamientos informales se definen como:

Partes  descuidadas  de  las  ciudades  donde  la  vivienda  y  las  condiciones  de  vida  tienen  en-tornos  de  miseria  o  altos  niveles  de  carencia.  Los  asentamientos  informales  abarcan  desde  poblaciones centrales de alta densidad y asentamientos espontáneos ilegales sin el reconocimiento legal o de derechos de propiedad que se extienden a las afueras de la ciudad. (Menshawy, Shafik y Moussa, 2011, p. 169)

Por tanto, el asentamiento informal localizado preponderantemente en las áreas periféricas de la zona urbana implica igualmente las condiciones menos favorables en aspectos sociales, económicos y del terreno. Calificado como ilegal, en contraposición a lo legal y formal entendido como:

lo reconocido institucionalmente como un he-cho urbano construido, con el cumplimiento de una serie de aspectos como el carácter jurídico (propiedad del suelo); el carácter físico-espacial (normas  mínimas  de  urbanismo),  y  el  carácter  infraestructural  (acceso  a  servicios  públicos básicos  y  eliminación  de  vivienda  de  áreas  de  riesgo). (Torres, 2007, p. 66)

De este modo, se entiende que los barrios de  origen  informal  surgen  transgrediendo  la  norma  urbanística,  es  decir,  sin  cumplir  los  requisitos  normativos  en  cuanto  a  uso  del  suelo, titulación y licencias de urbanismo. Las condiciones señaladas sobre lo que se asume como  barrios  de  origen  informal  también  se  aplica  para  ocupaciones  sobre  la  franja  norte  y  oriental  del  distrito,  por  población  que  ha  construido  viviendas  de  lujo,  sin  constituir  una  estructura  barrial  y  aplicando  conductas  de segregación socioespacial.

Para Torres (2007, p. 71), existen dos tipos de barrios informales: los piratas y los de invasión: los barrios piratas son aquellos en los cuales los moradores han hecho una transacción de compraventa en los lotes que ocupan. Los de invasión, por el contrario, son aquellos que surgen de la ocupación de hecho de un predio ajeno, público o privado.

Para el caso de Bogotá, han predominado los procesos de loteamiento derivados de la urbanización pirata sobre la periferia urbana. En el mismo sentido, Carvajalino (2005, p. 109) dice que la informalidad produce ciudad en las modalidades de “invasión” y “urbanización pirata”, como el espacio tomado y apropiado, donde se levanta una ciudad inacabada, concentrando  graves  problemas  habitacionales.  Sepúlveda (2012, p. 147) anota que algunos de estos sectores informales han producido socialmente su hábitat y su territorio a partir de la toma de tierras, de proyectos de vivienda gestionada por organizaciones populares de vivienda, ONG o instituciones sociales, o la misma acción estatal.

En  estos  contextos,  la  transformación  del  espacio construido para Torres (1999, p. 11) es el cohesionador de sentido de pertenencia barrial, producto del esfuerzo colectivo de sus habitantes con diferentes niveles de organización. Desde la primera fase de construcción del barrio que es la fundacional, que concentra todos los esfuerzos por materializar un techo para la familia a la par de  la  creación  de  una  infraestructura  básica  y  hasta la consolidación del barrio.

Por otro lado, la lógica de intervención del Estado está basada en la idea de progreso, así como las demandas instauradas de muchas comunidades que aspiran alcanzar los mismos estadios de desarrollo de los sectores planificados. Esto se aborda desde la política de mejoramiento integral que, según Carvajalino (2005, p. 119), desarrolla acciones  encaminadas  a  superar  las  carencias  de la vivienda hasta llegar a la unidad básica y completar la infraestructura urbana.

El  mejoramiento  continuo  como  transformación  del  espacio  construido  se  hace  desde  el  interactuar  del  individuo-comunidad  con  el  terreno que ha ocupado, proceso entendido como apropiación.  Es  en  este  proceso  que  se  ejerce  territorialidad, que se entiende como “una acción consciente  mediante  la  cual  un  determinado  agente  localiza  y  demarca  un  área,  controla  y  se apropia de algo que hay allí” (Benedetti, San Cristóbal, Mereb, Fabregas, Salizzi y Gatti, 2011, p. 49). Así, en estos procesos de producción de ciudad  se  construye  territorio  a  partir  de  los  diferentes  tipos  de  apropiación  territorial  que  van  construyendo  sus  habitantes.  Establecen  relaciones  de  identidad,  dependencia  y  poder,  como  lo  plantea  Benedetti  (2011,  p.  47),  en  la  cotidianidad de la vida en comunidad, en la construcción colectiva organizada o espontánea de los elementos que posibilitan la vida en el barrio.

Vidal y Urrútia (2005, p. 282) presentan un esquema metodológico conceptual que representa los  vínculos  entre  las  personas  y  los  espacios,  entendidos como construcción social de lugares, de  donde  se  destacan  el  espacio  simbólico,  la  identidad y el apego al lugar place-attachment, como conceptos principales. También referencian diferentes categorías que se asimilan o se entienden en las mismas dimensiones que la apropiación territorial, entre otras, están la apropiación del espacio, apego al lugar, espacio simbólico urbano, identidad social urbana e identidad de lugar.

Torres (1999, p. 4) establece que las acciones de apropiación territorial tienen dos escenarios organizativos. El primero es la resolución de las necesidades  sin  conformar  un  espacio  organizativo permanente. El otro escenario surge por la magnitud de los problemas, lo cual sobrepasa la capacidad de los mecanismos tradicionales de solidaridad.

De  manera  tal  que  los  habitantes  generan  formas particulares y estrechos vínculos con el espacio construido, al considerar el barrio mismo como referente de identidad, en la medida que sus pobladores al construirlo, habitarlo y —muchas veces— defenderlo como territorio, generan lazos de pertenencia ‘global’ frente al mismo, que les permite  distinguirse  frente  a  otros  colectivos  sociales de la ciudad (Torres, 1999, p. 9).

 

Geomática, ciencia aplicada como soporte en el estudio de las dinámicas socio-espaciales

 

El   marco   conceptual   presentado   aborda   la   ocupación informal, el espacio construido y la apropiación territorial, estrechamente vincula-dos en procesos sociales que se manifiestan espacialmente, proveen un contexto que permite la aplicación de las técnicas y métodos que se integran en la geomática, en particular la aplicación de sistemas de información geográfica, SIG y  de  estadística  espacial.  Asumiendo  la  definición de la geomática como:

un  campo  del  conocimiento  transdisciplinario  científico  para  solucionar  problemáticas  de  la  sociedad  con  ocurrencia  espacio-temporal.  La  disciplina emerge en el espacio convergente de otras  previas,  como  sistemas  de  información  geográfica  (SIG),  cartografía,  percepción  remota, geodesia y fotogrametría. Asimismo, estudia una serie de métodos de adquisición, procesa-miento, representación, comunicación, análisis y  sistematización  de  datos,  información  y  conocimiento con localización y entorno espacial específicos. (Tapia-Silva, 2014, p. 131)

Los elementos que componen la definición de geomática tienen un amplio rango de aplicación para diferentes disciplinas. Además de un variado  desarrollo  de  trabajos  conceptuales  y  metodológicos  orientados  al  estudio  del  componente físico de la superficie de la tierra. Pero que, en particular con el tema de investigación, se encuentra la posibilidad de articularlos a las nuevas perspectivas de investigación de procesos sociales urbanos.

 

Características de la zona de estudio

 

El sector definido para la aplicación de la investigación es la Unidad de Planeamiento Zonal, UPZ, 69  Perdomo,  ubicada  en  la  localidad  19  Ciudad  Bolívar,  en  Bogotá.  A  partir  de  la  información  espacial  obtenida  de  la  Secretaría  Distrital  de  Planeación, SDP,  contenida  en  la  cartografía  del  plan  de  ordenamiento  territorial1, POT,  Decreto  190  (2004),  se  identificaron  44  áreas  definidas  como  sectores  de  origen  informal,  que  suman  3.216.410 m2 de área sobre los 5.598.956 m2 con que cuenta la UPZ, indicando que el 57  % de la zona de estudio se produjo a partir de dinámicas de ocupación informal.

Así  mismo,  se  identificaron  procesos  de  ocupación con marcadas diferencias asociadas a  los  actores  que  impulsan  dicha  ocupación.  Entre los actores que se logran identificar está el M19 como grupo desmovilizado en la década del noventa que ingresa al sector a ejercer acciones políticas y de control territorial, organizaciones de desplazados que se toman algunos terrenos, los urbanizadores piratas que lotean y procesos  colectivos  que  hacen  compras  colectivas  y  después  realizan  la  división  de  los  lotes  en  procesos autónomos.

Figura 1. Mapa Zona de estudio, Barrios de origen informal de la UPZ 69.

Nota: adaptado de “Metodología para medir la incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio  construido  en  sectores  de  origen  informal”,  por  Benavides  2017,  Universidad  Nacional  de  Colombia,  Sede  Bogotá,  Facultad de Agronomía, Escuela de Posgrados, p. 43. Recuperado el 20 de junio de 2018, http://bdigital.unal.edu.co/60875

De acuerdo con los anteriores elementos, se plantea el diseño metodológico de la investigación.

 

Metodología

 

El  diseño  de  la  investigación  se  enfocó  en  determinar  y  extraer  las  variables  para  medir  la  transformación del espacio construido en los barrios de origen informal y las variables que permitieran  caracterizar  las  formas  de  apropiación  del territorio presentes en la zona de estudio, a partir  de  información  secundaria,  de  tal  forma  que se pueda aplicar la estadística espacial en el análisis y cálculo de un modelo de incidencia de las formas de apropiación del territorio sobre la transformación del espacio construido. El modelo resultante se contrastó por análisis cualitativo con entrevistas a líderes del sector.

 

Unidad de análisis

Para  tener  una  división  discreta  del  sector  de  origen  informal  dentro  de  la  UPZ,  se  toma  la  capa  vectorial  barrio  de  origen  informal,  BOI generada  por  la  Secretaría  Distrital  de  Planeación, SDP,  contenida  en  la  cartografía  del  plan  de  ordenamiento  territorial,  POT,  Decreto  190  (2004). La definición de esta unidad de análisis permite  que  la  determinación  de  las  variables  se pueda agregar a un objeto espacial tipo área, condición que posibilita la aplicación de la estadística espacial.

 

Muestreo

Para determinar las variables en ambas categorías de análisis se recopilaron y analizaron diferentes  conjuntos  de  datos  con  información  de la UPZ (tabla 1), conformados por archivos y  bases  de  datos  cartográficas  y  alfanuméricas,  producidas  por  las  entidades  que  tienen  injerencia  en  el  desarrollo  de  infraestructura  del  espacio  construido  y  el  Consejo  de  Planeación  Local,  CPL,  como  espacio  de  participación ciudadana facultado por el Acuerdo 13 (2000) para diagnosticar y priorizar las necesidades  de  la  localidad  y  proponer  alternativas  de  solución  a  las  necesidades  estructurales  y  sectoriales  de  la  localidad.  Paralelamente,  se  accedió a los sitios web institucionales y a las bases de datos en línea de organismos académicos e investigativos, así como la consulta de información bibliográfica.

Tabla 1. Información alfanumérica y cartográfica analizado

ID

Información

Fuente

Periodo

01

Caracterización técnica UPZ 69

Caja de Vivienda Popular

2004

02

Cobertura de redes de acueducto

Empresa de Acueducto de Bogotá

Del 1995 a 2014

Cobertura de redes de alcantarillado

Cobertura de redes de aguas lluvia

03

Censo Inmobiliario Catastral

Secretaría Distrital de Planeación, Sistema de Consulta de Datos Estadísticos

2012

04

Censo de Edificaciones

Del 2001 al 2010

05

Sisbén Bogotá - Metodología III

2013

06

Viviendas y Hogares - Bogotá

2009-2010-2011

07

Proyecciones de Población

Del 2005 al 2015

08

Censo General – Bogotá

2005

09

Encuesta Multipropósito de Bogotá

2011

10

Encuesta de Calidad de Vida - Bogotá

2007

11

Caracterización Social UPZ 69

Caja de Vivienda Popular

2004

12

Cartografía Base

Unidad Administrativa Especial de Catastro Distrital, Infraestructura de Datos Espaciales para el Distrito Capital

2012, 2014 y 2015

13

Estructuras dotacionales

Secretaría Distrital de Salud, Secretaría de Educación Distrital, Unidad Administrativa Especial de Catastro Distrital, Infraestructura de Datos Espaciales para el Distrito Capital

2012 y 2014

14

Ficha de Estadística Básica de Inversión

Alcaldía Local de Ciudad Bolívar

2012 a 2014

15

Matriz de priorización por unidad de planeación zonal, UPZ

Consejo de Planeación Local de Ciudad Bolívar

2016

16

Investigaciones de poblamiento del sector e historias barriales.

Universidades y ONG

Desde la década del 50 al 2015

17

Actas de encuentros ciudadanos y matriz de necesidades, alternativas de solución y proyectos priorizados.

Consejo de Planeación Local de Ciudad Bolívar

2016

18

Cartografía digital POT Decreto 364 de 2013

Secretaría Distrital de Planeación

2013

19

Cartografía digital POT Decreto 190 de 2004

Secretaría Distrital de Planeación

2003

Nota: adaptado de “Metodología para medir la incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio construido en sectores de origen informal”, por Benavides 2017, Universidad Nacional de Colombia, Sede Bogotá, Facultad de Agronomía, Escuela de Posgrados, p. 35. Recuperado el 20 de junio de 2018, http://bdigital.unal.edu.co/60875

 

Así se logra conformar dos grupos de variables, el primero para medir la transformación del espacio construido, y el segundo para determinar las formas de apropiación territorial, para el cual se tomó como fuente el componente social de la caracterización realizada por Caja de Vivienda Popular, CVP (2004) para la priorización del programa de mejoramiento integral de  barrios  en  la  localidad,  estructurando  la  información alfanumérica en las 44 unidades espaciales.

Métodos para el análisis de información

El  análisis  de  la  información  se  realizó  con  técnicas  combinadas  de  análisis  espacial  y  métodos  estadísticos  para  datos  espaciales  con  el  objetivo  de  poder  identificar  si  existe  una correlación espacial entre los dos conjuntos  de  variables.  Previo  al  análisis  espacial,  se  estructuraron  los  datos  mediante  la  aplicación  de  técnicas  estadísticas  para  cálculo  factorial.

 

Resultados

 

Medición de la transformación del espacio construido

Después de la revisión y análisis de la información disponible, se identificó que el mejor parámetro para medir la transformación del espacio construido era evaluar a partir del conjunto de variables que caracterizaban las condiciones de la  infraestructura  en  equipamiento,  la  infraestructura  en  servicios  públicos  domiciliarios,  los riesgos y la accesibilidad. Como elementos que  se  ajustan  a  los  componentes  principales  del subprograma de mejoramiento integral del POT,  definidos  en  el  artículo  298  del  Decreto  Distrital 190 (2004), que compila las disposiciones  contenidas  en  los  decretos  distritales  619  (2000) y 469 (2003).

A partir de la información recopilada tanto cartográfica  como  alfanumérica  se  definen  33  variables que permiten medir la transformación del espacio construido, relacionadas en la tabla 2. Calculadas a través de la medición cartográfica, incorporando  los  datos  del  censo  inmobiliario  y  de  estratificación,  las  redes  proporcionadas  por Empresa de Acueducto y Alcantarillado de Bogotá, EAB, y el estado de infraestructura proporcionado por el Consejo de Planeación Local, CPL, en específico para vías.

Tabla 2. Variables definidas según los componentes del subprograma de mejoramiento integral

Componente principal

Variable

Componente principal

Variable

Servicios públicos

Tiempo construcción red pluvial

Tiempo construcción red sanitaria

Tiempo construcción red de acueducto

Cobertura red acueducto

Cobertura red sanitaria

Accesibilidad

Distancia paradas SITP

Distancia rutas SITP

Distancia Malla Vial tipo 1

Distancia Malla Vial tipo 2

Total de vías pavimentadas

Equipamiento para programas sociales

Distancia infraestructura educativa primaria

Distancia infraestructura educativa secundaria

Distancia instituciones prestadoras de salud

Distancia instituciones de educación inicial

Distancia a sedes de organizaciones sociales

Equipamiento para actividades cívicas y culturales

Disponibilidad de salón comunal

Distancia infraestructura de servicios sociales

Distancia infraestructura de seguridad

Distancia a parques

Condiciones individuales de la unidad de vivienda

Porcentajes de construcciones de 1 piso

Porcentajes de construcciones de 2 pisos

Porcentajes de construcciones de 3 pisos

Porcentajes de construcciones de 4 pisos

Porcentajes de construcciones de 5 pisos

Índice de construcción

Porcentaje lotes en estrato cero

Porcentaje lotes en estrato uno

Porcentaje lotes en estrato dos

Legalizado

Tiempo en proceso de legalización

Condiciones ambientales

Porcentaje lotes construidos

Metro cuadrado de parque por habitante 2011 Porcentaje área aprovechable

Nota: adaptado de “Metodología para medir la incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio construido en sectores de origen informal”, por Benavides 2017, Universidad Nacional de Colombia, Sede Bogotá, Facultad de Agronomía, Escuela de Posgrados, p. 46. Recuperado el 20 de junio de 2018, http://bdigital.unal.edu.co/60875

Para el cálculo de los valores de las variables definidas se realizaron los procedimientos descritos a continuación con el apoyo de una herramienta de Sistemas de Información Geográfica.

El primer paso consistió en generar los centroides de los 44 barrios de origen informal, con el fin de poder hacer las mediciones de distancia entre las capas de infraestructura dotacional al barrio,  seguidamente  se  procedió  a  cargar  las  diferentes  capas  temáticas  relacionadas  con  infraestructura  física  de  la  UPZ.  Para  tal  fin,  se  usó  el  algoritmo  de  ‘distancia  euclidiana’,  que permite calcular las distancias del centroide del barrio  a  cada  uno  de  los  puntos  de  la  capa  de  infraestructura en cuestión. Donde una menor cercanía implica un mejor puntaje en términos de la infraestructura dotacional a la cual pueden acceder  los  habitantes  del  barrio.  Obteniendo  capas raster, el valor que se toma para incorporar a la tabla de atributos es el valor del píxel que coincide con la posición del centroide del barrio, usando la herramienta ‘extraer valor puntual’. De esta forma se obtienen las distancias a ‘instituciones educativas’, ‘infraestructura de seguridad’, ‘malla vial tipo I y II’, ‘organizaciones’, ‘parques zonales’,  jardines  infantiles’,  ‘paraderos  SITP’, ‘IPS’ y ‘rutas del SITP’.

Las  demás  variables  se  calcularon  usando  las capas de lotes y construcción del censo inmobiliario a partir de las cuales se deducen los porcentajes de construcción y lotes sin construir, así como el índice de construcción. También se calculó el porcentaje de vías sin pavimentar a partir de la capa de vías incorporando la información de  Encuentros  Ciudadanos  proporcionado  por  el CPL. De igual forma, se calculó el porcentaje de  cubrimiento  de  redes  de  servicios  públicos  domiciliarios de acueducto y alcantarillado, y el tiempo de construcción de las redes con referencia a la fecha de legalización.

Con las variables calculadas por unidad espacial se realiza una combinación lineal incluyendo el año aproximado de inicio del poblamiento, la edad  del  barrio  desde  la  fecha  de  legalización  a corte de 31 de diciembre de 2015, que es la fecha de actualización de la cartografía, base con la cual se realizaron los cálculos. Las mediciones obtenidas fueron reescaladas y ponderadas. Con esta información se calculó un índice sintético2 de transformación del espacio construido (figura 2).

Figura 2. Mapa de índice sintético de transformación del espacio construido

Nota: adaptado de “Metodología para medir la incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio construido en sectores de origen informal”, por Benavides 2017, Universidad Nacional de Colombia, Sede Bogotá, Facultad de Agronomía, Escuela de Posgrados, p. 70. Recuperado 20 de junio de 2018, http://bdigital.unal.edu.co/60875

 

Caracterización de las formas de apropiación territorial

El componente social de la caracterización realizada  por  la  Caja  de  Vivienda  Popular  para  la  priorización  del  programa  de  mejoramiento  integral  de  barrios  evalúa  en  una  matriz  seis  aspectos  de  la  condición  socioeconómica,  que  son demografía, situación económica, servicios sociales, organización, convivencia y seguridad, cultura y recreación, agrupadas en 42 variables.

Esta matriz se elaboró básicamente para,

identificar  y  focalizar  zonas  de  intervención  en  el  marco  del  programa  de  convivencia  del  Proyecto sur  con  Bogotá  del  Programa  mejoramiento  integral  de  barrios  PMIB.  Esta  caracterización  se  hace  con  base  en  problemáticas  y  potencialidades  sociales  y  económicas  que  permitan  focalizar  acciones  de  intervención  complementarias  del  PMIB.  (Caja  de  Vivienda  Popular, 2004, p. 2)

Se realizó un análisis variable por variable para extraer de este conjunto aquellas que aportan en la caracterización de las formas de apropiación territorial para cada barrio de origen informal, en particular aquellas que tienen relación directa con las definiciones de la revisión literaria de la apropiación territorial. Las variables seleccionadas se pueden ver en la tabla 3.

A partir de la revisión bibliográfica de estudios, investigaciones y publicaciones sobre los barrios de la UPZ, en particular de los siguientes trabajos que se realizan sobre la indagación de los procesos fundacionales de los barrios de la UPZ,  procesos  de  memoria  histórica  e  historia  barrial  (Suárez,  Benavides  y  Salamanca,  2016;  Gómez, Benavides y Robayo, 2014; Pineda, 2000; Rojas, 2004 y Fundación Armando Armero, 2014) se  extrae  la  forma  de  ocupación  del  terreno  y  el  actor  social  que  promovió  la  ocupación.  De  tal  forma  que  se  combinan  los  dos  elementos  referidos  generando  una  serie  de  categorías  que  permitieron  establecer  la  forma  inicial  de  apropiación  del  terreno,  para  incorporarla  a  las  categorías  que  caracterizan  las  formas  de  apropiación del territorio, y a su vez como un indicador del vínculo inicial de identidad barrial.

Las  variables  usadas  en  la  caracterización  social fueron cualitativas, condición que implicó el uso de técnicas para la cuantificación óptima de variables cualitativas (Becerra, 2010), a través de la cual se obtuvo una base de datos numérica.

 

Modelo de incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio construido

Para el  cálculo  del  modelo  se  usó  el  método  perspectiva  de  datos  Lattice  de  la  estadística  espacial, que permite analizar cómo las observaciones  de  una  entidad  espacial  interactúan  con las observaciones de las entidades vecinas, de forma univariada o multivariada. Así, se obtuvo  un  modelo  suponiendo  una  forma  particular del proceso estocástico espacial, a través de  conceptos  topológicos  de  vecindad,  donde  la influencia que ejercen ciertas unidades geo-gráficas  permite  su  representación  como  una  matriz de interacciones espaciales.

Este es un método que:

surge con la econometría espacial acuñado por Paelinck  y  Klaassen  (1979)  y  definido  por  Anselin (1989) como la colección de técnicas que tratan las peculiaridades causadas por el espacio  en  el  análisis  estadístico  de  los  modelos  tradicionales  [...]  incorporando  específicamente  las  regiones,  la  localización  y  la  interacción  espacial. (Moreno y Vayá, 2000, p. 14)

El análisis de datos Lattice se realizó en dos etapas que corresponden al Análisis Exploratorio de Datos Espaciales, AEDE, y al Análisis Confirma-torio de Datos Espaciales, ACDE. Ambos análisis son  realizados  en  el  software  R  (versión  3.2.4)3con el uso de las librerías rgdal, tripack, maptools, spacemakeR, spdep y GeoXp. Las variables usadas en el modelo se presentan en la tabla 3, especificando la codificación y definición de cada una.

Tabla 3. Codificación de variables usadas en la estimación del modelo

Variable

Código

Definición

Endógena

IndiceEC

Índice sintético para la transformación del espacio construido

Exógena

Or01

Existencia de organizaciones comunitarias

Or02

Número de organizaciones ofertantes

Or03

Nivel de escolaridad de los socios de las organizaciones

Or04

Programas liderados por las organizaciones

Or05

Capacidad de convocatoria

Or06

Logros (número de proyectos ejecutados con participación comunitaria)

Or07

Alianzas (número de proyectos ejecutados a través de redes)

Or08

Participación en procesos de planeación local

Or09

Origen de conflictos entre líderes y organizaciones

Nota: adaptado de “Metodología para medir la incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio construido en sectores de origen informal”, por Benavides 2017, Universidad Nacional de Colombia, Facultad de Agronomía, Escuela de Posgrados, p. 77. Recuperado el 20 de junio de 2018, http://bdigital.unal.edu.co/60875

Se calcula  la  primera  regresión  usando  la  técnica de Mínimos Cuadrados Ordinarios, MCO, indica que las variables significativas son las que se presentan en el siguiente modelo:

IndiceEC ~ Or03 + Or05 + Or06 + Or08 + Or09 + Or11 + Or13

Se obtiene un p-valor de 0.01203 para el modelo seleccionado que permite rechazar la hipótesis nula de no influencia lineal de la variable exógena. Se tiene que el modelo base que muestra la incidencia de las formas de apropiación del territorio sobre  la  transformación  del  espacio  construido  incorpora una baja explicación del comportamiento de la variable endógena cercana a un 25  %.

Se asume, entonces, que el nivel de incidencia mostrado por el modelo da cuenta de los procesos socioespaciales,  tratado  en  la  parte  conceptual  donde se plantearon tres lógicas de transformación del espacio construido: la lógica del Estado, la lógica de las organizaciones y una subyacente, que es el clientelismo; siguiendo este raciocinio, el resultado es acorde con esta proporcionalidad. Por tal razón, se decide continuar con la aplicación del método usando la prueba de multiplicadores de lagrange sobre el modelo estimado, con una matriz de vecindad de 6 vecinos espaciales, obteniendo valores significativos para el diagnóstico RLMlag con p-valor de 0.01237, que es una prueba para contrastar la existencia de dependencia espacial sustantiva en ausencia de autorrelación espacial residual, como anotan Moreno et al. (2000) sobre el estadístico de prueba RLMlag, que tiene la ventaja de ser robusto ante posibles especificaciones erró-neas locales. A partir de estas pruebas se decidió usar el modelo estadístico espacial más general, un modelo denominado por Anselin, “modelo mixto regresivo  espacial  regresivo  con  perturbaciones  autorregresivas  y  heterocedásticas  en  Moreno  y Vayá (2000, p. 25).

Con el cálculo estadístico que permite elegir el modelo más adecuado a la estructura espacial de los datos y la selección del modelo que se va a aplicar para explicar el comportamiento espacial de la variable endógena, se recurre a usar el comando “lagsarlm” de la librería “spdep” de R para obtener el modelo final, cuyo resultado y especificaciones son presentados en la tabla 4.

Tabla 4. Especificación del modelo espacial SAR

Call: lagsarlm (formula = IndiceEC ~ Or03 + Or05 + Or06 + Or08 + Or09 + Or11 + Or13, data = lattice1, listw = knn6_nbW2, type = “mixed”)

Residuals:

Min

1Q

Median

3Q

Max

-0.2315436

-0.0776757

-0.0017553

0.0997467

0.1817445

Type: mixed

Coeffi cients: (asymptotic standard errors)

Estimate

Std.

Error

z value

Pr(>|z|)

(Intercept)

0.324414

0.321066

1.0104

0.3122903

Or03

0.082011

0.022986

3.5679

0.0003598

Or05

-0.075690

0.022863

-3.3106

0.0009308

Or06

-0.040583

0.021056

-1.9274

0.0539283

Or08

0.044528

0.019153

2.3249

0.0200796

Or09

-0.066038

0.019354

-3.4122

0.0006444

Or11

-0.095313

0.027388

-3.4801

0.0005013

Or13

0.085750

0.019889

4.3115

1.622e-05

lag.Or03

0.194115

0.086416

2.2463

0.0246855

lag.Or05

-0.300855

0.084995

-3.5397

0.0004006

lag.Or06

-0.243334

0.069069

-3.5231

0.0004266

lag.Or08

0.116917

0.063576

1.8390

0.0659122

lag.Or09

0.025968

0.066603

0.3899

0.6966131

lag.Or11

-0.216565

0.096193

-2.2514

0.0243632

lag.Or13

0.226777

0.055389

4.0943

4.234e-05

Rho: -0.63085, LR test value: 4.4481, p-value: 0.034941

Asymptotic standard error: 0.28231 z-value: -2.2346, p-value: 0.025445

Wald statistic: 4.9934, p-value: 0.025445

Log likelihood: 33.84601 for mixed model

residual variance (sigma squared): 0.012058, (sigma: 0.10981)

Number of observations: 44 Number of parameters estimated: 17

AIC: -33.692, (AIC for lm: -31.244)

LM test for residual autocorrelation test value: 0.41548, p-value: 0.5192

Nota: adaptado de “Metodología para medir la incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio construido en sectores de origen informal”, por Benavides 2017, Universidad Nacional de Colombia, Facultad de Agronomía, Escuela de Posgrados, p. 103. Recuperado el 20 de junio de 2018, http://bdigital.unal.edu.co/60875

El p-valor para la regresión es 0,035 < α=0.05, lo cual indica que el modelo se ajusta a los datos y  el  test  de  Wald  que  es  un  estadístico  que  se  usa para contrastar si los coeficientes estimados que  multiplican  a  las  variables  exógenas  en  la  estimación son cero. Si el p-valor es menor que 0.05, se rechaza la hipótesis nula que afirma que los coeficientes son cero, por lo tanto, se puede afirmar que el modelo es útil para representar la relación estudiada. Si el p-valor es mayor que 0.05, significa  que  el  valor  del  coeficiente  podría  ser  perfectamente cero, de manera que las variables no influyen a la hora de determinar la variable endógena en el modelo. El p-valor para el estadístico de Wald es 0,025, por lo tanto se rechaza la hipótesis nula de que el coeficiente es cero. Así, se acepta que  la  relación  entre  las  variables  significativas  incorporadas en el modelo explica la variabilidad en la transformación del espacio construido, ya que  el  coeficiente  de  las  variables  exógenas  no  es cero, estas efectivamente están explicando el comportamiento de la variable endógena.

En la estimación del modelo final no se eliminó el problema de autocorrelación de los residuales. Esto  implica  que  pudo  hacer  falta  incorporar  variables que permitieran una mejor explicación de la transformación del espacio construido. Los factores que permitan una mejor especificación del modelo podrían estar agrupados en las otras lógicas de intervención sobre el espacio construido como la lógica de intervención del Estado o el clientelismo, las cuales no están establecidas en el alcance de la investigación.

 

Discusión y conclusiones

 

El  modelo  resultante  se  contrasta  con  el  discurso de líderes del sector para corroborar si la hipótesis planteada es válida, que busca poder demostrar  que  en  sectores  donde  se  encuentra  un  mayor  nivel  de  apropiación  territorial  asociado  a  mayores  niveles  de  organización,  la transformación del espacio construido debe ser  más  dinámica  y  tener  mejores  índices  de  desarrollo. De esta forma, se pretende aportar en la definición de políticas de corte territorial por parte del Estado y de las organizaciones sociales. Para lograr que en diferentes instancias y  procesos  de  inversión  pública  se  contemple  nuevamente   la   territorialización,   dimensión   que ha perdido relevancia frente a la dimensión sectorial, acorde a los resultados en el estudio de las centralidades urbanas,

es urgente volver a pensar la estructura territorial como un elemento clave para tratar muchos problemas  urbanos  —movilidad,  equipamientos  y  servicios,  pobreza,  vivienda,  etc.—  y  reforzar las herramientas de política pública para transformar  la  misma,  en  particular  la  coordinación  interinstitucional  y  la  territorialización  de las inversiones públicas. (Beuf, 2016, p. 217)

Respecto al modelo de dependencia espacial, este logra medir la incidencia de las formas de apropiación territorial sobre la transformación del espacio construido, pese a que la especificación del modelo no es la óptima en términos estadísticos, aunado a los problemas en los residuales, situación que estaría indicando deficiencias en la medida de las variables. Tal vez, la explicación más  adecuada  para  el  comportamiento  de  los  residuales esté en el mismo origen de los datos sobre la apropiación territorial y la escasa variabilidad que aportan dichas variables en relación con las categorías que adoptan.

Por  lo  tanto,  se  puede  decir  cuáles  de  las  variables  que  caracterizan  las  formas  de  apropiación territorial son las que tienen algún nivel de  incidencia,  sea  positiva  o  negativa  con  un  buen  margen  de  significancia.  Resaltando  que  el  mayor  peso  en  el  modelo  está  asociado  al  intercepto y los rezagos espaciales lag.Or03, lag.Or05,  lag.Or06,  lag.Or08,  lag.Or11,  lag.Or13  de  las variables ‘nivel de escolaridad’, ‘capacidad de convocatoria’, ‘logros’, ‘participación’, ‘dinámicas políticas’ y ‘formas de apropiación del terreno’, respectivamente, de modo que el modelo final explica el fenómeno socioespacial estudiado.

El ‘nivel de escolaridad’ (Or03) es un factor que incide positivamente en el índice de transformación del espacio construido, de igual modo ‘la forma de apropiación del terreno’ (Or13), no solo aportando en la transformación del espacio construido de su barrio sino con su rezago espacial (lag.Or13), es decir, con los valores de la transformación del espacio construido en los vecinos espaciales. El rezago espacial y la ‘participación en procesos de planeación local’ (Or08) también inciden positivamente, aunque su rezago no es significativo (lag.Or08).

Los  factores  que  inciden  negativamente  en  la  explicación  del  modelo  estimado  son  ‘capacidad  de  convocatoria’  (Or05),  ‘logros’  (Or06),  ‘origen  de  conflictos  entre  líderes  y  organizaciones’  (Or09)  y  ‘dinámicas  políticas’  (Or11). De igual forma, los rezagos espaciales de estas variables inciden negativamente (lag.Or05, lag.Or06 y lag.Or11), excepto el rezago de la variable de ‘conflictos’.

El  comportamiento  de  las  variables  ‘conflictos’  y  ‘dinámicas  políticas’  están  acorde  a  las  realidades  territoriales.  Se  puede  inferir  que las disputas entre líderes y organizaciones ocasionan de forma directa la desmovilización de la comunidad en un ejercicio de desgaste que impide que se fortalezca la unión para obtener resultados comunes y así frenan las apuestas por el desarrollo barrial.

Las otras dos variables con incidencia negativa, ‘capacidad de convocatoria’ (Or05) y ‘alianzas’ (Or07), están en contraposición del discurso de los y las líderes del sector, quienes refieren que es precisamente lo contrario. Se puede suponer que tales proyectos incluidos en la caracterización social de Caja de Vivienda Popular son de tipo social, por eso su incidencia en el espacio construido no tiene una relación directa. En cuanto a ‘capacidad de convocatoria’, se supondría que es un fuerte indicador para la transformación del espacio construido como variable conexa con las dinámicas de movilización social para presionar al  Estado;  en  este  sentido,  sería  pertinente  un  análisis más detallado desde otros campos disciplinares,  que  puedan  dar  respuesta  a  si  este  comportamiento se debe a que la capacidad de convocatoria difiere de la participación cualificada, o la participación está referida a la asistencia de reuniones y no como congregación para acciones de presión o movilización.

La forma de participación en las diferentes instancias que se emplean para hacer gestión y exigibilidad a nombre del barrio y su comunidad está condicionada tanto en su discurso, el tono y las estrategias empleadas, que varían dependiendo de quien ejerza la representación. Allí se evidencian  tendencias  políticas  que  juegan  un  papel  importante en las relaciones Estado-comunidad.

Cabe  anotar  que  la  baja  explicación  de  la  variabilidad por parte de las variables del modelo indica que la mayor parte de la explicación de ese comportamiento puede estar contenido en las  prácticas  clientelistas,  que  se  manifiestan  en el discurso de los y las líderes como de un importante impacto en el desarrollo barrial y su infraestructura,  asimismo  en  la  aplicación  de  las políticas públicas y la ejecución del Plan de Desarrollo Distrital, PDD, el Plan de Ordenamiento Territorial, POT, y sus diferentes instrumentos. Lo que hemos dado en llamar la lógica de intervención del Estado.

De esta forma es posible formular una nueva pregunta: ¿qué tanto pueden incidir las prácticas clientelistas  en  la  transformación  del  espacio  construido?,  y  ¿cuál  es  el  margen  para  que  la  intervención del Estado se realice en el “deber ser” y no por las presiones, y el juego de intereses que se suscitan con el presupuesto público?

Finalmente, el modelo como resultado central recoge la apuesta investigativa de poner los métodos y técnicas de la geomática, en particular de  la  estadística  espacial,  para  poder  estudiar  dinámicas que, aunque tienen una manifestación espacial en el contexto urbano, son abordadas desde otras perspectivas disciplinares.

Notas

1.      Información suministrada por la Secretaría Distrital de Planeación (SDP) a través de la Dirección de Legalización y Mejoramiento Integral de Barrios mediante oficio con número de radicación 2-2015-41039 del 24 de agosto de 2015.

2.      Siguiendo la metodología del trabajo de Becerra (2010). Comparación del análisis factorial múltiple (AFM) y del análisis en componentes principales para datos cualitativos (Prinqual), en la construcción de índices.

3.      R es un entorno de software libre para computación y gráficos estadísticos. Se compila y se ejecuta en una amplia variedad de plataformas. R Core Team, 2016, https://www.r-project.org

 

 

Referencias

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Cómo citar

APA

Benavides Acosta, O. F. (2018). Modelo para medir la incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio construido en sectores de origen informal. Revista ciudades, estados y política, 5(2), 55–70. https://doi.org/10.15446/cep.v5n2.68584

ACM

[1]
Benavides Acosta, O.F. 2018. Modelo para medir la incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio construido en sectores de origen informal. Revista ciudades, estados y política. 5, 2 (may 2018), 55–70. DOI:https://doi.org/10.15446/cep.v5n2.68584.

ACS

(1)
Benavides Acosta, O. F. Modelo para medir la incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio construido en sectores de origen informal. Rev. Ciudades Estados Política 2018, 5, 55-70.

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BENAVIDES ACOSTA, O. F. Modelo para medir la incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio construido en sectores de origen informal. Revista ciudades, estados y política, [S. l.], v. 5, n. 2, p. 55–70, 2018. DOI: 10.15446/cep.v5n2.68584. Disponível em: https://revistas.unal.edu.co/index.php/revcep/article/view/68584. Acesso em: 24 abr. 2024.

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Benavides Acosta, Oscar Francisco. 2018. «Modelo para medir la incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio construido en sectores de origen informal». Revista Ciudades, Estados Y política 5 (2):55-70. https://doi.org/10.15446/cep.v5n2.68584.

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Benavides Acosta, O. F. (2018) «Modelo para medir la incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio construido en sectores de origen informal», Revista ciudades, estados y política, 5(2), pp. 55–70. doi: 10.15446/cep.v5n2.68584.

IEEE

[1]
O. F. Benavides Acosta, «Modelo para medir la incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio construido en sectores de origen informal», Rev. Ciudades Estados Política, vol. 5, n.º 2, pp. 55–70, may 2018.

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Benavides Acosta, O. F. «Modelo para medir la incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio construido en sectores de origen informal». Revista ciudades, estados y política, vol. 5, n.º 2, mayo de 2018, pp. 55-70, doi:10.15446/cep.v5n2.68584.

Turabian

Benavides Acosta, Oscar Francisco. «Modelo para medir la incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio construido en sectores de origen informal». Revista ciudades, estados y política 5, no. 2 (mayo 1, 2018): 55–70. Accedido abril 24, 2024. https://revistas.unal.edu.co/index.php/revcep/article/view/68584.

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1.
Benavides Acosta OF. Modelo para medir la incidencia de las formas de apropiación del territorio en la transformación del espacio construido en sectores de origen informal. Rev. Ciudades Estados Política [Internet]. 1 de mayo de 2018 [citado 24 de abril de 2024];5(2):55-70. Disponible en: https://revistas.unal.edu.co/index.php/revcep/article/view/68584

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