Publicado
Aspectos psicossociais e qualidade de vida de motoristas de ônibus intermunicipal
Psychosystem aspects and quality of life of intermunicipal buses
Aspectos psicosociales y calidad de vida de los conductores de autobuses intermunicipales
DOI:
https://doi.org/10.15446/rsap.v27n1.111171Palabras clave:
Motoristas, qualidade de vida, condições de trabalho, saúde pública (pt)Conductores, calidad de vida, condiciones de trabajo, salud pública (es)
Drivers, quality of life, work conditions, public health (en)
Descargas
Objetivo Analisar a associação entre os aspectos psicossociais do trabalho e a qualidade de vida de motoristas de ônibus.
Método Estudo censitário, de corte transversal, realizado com 138 motoristas de ônibus das empresas intermunicipais do município de Jequié, Bahia, Brasil. Foram utilizados instrumentos autoaplicáveis contendo informações sociodemografico, Qualityof Life-Bref Questionnaire (whoqol-Bref) e o Job Content Questionnaire (jcq).
Resultados Observou-se que os motoristas com alta demanda psicológica sobre o trabalho apresentaram pior percepção de qualidade de vida no domínio físico. Em relação ao baixo controle sobre o trabalho foi evidenciado pior percepção de qualidade de vida no domínio relações sociais e meio ambiente. Quanto aos que apresentaram situação de alta exigência, observou-se pior percepção de qualidade de vida no meio ambiente.
Conclusão Os aspectos psicossociais do trabalho na situação de e alta exigência apresentaram maior comprometimento na percepção de qualidade de vida dos motoristas.
Objective Our goal was analyze a possible association of psychosocial aspects of work in the quality of life of bus drivers.
Method Cross-sectional census, our study was carried out with 138 bus drivers from intercity companies of the municipality of Jequié, Bahia, Brazil. Self-applied tools were used, containing sociodemographic information, Qualityof Life-Bref Questionnaire (whoqol-Bref) and Job Content Questionnaire (jcq).
Results It was observed that drivers with high psychological demand on work presented worse perception of quality of life without physical control, in relation to low control over work and experience evidenced worse perception of quality of life non-stratum social relations and environment . What is a problem of high exigency, one observes worse perception of quality of life without environment.
Conclusion The psychosocial aspects of the work in the situation of high demand showed a greater impairment in the perception of drivers' quality of life.
Objetivo Analizar la asociación entre los aspectos psicosociales del trabajo y la calidad de vida de los conductores de autobuses.
Método Estudio censal transversal, realizado con 138 conductores de autobuses de empresas interurbanas del municipio de Jequié, Bahía, Brasil. Se utilizaron instrumentos autoadministrados que contienen información sociodemográfica, el Cuestionario de Calidad de Vida-Bref (whoqol-Bref) y el Cuestionario de Contenido Laboral (jcq).
Resultados Se observó que los conductores con altas exigencias psicológicas en el trabajo tuvieron peor percepción de calidad de vida en el ámbito físico. En relación con el bajo control sobre el trabajo, se evidenció una peor percepción de la calidad de vida en el dominio de relaciones sociales y ambiente. En cuanto a quienes presentaron una situación de alta demanda, hubo peor percepción de calidad de vida en el entorno.
Conclusión Los aspectos psicosociales del trabajo en situaciones de alta exigencia presentaron mayor impacto en la percepción de la calidad de vida de los conductores.
Referencias
1. Matos SL, Neves FS. Avaliação do estresse dos motoristas da empresa viação javaé de gurupi/to. Desafios. 2015; 1(2):185-97. https://doi.org/10.20873/uft.2359-3652.2015v1n2p185.
2. Battiston M, Cruz RM, Hoffman MH. Condições de trabalho e saúde de motoristas de transporte urbano coletivo. Estud Psicol. 2006; 11(Supl. l):333-43. https://doi.org/10.1590/S1413294X2006000300011.
3. Gonçalves Filho AP, Rocha MSR, Oliveia AFM, Santos UC, Costa JVR, Jesus JS. Working conditions of bus drivers in a large Brazilian metropolis. Procedia Manufacturing. 2015; 3:2505–9. https://doi.org/10.1016/j.promfg.2015.07.512.
4. Fleck MPA, Louzada S, Xavier M, Chamovich E, Vieira G, Santos L, et al. Aplicação da versão em português do instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida “WHOQOL-Bref”. Rev Saúde Pública. 2000; 34(2):178-83.
5. Mendonca RHF, Zihlmann KF, Freire ML, Oliveira RCSO, José NK. Qualidade de vida em pacientes com retinopatia diabética proliferativa. Rev Bras Oftalmol. 2008; 67(4):177-83. https://doi.org/10.1590/S0034-72802008000400004.
6. Reis RS, Hino AAF, Añez CRR. Perceived stress scale: realibity and validity study in Brazil. J Health Psychol. 2010; 15(1):107-14. https://doi.org/10.1177/1359105309346343.
7. Araújo TM, Carvalho FM. Condições de trabalho docente e saúde na Bahia: estudos epidemiológicos. Educ Soc. 2009; 30(107):427-49. https://doi.org/10.1590/S0101-73302009000200007.
8. Araújo TM, Graça CC, Araújo E. Estresse ocupacional e saúde: contribuições do modelo demanda controle. Ciênc Saúde Coletiva. 2003; 8(4):991-1003.
9. Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução Nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos [Internet]. Brasília; 2012. Disponível em: https://bit.ly/3EwhrVL.
10. Assunção AA, Silva LS. Condições de trabalho nos ônibus e os transtornos mentais comuns em motoristas e cobradores: Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 2012. Cad Saúde Pública. 2013; 29(12):2473-86. https://doi.org/10.1590/0102-311X00181412.
11. Silva AMB, Keller B, Coelho RW. Associação entre pressão arterial e estresse percebido em motoristas de ônibus. J Health Sci Inst. 2013; 31(1):75-8.
12. Pinto VLX, Moreira CVS, Bezerra IWL, Pequeno NPF. Labor, trabalho e ação: elementos pertinentes aos conceitos arendtianos em relatos autobiográficos de trabalhadores do setor de transportes. Saúde Soc. 2014; 23(4):1288-300. https://doi.org/10.1590/S0104-12902014000400014.
13. Silveira LSS, Abreu CC, Santos EM. Análise da situação de trabalho de motoristas em uma empresa de ônibus urbano da cidade de Natal/RN. Psicol Cienc Prof. 2014; 34(1):158-79. https://doi.org/10.1590/S1414-98932014000100012.
14. Costa CSN, Freitas EG, Mendonça CS, Alem MER, Couy JCG. Capacidade para o trabalho e qualidade de vida de trabalhadores industriais. Cienc Saúde Colet. 2012; 17(6):1635-42.
15. Martins FF, Lopes RMF, Farina M. Nível de estresse e principais estressores do motorista de transporte coletivo. Bol Acad Paul Psicol. 2014; 34 (87):523-36.
16. Wei C, Gerberich SG, Ryan AD, Alexander BH, Church TR, Manser M. Risk factors for unintentional occupational injury among urbantransit bus drivers: a cohort longitudinal study. Ann Epidemiol. 2017; 27(12):763-70. https://doi.org/10.1016/j.annepidem.2017.09.011.
17. Aptel M, Aublet-Cuvelier A, Waldura D. Le risque de troubles musculosquelettiques chez les chauffeurs de bus: uneréalité. Doc Med Travail. 2007; 111:335-47.
18. Hermann H, Saxenas S, Moodie R. Promoting mental health: concepts, emerging evidence, practice. Geneva: World Health Organization; 2005.
19. Useche AS, Ortiz VG, CendelesBE. Stress-related psychosocial factors at work, fatigue, and risky driving behavior in bus rapid transport (BRT) drivers. Accid Anal Prev. 2017; 104:106–14. https://doi.org/10.1016/j.aap.2017.04.023.
20. Siegrist J, Li J. Associations of extrinsic and intrinsic components of work stresswith health: a systematic review of evidence on the effort-reward imbalance model. Int J Environ Res Public Health. 2016:13(4):432. https://doi.org/10.3390/ijerph13040432.
21. Karasek RA. Job demand, job decision latitude, and mental strain: implications for job redesign. Adm Sci Q. 1979; 24(2):285-308. https://doi.org/10.2307/2392498.
22. Alves MGM, Hökerberg YHM, Faerstein E. Trends and diversity in the empirical use of Karasek’sdemand-control model (job strain): a systematic review. Rev Bras Epidemiol. 2013; 16(1):125-36. https://doi.org/10.1590/S1415-790X2013000100012.
23. Serafim AC, Campos ICM, Cruz RM, Rabusk MM. Riscos psicossociais e incapacidade do servidor público: um estudo de caso. Psicol Cienc Prof. 2012; 32(3):686-705. https://doi.org/10.1590/S1414-98932012000300013.
24. Taylor JE, Deane FP, Podd JV. Driving fear and driving skills: comparison between fearful and control samples using standardized on-road assessment. Behav Res Ther. 2007; 45(4):805-18. https://doi.org/10.1016/j.brat.2006.07.007.
25. Cantini JÁ, Ribeiro L, Andrade SMHP, Pereira VM, Nardi AE, Silva CA. Medo e evitação na direção de veículos: características de motoristas que nunca dirigiram após obtenção da Carteira Nacional de Habilitação. J Bras Psiquiatr. 2013; 62(2):124-30. https://doi.org/10.1590/S0047-20852013000200005.
26. European Agency for Safety and Health at Work. OSH in figures. Occupational safety and health in the transport sector: an overview. Luxembourg: Publications Office of the European Union; 2010.
Cómo citar
APA
ACM
ACS
ABNT
Chicago
Harvard
IEEE
MLA
Turabian
Vancouver
Descargar cita
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Esta revista provee acceso libre inmediato a su contenido bajo el principio de que hacer disponible gratuitamente investigación al publico apoya a un mayor intercambio de conocimiento global.
Todos los contenidos de esta revista, excepto dónde está identificado, están publicados bajo una Licencia Creative Commons Atribución 4.0.