Associação da obesidade com a percepção de saúde negativa em idosas: um estudo em bairros de baixa renda de Curitiba, Sul do Brasil
Associação da obesidade com a percepção de saúde negativa em idosas: um estudo em bairros de baixa renda de Curitiba, Sul do Brasil
Palabras clave:
Palavras Chave, Índice de massa corporal, obesidade, saúde do idoso, estudos transversais (fonte, DeCS, BIREME). (es)Descargas
Métodos A amostra foi composta por 449 idosas, participantes do programa Idoso em Movimento em alguns bairros de baixa renda do referido município. O peso corporal e a estatura foram mensurados para cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Os pontos de corte do IMC de 25 e 30 kg/m² foram considerados para determinação do sobrepeso e obesidade, respectivamente. Uma questão específica foi utilizada para avaliar a percepção de saúde das idosas, sendo classificada como percepção de saúde positiva ou negativa. A análise dos dados apropriou-se da estatística descritiva, teste de Kruskal-Wallis e Qui-quadrado. A regressão logística binária foi utilizada para identificar a associação entre o estado nutricional e percepção de saúde, sendo controlada pela idade, classificação econômica, estado civil, anos de escolaridade, situação ocupacional e tempo semanal de atividade física. O nível de significância foi de 5 %.
Resultados A obesidade esteve significativamente associada à percepção de saúde negativa (p<0,05). Idosas com obesidade tiveram cerca de duas vezes mais chances de ter uma percepção de saúde negativa. A condição de sobrepeso não esteve associada com uma percepção de saúde negativa.
Conclusão A redução da obesidade em populações de baixa renda pode ser fundamental para a promoção de uma percepção de saúde positiva entre idosas.
Palavras Chave: Índice de massa corporal, obesidade, saúde do idoso, estudos transversais (fonte: DeCS, BIREME).
O presente estudo objetivou analisar a associação entre o estado nutricional (sobrepeso e obesidade) e a percepção de saúde em idosas de regiões de baixa renda do município de Curitiba, Brasil. A amostra foi composta por 449 idosas, participantes do programa Idoso em Movimento em alguns bairros de baixa renda do referido município. O peso corporal e a estatura foram mensurados para cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Os pontos de corte do IMC de 25,0 e 30,0 kg/m² foram considerados para determinação do sobrepeso e obesidade, respectivamente. Uma questão específica foi utilizada para avaliar a percepção de saúde das idosas, sendo classificada como percepção de saúde positiva ou negativa. A análise dos dados apropriou-se da estatística descritiva, teste de Kruskal-Wallis e Qui-quadrado. A regressão logística binária foi utilizada para identificar a associação entre o estado nutricional e percepção de saúde, sendo controlada pela idade, classificação econômica, estado civil, anos de escolaridade, situação ocupacional e tempo semanal de atividade física. O nível de significância foi de 5%. A obesidade esteve significativamente associada à percepção de saúde negativa (p < 0,05). Idosas com obesidade tiveram cerca de duas vezes mais chances de ter uma percepção de saúde negativa. A condição de sobrepeso não esteve associada com uma percepção de saúde negativa. Em conclusão, a redução da obesidade em populações de baixa renda pode ser fundamental para a promoção de uma percepção de saúde positiva entre idosas.
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