Percepção de mães sobre a síndrome da erupção dentária e suas manifestações clínicas na infância
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0124-00642010000100008Palabras clave:
Percepção, erupção dentária, sinais e sintomas, lactente (pt)Percepção, erupção dentária, sinais e sintomas, lactente (es)
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Objetivo Este estudo objetivou identificar a percepção de mães primíparas e multíparas sobre a erupção dentária e suas manifestações, ao mesmo tempo em que relacionou e discutiu a ocorrência destas manifestações a luz da literatura pertinente.
Método Trata-se de um estudo qualitativo descritivo, onde os sujeitos foram 61 mães, com bebês na faixa etária entre 3 e 12 meses de idade, usuários do Hospital de Pediatria da UFRN, na cidade de Natal, RN, Brasil. Utilizou-se uma entrevista semi-estruturada para coleta das informações. A análise dos dados foi feita pelo Software ALCESTE 4.5, utilizando-se as variáveis primíparas, para designar mães com apenas um filho e multíparas para mães com dois filhos ou mais.
Resultados A presença de sintomatologia foi relatada por 75 % das mães entrevistadas. A percepção das mães de ambas as classes, provavelmente reflete desconhecimento do processo de desenvolvimento infantil e convergem para a presença de sintomas clínicos atribuídos ao processo eruptivo, porém, o grande diferencial está na forma de apreensão desta realidade. As primíparas manifestam claramente que o conhecimento foi adquirido através do senso comum, enquanto que as multíparas reproduzem este mesmo conhecimento baseado na experiência com os filhos anteriores.
Discussão Concluiu-se que durante essa fase de erupção dentária os profissionais tenham uma posição firme e definida, baseada em evidências fartamente colocadas pela literatura, da relação direta entre erupção dentária e sintomatologia geral, dando a devida atenção a cada paciente e suas queixas, para desmistificar e melhor compreender esse processo na sua totalidade.
Objetivo Este estudo objetivou identificar a percepção de mães primíparas e multíparas sobre a erupção dentária e suas manifestações, ao mesmo tempo em que relacionou e discutiu a ocorrência destas manifestações a luz da literatura pertinente.
Método Trata-se de um estudo qualitativo descritivo, onde os sujeitos foram 61 mães, com bebês na faixa etária entre 3 e 12 meses de idade, usuários do Hospital de Pediatria da UFRN, na cidade de Natal, RN, Brasil. Utilizou-se uma entrevista semi-estruturada para coleta das informações. A análise dos dados foi feita pelo Software ALCESTE 4.5, utilizando-se as variáveis primíparas, para designar mães com apenas um filho e multíparas para mães com dois filhos ou mais.
Resultados A presença de sintomatologia foi relatada por 75 % das mães entrevistadas. A percepção das mães de ambas as classes, provavelmente reflete desconhecimento do processo de desenvolvimento infantil e convergem para a presença de sintomas clínicos atribuídos ao processo eruptivo, porém, o grande diferencial está na forma de apreensão desta realidade. As primíparas manifestam claramente que o conhecimento foi adquirido através do senso comum, enquanto que as multíparas reproduzem este mesmo conhecimento baseado na experiência com os filhos anteriores.
Discussão Concluiu-se que durante essa fase de erupção dentária os profissionais tenham uma posição firme e definida, baseada em evidências fartamente colocadas pela literatura, da relação direta entre erupção dentária e sintomatologia geral, dando a devida atenção a cada paciente e suas queixas, para desmistificar e melhor compreender esse processo na sua totalidade.
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