Publicado

2019-03-01

Perfil clínico-epidemiológico das fissuras orofaciais em um centro de referência do nordeste do Brasil

Clinical-epidemiological profile of orofacial fissures in a reference center from northeast Brazil

Perfil clínico-epidemiológico de las fisuras orofaciales en un centro de referencia en el noreste de Brasil

DOI:

https://doi.org/10.15446/rsap.v21n2.74065

Palabras clave:

Fenda labial, fissura palatina, epidemiologia (pt)
Cleft lip, cleft palate, epidemiology (en)
Labio leporino, fisura del paladar, epidemiología (es)

Autores/as

Objetivo Descrever o perfil clínico-epidemiológico dos portadores de fissuras orofaciais, atendidos em um Centro de Referência do Nordeste do Brasil.

Métodos Estudo descritivo, baseado em dados secundários de prontuários médicos. Informações sociodemográficas do portador e da mãe, uso de medicamentos durante a gestação, aspectos clínicos e cirúrgicos relacionados às fissuras, histórico familiar da malformação e consanguinidade dos pais foram investigadas. Os dados foram analisados descritivamente, com o uso do programa estatístico SPSS (Statistical Package for te Social Sciences), no qual foram obtidas medidas de frequência, média e desvio padrão.

Resultados 51,1% dos portadores de fissuras orofaciais eram do sexo feminino, 46,2% menores de um ano e 54,4% eram procedentes na zona urbana. A maioria das mães encontrava-se na faixa etária entre 16 a 25 anos durante o período gestacional e relatou uso de medicação em 59,2% dos casos. A fissura transforame incisivo foi a mais diagnosticada (34,4%). No momento de cadastro ao Centro de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, 90,5% dos indivíduos ainda não haviam realizado tratamento cirúrgico. História familiar de fissura foi observada em 29,8% dos casos estudados e em apenas 7,1% desses foi reportado consanguinidade entre os pais.

Conclusão Os fatores socioeconômicos e genéticos podem exercer influência sobre o desenvolvimento de fissuras orofaciais, o que exige uma maior atenção governamental
assim como novos estudos para melhor investigação.

 

Objective To describe the clinical-epidemiological profile of patients with orofacial fissures treated at a reference center from northeast Brazil. 

Materials and Methods Descriptive study, based on secondary data obtained from medical records. Sociodemographic information of patients and their mothers, use of medication during pregnancy, clinical and surgical aspects related to fissures, family history of malformation, and consanguinity among the parents were investigated. Data

were analyzed descriptively using the SPSS (Statistical Package for Social Sciences) statistical program to obtain frequency, mean and standard deviation measures.

Results 51.1% of the patients with orofacial fissures were female, 46.2% were under

one year of age and 54.4% lived in urban areas. The majority of mothers were between
the ages of 16 and 25 during the gestational period, and 59.2% reported the use of
medication. Cleft lip and palate were the most prevalent types of fissures (34.4%). On
admission to the Craniofacial Anomaly Rehabilitation Center, 90.5% of the individuals had not yet undergone surgical treatment. Family history of fissure was found in 29.8% of the cases studied, but inbreeding

among parents was reported in only 7.1% of them.
Conclusion Socioeconomic and genetic factors can influence the development of orofacial fissures; this requires greater
governmental attention as well as new studies for better investigation.

Objetivo Describir el perfil clínico-epidemiológico de los portadores de fisuras orofaciales, atendidos en un Centro de Referencia del Nordeste de Brasil.

Métodos Estudio descriptivo, basado en datos secundarios de pronóstico médicos. La información sociodemográfica del portador y de la madre, uso de medicamentos durante la gestación, aspectos clínicos y quirúrgicos relacionados con las fisuras, historia familiar de la malformación y consanguinidad de los padres fueron investigadas. Los datos fueron analizados descriptivamente, con el uso del programa estadístico SPSS (Statistical Package for te Social Sciences), en el cual se obtuvieron medidas de frecuencia, media y desviación estándar.

Resultados 51,1% de los portadores de fisuras orofaciales eran del sexo femenino, 46,2% menores de un año y 54,4% eran procedentes en la zona urbana. La mayoría de las madres se encontraban en el grupo de edad entre 16 a 25 años durante el período gestacional y relató uso de medicación en el 59,2% de los casos. La fisura transforam incisiva fue la más diagnosticada (34,4%). En el momento de la inscripción en el Centro de Rehabilitación de Anomalías Craneofaciales, el 90.5% de los individuos aún no se habían sometido a tratamiento quirúrgico. La historia familiar de fisura fue observada en el 29,8% de los casos estudiados y en apenas el 7,1% de esos fue reportado consanguinidad entre los padres.

Conclusión Los factores socioeconómicos y genéticos pueden influir en el desarrollo de fisuras orofaciales, lo que exige una mayor atención gubernamental así como nuevos estudios para una mejor investigación.

Referencias

Moore KL, Persaud TVN, Torchia MG. Embriologia clínica. 9ª ed. Elsevier; 2013.

Zapata AMC, Palacio AML, Puerta GMA, Álvarez CU. A retrospective characterizationa study on patients with oral clefts in Medellín, Colombia, South America. Rev Fac Odontol Univ Antioq. 2010; 22(1): 81-7.

Coutinho Al, Lima MC, Kitamura MAP, Neto JF, Pereira RM. Perfil epidemiológico dos portadores de fissuras orofaciais atendidos em um Centro de Referência do Nordeste do Brasil. Rev Bras Saúde Matern Infant. 2009; 9(2): 149-56.

Gorlin R, Cohen M, Hannekam R. Syndromes of the head and neck. 4ªed. New York: Oxford University Press; 2001.

Figueiredo MC, Pinto NF, Fabrício FK, Boaz CMS., Faustino-Silva DD. Pacientes com fissura labiopalatina – acompanhamento de casos clínicos. ConScientiae Saúde (Online). 2010; 9(2):300-8.

Gonzáles-Osorio CA, Medina-Sólis CE, Pontigo-Loyola AP, Casanova-Rosado JF, Escoffié-Ramirez M, Corona-Tabares MG, Maupomé G. Estudio ecológico en México (2003-2009) sobre labio y/o paladar hendido y factores sociodemográficos, socioeconómicos y de contaminación asociados. An Pediatr (Barc); 2011; 74(6): 377-87.

Ribeiro EM, Moreira ASC. Atualização sobre o tratamento multidisciplinar das fissuras labiais e palatinas. RBPS. 2004; 18(1): 31-40.

Freitas JAS, Neves LT, Almeida ALPF, Garib DG, Trindade-Suedam IK, Yaedú RYF, Lauris RCMC, Soares S, Oliveira TM, Pinto JHN. Rehabilitative treatment of cleft lip and palate: experience of the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies/USP (HRAC/USP) – Part 1: overall aspects. J Appl Oral Sci (Online). 2011; 20(1): 9-15.

Clark JD, Mossey PA, Sharp L, Little J. Socioeconomic status and orofacial clefts in Scotland, 1989 to 1998. Cleft Palate Craniofac J. 2003; 40(5): 481-5.

Rodrigues K, Sena MF, Roncalli AG, Ferreira MA. Prevalence of orofacial lefts and social factors in Brazil. Braz Oral Res. 2009; 2(1): 38-2.

Villar E. Los determinantes sociales de salud y la lucha por la equidad em salud: desafios para el Estado y la sociedad civil. Saúde Soc. 2007; 16(3): 7-13.

Monlléo IL, Gil-Da-Silva-Lopes VL. Anomalias craniofaciais: descrição e avaliação das características gerais da atenção no Sistema Único de Saúde. Cad Saude Publica. 2006; 22(5): 913-22.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, (Série A. Normas e Manuais Técnicos); 2010.

Spina V, Psillakis JM, Lapa FS, Ferreira MC. Classificação das fissuras lábio-palatinas: sugestão de modificação. Rev Hosp Clin Fac Med. 1972; 27(1): 5-6.

Omo-Aghoja VW, Omo-Aghoja LO, Ugboko VI, Obuekwe ON, Saheeb DO, Feyi-Waboso P, Onowhakpor A. Antenatal determinants of orofacial clefts in Southern Nigeria. Afr Health Sci. 2010; 10(1): 31-9.

Gardenal M, Bastos PRHO, Pontes ERJC, Bogo D. Prevalência das fissuras orofaciais diagnosticadas em um serviço de referência em casos residentes no estado de Mato Grosso do Sul. Arquivos Int. Otorrinolaringol. 2011; 15(2): 133-41.

Taghavi N, Mollaian M, Alizadeh P, Moshref M, Modabernia S, Akbarzadeh AR. Orofacial Clefts and Risk Factors in Tehran, Iran: A Case Control Study. Iran Red Crescent Med. 2012; 14(1): 25-30.

Vico RMY, Linares AI, Mendo IG, Lagares DT, Moles MAG, Pérez JLG, Reina ES. A descriptive epidemiologic study of cleft lip and palate in Spain. Oral Maxillofac Surg. 2012; 114(5): S1-54.

Lin Y, Shu S, Tang S. A case-control study of environmental exposures for nonsyndromic cleft of the lip and/or palate in eastern Guangdong, China. Int J Pediatr Otorhinolaryngol. 2014; 78(3): 545-51.

ACPA. American Cleft Palate-Craniofacial Association. Parameters for evaluation and treatment of patients with cleft lip /palate or other craniofacial anomalies. American Cleft Palate-Craniofacial Association. November, 34 p., 2009.

Ercocen AR, Ylmaz S, Saydam M. Bilateral Superiorly Based Full-Thickness Nasolabial Island Flaps for Closure of Residual Anterior Palatal Fistulas in an Unoperated Elderly Patient. Cleft Palate Craniofac J. 2003; 40(1): 91-9.

Hall S, Ricketts T, Kaufman J. Measuring urban and rural areas in epidemiologic studies. J Urban Health. 2005; 83: 162-75.

Messer LC, Luben TJ, Mendola P, Carozza SE, Horel AS, Langlois PH. Urban-Rural Residence and the Occurrence of Cleft Lip and Cleft Palate in Texas, 1999-2003. AEP. 2010; 20(1): 32-9.

Dressler WW, Santos JE. Social and cultural dimensions of hypertension in Brazil: a review. Cad Saude Publica. 2000; 16(2): 303-15.

Jia ZL, Shi B, Chen CH, Shi JY, Wu J, Xu X. Maternal malnutrition, environmental exposure during pregnancy and the risk of non-syndromic orofacial clefts. Oral Dis. 2011; 17(6): 584-9.

De Walle HE, Cornel MC, De Jong-Van Den Berg LT. Three years after the Dutch folic acid campaign: growing socioeconomic differences. Prev Med. 2002; 35(1): 65-9.

Dvivedi J, Dvivedi SA. Clinical and demographic profile of the cleft lip and palate in Sub-Himalayan India: A hospital-based study, Indian J Plast Surg. 2012; 45(1): 115-20.

Escoffié-Ramirez M, Medina-Sólis CE, Pontigo-Loyola AP, Acuña-González G, Casanova-Rosado JF, Colome-Ruiz GE. Asociación de labio y/o paladar hendido com variables de posición socioeconómica: un estudio de casos y controles. Rev Bras Saúde Matern Infant. 2010; 10(3): 323-9.

Baroneza JE, Faria MJSS, Kuasne H, Carneiro JLV, Oliveira JC. Dados epidemiológicos de portadores de fissuras labiopalatinas de uma instituição especializada de Londrina, Estado do Paraná. Acta Sci Health Sci. 2005; 27(1): 31-5.

Brender JD, Shinde UM, Zhan FB, Gong X, Langlois PH. Maternal residential proximity to waste sites and industrial facilities and oral clefts in offspring. J Occup Environ Med. 2006; 48(6): 565-72.

Jagomagi T, Soots M, Saag M. Epidemiologic Factors Causing Cleft Lip and Palate and Their Regularities of Occurrence in Estonia. Stomatologija. 2010; 12(4): 105-8.

Martelli-Júnior H, Porto LV, Martelli DRB, Bonan PRF, Freitas AB, Coletta RD. Prevalence of nonsyndromic oral clefts in a reference hospital in the state of Minas Gerais, Brazil, between 2000-2005. Braz Oral Res. 2007; 21(4): 314-7.

Souza J, Raskin S. Clinical and epidemiological study of orofacial clefts. J Pediatr (Rio J). 2013; 89(2): 137-44.

Lary JM, Paulozzi LJ. Sex differences in the prevalence of human birth defects: a population-based study. Teratology. 2001; 64(5): 237-51.

Blanco R, Chakraborty R, Barton SA, Carreño H, Paredes M, Jara L, Palomino H, Schull WJ. Evidence of a sex-dependent association between the MSX1 locus and nonsyndromic cleft lip with or without cleft palate in the Chilean population. Hum Biol. 2001; 73(1): 81-9.

Leite ICG, Paumgartten FJR, Koifman S. Fendas orofaciais no recém-nascido e o uso de medicamentos e condições de saúde materna:estudo caso-controle na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Rev Bras Saúde Matern Infant. 2005; 5(1): 35-43.

Puhó EH, Szunyogh M, Métneki J, Czeizel AE. Drug treatment during pregnancy and isolated orofacial clefts in hungary. Cleft Palate Craniofac J. 2007; 44(2): 194-202.

Cómo citar

APA

Rios-Moura, J., Eufrázio do Nascimento Andrade, A. P., Lima-Da Silva, C. A., De Andrade Santos, P. P., Souza-Freitas, V. y Costa-Das Mercês, E. (2019). Perfil clínico-epidemiológico das fissuras orofaciais em um centro de referência do nordeste do Brasil. Revista de Salud Pública, 21(2), 209–216. https://doi.org/10.15446/rsap.v21n2.74065

ACM

[1]
Rios-Moura, J., Eufrázio do Nascimento Andrade, A.P., Lima-Da Silva, C.A., De Andrade Santos, P.P., Souza-Freitas, V. y Costa-Das Mercês, E. 2019. Perfil clínico-epidemiológico das fissuras orofaciais em um centro de referência do nordeste do Brasil. Revista de Salud Pública. 21, 2 (mar. 2019), 209–216. DOI:https://doi.org/10.15446/rsap.v21n2.74065.

ACS

(1)
Rios-Moura, J.; Eufrázio do Nascimento Andrade, A. P.; Lima-Da Silva, C. A.; De Andrade Santos, P. P.; Souza-Freitas, V.; Costa-Das Mercês, E. Perfil clínico-epidemiológico das fissuras orofaciais em um centro de referência do nordeste do Brasil. Rev. salud pública 2019, 21, 209-216.

ABNT

RIOS-MOURA, J.; EUFRÁZIO DO NASCIMENTO ANDRADE, A. P.; LIMA-DA SILVA, C. A.; DE ANDRADE SANTOS, P. P.; SOUZA-FREITAS, V.; COSTA-DAS MERCÊS, E. Perfil clínico-epidemiológico das fissuras orofaciais em um centro de referência do nordeste do Brasil. Revista de Salud Pública, [S. l.], v. 21, n. 2, p. 209–216, 2019. DOI: 10.15446/rsap.v21n2.74065. Disponível em: https://revistas.unal.edu.co/index.php/revsaludpublica/article/view/74065. Acesso em: 12 jul. 2024.

Chicago

Rios-Moura, Jamille, Ana Paula Eufrázio do Nascimento Andrade, Carlos Alberto Lima-Da Silva, Pedro Paulo De Andrade Santos, Valéria Souza-Freitas, y Eduardo Costa-Das Mercês. 2019. «Perfil clínico-epidemiológico das fissuras orofaciais em um centro de referência do nordeste do Brasil». Revista De Salud Pública 21 (2):209-16. https://doi.org/10.15446/rsap.v21n2.74065.

Harvard

Rios-Moura, J., Eufrázio do Nascimento Andrade, A. P., Lima-Da Silva, C. A., De Andrade Santos, P. P., Souza-Freitas, V. y Costa-Das Mercês, E. (2019) «Perfil clínico-epidemiológico das fissuras orofaciais em um centro de referência do nordeste do Brasil», Revista de Salud Pública, 21(2), pp. 209–216. doi: 10.15446/rsap.v21n2.74065.

IEEE

[1]
J. Rios-Moura, A. P. Eufrázio do Nascimento Andrade, C. A. Lima-Da Silva, P. P. De Andrade Santos, V. Souza-Freitas, y E. Costa-Das Mercês, «Perfil clínico-epidemiológico das fissuras orofaciais em um centro de referência do nordeste do Brasil», Rev. salud pública, vol. 21, n.º 2, pp. 209–216, mar. 2019.

MLA

Rios-Moura, J., A. P. Eufrázio do Nascimento Andrade, C. A. Lima-Da Silva, P. P. De Andrade Santos, V. Souza-Freitas, y E. Costa-Das Mercês. «Perfil clínico-epidemiológico das fissuras orofaciais em um centro de referência do nordeste do Brasil». Revista de Salud Pública, vol. 21, n.º 2, marzo de 2019, pp. 209-16, doi:10.15446/rsap.v21n2.74065.

Turabian

Rios-Moura, Jamille, Ana Paula Eufrázio do Nascimento Andrade, Carlos Alberto Lima-Da Silva, Pedro Paulo De Andrade Santos, Valéria Souza-Freitas, y Eduardo Costa-Das Mercês. «Perfil clínico-epidemiológico das fissuras orofaciais em um centro de referência do nordeste do Brasil». Revista de Salud Pública 21, no. 2 (marzo 1, 2019): 209–216. Accedido julio 12, 2024. https://revistas.unal.edu.co/index.php/revsaludpublica/article/view/74065.

Vancouver

1.
Rios-Moura J, Eufrázio do Nascimento Andrade AP, Lima-Da Silva CA, De Andrade Santos PP, Souza-Freitas V, Costa-Das Mercês E. Perfil clínico-epidemiológico das fissuras orofaciais em um centro de referência do nordeste do Brasil. Rev. salud pública [Internet]. 1 de marzo de 2019 [citado 12 de julio de 2024];21(2):209-16. Disponible en: https://revistas.unal.edu.co/index.php/revsaludpublica/article/view/74065

Descargar cita

CrossRef Cited-by

CrossRef citations1

1. Xu Zhou, Yurong Jiang, Junqun Fang, Hua Wang, Donghua Xie, Haiyan Kuang, Ting Li, Qin Liu, Jian He. (2023). Incidence of cleft lip and palate, and epidemiology of perinatal deaths related to cleft lip and palate in Hunan Province, China, 2016–2020. Scientific Reports, 13(1) https://doi.org/10.1038/s41598-023-37436-y.

Dimensions

PlumX

Visitas a la página del resumen del artículo

481

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.