Instituições, desenvolvimento e economia brasileira: uma nota vebleniana sobre o desenvolvimento brasileiro a partir dos anos 2000
Institutions, development and the Brazilian economy: A Veblenian note about Brazilian development since the 2000s
Instituciones, desarrollo y economía brasileña: una nota vebleniana sobre el desarrollo brasileño a partir de los años 2000
DOI:
https://doi.org/10.15446/cuad.econ.v44n94.107305Palabras clave:
T. B. Veblen, instituições, desenvolvimento econômico, o caso brasileiro (pt)T. B. Veblen, institutions, economic development, the Brazilian case (en)
T. B. Veblen, instituciones, desarrollo económico, el caso brasileño (es)
Descargas
O texto objetiva explorar a relação entre instituições e desenvolvimento a partir do institucionalismo de Veblen, analisando o desenvolvimento brasileiro a partir dos anos 2000. O texto busca, nas obras de Veblen, argumentos que ofereçam uma interpretação objetiva sobre o papel das instituições no estudo dos países de industrialização retardatária. Demonstra-se como a teoria de Veblen é importante para a análise dos problemas de desenvolvimento brasileiros no período contemporâneo.
The text aims to explore the relationship between institutions and development from Veblen’s institutionalism, analyzing Brazilian development since the 2000s. The text seeks in Veblen’s works arguments that offer an objective interpretation of the role of institutions in the study of late industrialization countries. It demonstrates how Veblen’s theory is important for the analysis of Brazilian development problems in the contemporary period.
Este artículo explora la relación entre instituciones y desarrollo a partir del institucionalismo de Veblen, analizando el desarrollo brasileño desde el 2000. El documento busca en la obra de Veblen argumentos que ofrezcan una interpretación objetiva del papel de las instituciones en el estudio de los países de industrialización tardía. Demuestra cómo la teoría de Veblen es importante para el análisis de los problemas del desarrollo brasileño en el período contemporáneo.
Referencias
1. Almeida, F. (2015). The psychology of early institutional economics: the instinctive approach of thorstein veblen’s conspicuous consumer theory. EconomiA, 16(2), 226-234. https://doi.org/10.1016/j.econ.2015.05.002
2. Arend, M. (2015). A industrialização do Brasil ante a nova divisão inter¬nacional do trabalho. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Ipea. https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/4620/1/td_2105.pdf
3. Arend, M., & Fonseca, P. C. D. Brasil (1955-2005): 25 anos de catching up, 25 anos de falling behind (2012). Revista de Economia Política, 32(1). https://doi.org/10.1590/S0101-31572012000100003
4. Arthur, W. B. (1989). Competing technologies, increasing returns, and lock-in by historical events. The Economic Journal, 394(99), 116-131. https://doi.org/10.2307/2234208
5. Barbosa, N., & Souza, J. A. P. (2010). A inflexão do governo Lula: polí¬tica econômica, crescimento e distribuição de renda. Em E. Sader, & M. A. Garcia (Orgs.), Brasil: entre o Passado e o Futuro (pp. 69-122). Fundação Perseu Abramo e Editora Boitempo. http://nodocuments.files.wordpress.com/2010/03/barbosa-nelson-souza-jose-antonio-pereira-de-a-inflexao-do-governo-lula-politica-economica-crescimento-e-distribui¬cao-de-renda.pdf
6. Barnett, V. (2017). Veblen’s two types of instinct and the cognitive fou¬ndations of evolutionary-institutional economics. Journal of Economic Issues, 51(2) 541-562. https://doi.org/10.1080/00213624.2017.1321453
7. Boyer, R., & Saillard, Y. (2002). A summary of regulation theory. Em R. Boyer, & Y. Saillard (Orgs.), Regulation Theory: The state of the art (pp. 36-44). La Découverte & Syros.
8. Brainerd, R (2014). Veblen on national economic development. Anthós, 6(1). https://doi.org/10.15760/anthos.2014.63
9. Bresser-Pereira, L. C. (2010). Taxa de câmbio, doença holandesa, e indus-trialização. Cadernos Fundação Getúlio Vargas, 5(14), 68-73. https://eaesp.fgv.br/sites/eaesp.fgv.br/files/pesquisa-eaesp-files/arquivos/bres-ser_-_taxa_de_cambio_doenca_holandesa_e_industrializacao.pdf
10. Bresser-Pereira, L. C. (2014). Reflecting on New Developmentalism. Texto para discussão da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getú¬lio Vargas. https://www.bresserpereira.org.br/Texto-Discuss%C3%A3o/379-Reflecting-TD395.pdf
11. Bresser-Pereira, L. C., Araújo, E., & Gala, P. (2014). An empirical study of the substitution of foreign for domestic savings in Brazil. Revista de Eco¬nomia da ANPEC, 15, 54-67. https://doi.org/10.1016/j.econ.2014.04.001
12. Bruno, M. A. P. (2005). Crescimento econômico, mudanças estruturais e distribuição as transformações do regime de acumulação no Brasil: uma análise regulacionista no arquivo Miguel Bruno [tese de doutorado em economia, École des hautes études en sciences sociales]. https://www.sudoc.abes.fr/cbs/xslt/DB=2.1//SRCH?IKT=12&TRM=153647272&¬COOKIE=U10178,Klecteurweb,D2.1,Eb783dd7c-c9b,I250,B341720009+,SY,QDEF,A%5C9008+1,,J,H2-26,,29,,34,,39,,44,,49-50,,53-78¬,,80-87,NLECTEUR+PSI,R10.34.103.180,FN
13. Bruno, M., Diawara, H., Araújo, E., Reis, A. C., & Rubens, M. (2011). Finance-Led growth regime no Brasil: estatuto teórico, evi¬dências empíricas e consequências macroeconômicas. Brazilian Jour¬nal of Political Economy, 31(5), 730-750. https://doi.org/10.1590/S0101-31572011000500003
14. Bush, P. (1987). The theory of institutional change. Journal of Economic Issues, XXI (3). http://www.jstor.org/stable/4225919
15. Cano, W. (2015). Desindustrialização no Brasil é real e estrutural. Cen¬tro de Estudos de Desenvolvimento Econômico. https://www3.eco.unicamp.br/cede/centro/146-destaque/508-desindustrializacao-no-brasil-e-real-e-estrutural#:~:text=Nos%20anos%201980%20o%20peso,de%2065%20bilh%C3%B5es%20de%20d%C3%B3lares
16. Carneiro, R. (2008). Impasses do desenvolvimento brasileiro: a questão produtiva. Texto para discussão número 153. Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas. https://www.eco.unicamp.br/ima-ges/arquivos/artigos/1783/texto153.pdf
17. Chang, H.-J. (2004). Chutando a escada: a estratégia do desenvolvimento em perspectiva histórica. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mes¬quita Filho”.
18. Chang, H.-J. (2011). Institutional and economic development: Theory, policy and history. Journal of Institutional Economics, 7(4), 473-498. https://doi.org/10.1017/S1744137410000378
19. Chang, H.-J. & Evans, P. (2005). The role of institutions in economic change. Em G. Dymski, & S. da Paula (Eds.), Reimagining Growth (pp. 99-129). Zed Press.
20. Commons, J. R. (1931). Institutional economics. American Economic Review, 21, 648-657. https://EconPapers.repec.org/RePEc:hay:hetart:commons1931
21. Conceição, O. A. C. (2020, 28-29 out.). A economia política de Thorstein Veblen, os “mitos autorizados” e a dicotomia vebleniana. XXV Encontro nacional de economia política, 2020, Salvador. Anais do XXV Encontro nacional de economia política. https://www.sep.org.br/mostrar.php?ur-l=enep_teste/uploads/828_1583422907_SEP_2020_pdf_ide.pdf
22. Cypher, J. M. (2009). On the income gap between nations: Was veblen the first development economist? Journal of Economic Issues, 43(2), 361- 370. http://www.jstor.org/stable/25511439
23. David. P. A. (1985). Clio and the economics of QWERTY. The American Economic Review, 75(2), 332-337. http://www.jstor.org/stable/1805621
24. Dow, A., & Dow, S. C. (2011). Animal spirits revisited. Capitalism and Society, 6(2). https://doi.org/10.2202/1932-0213.1087
25. Erber, F. S. (2011). As convenções de desenvolvimento no Governo Lula: um ensaio de economia política. Revista de Economia Política, 31(1), 31-55. https://doi.org/10.1590/S0101-31572011000100002
26. Findlay, R. (1978). Relative backwardness, direct foreign investment, and the transfer of technology: A simple dynamic model. The Quarterly Jour¬nal of Economics, 92(1), 1-16. https://doi.org/10.2307/1885996
27. Freeman, C., & Perez, C. (1988). Structural crisis of adjustment: business cycles and investment behaviour. Em G. Dosi, C. Freeman, R. Nelson, G. Silverberg, & L. Soete (Eds.), Technical change and economic theory (pp. 38-66). Pinter.
28. Freitas, T. R. (2019). O resgate da teoria dos instintos de Veblen e suas implicações para o debate institucionalista do desenvolvimento. (tese de doutorado não publicada). Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
29. Furtado, C. (1969). Um projeto para o Brasil. (5ª ed.). Saga.
30. Furtado, C. (1972). Análise do “modelo” brasileiro. Civilização Brasileira.
31. Furtado, C. (1981). Estado e empresas transnacionais na industrialização periférica. Revista de economia Política, 1(1). https://www.centrocelso-furtado.org.br/arquivos/image/201108311220160.estados_e_empresas_transnacionais.pdf
32. Furtado, C. (1989). Entre o inconformismo e reformismo. Revista de Eco¬nomia Política, 9(4). https://doi.org/10.1590/0101-31571989-1467
33. Furtado, C. (2002). Metamorfoses do capitalismo. http://www.redcelso-furtado.edu.mx/archivosPDF/furtado1.pdf
34. Gonçalves, R. (2012). Governo Lula e o Nacional-Desenvolvimentismo às Avessas. Revista da Sociedade Brasileira de Economia Política, 31(1). https://revistasep.org.br/index.php/SEP/article/view/875
35. Hodgson, G. M. (1996). An evolutionary theory of long-term Econo¬mic Growth. International Studies Quarterly, 40(3), 391-410. https://doi.org/10.2307/2600717
36. Hodgson, G. M. (1997). Economia e evolução: o regresso da vida à teo¬ria econômica. Celta.
37. Hodgson. G. M. (2000). From micro to macro: The concept of emer¬gence and the role of institutions. Em L. Burlamaqui, A. C. Castro, & H.-J. Chang (Orgs.), Institutions and the Role of the State (pp 103-126). Edward Elgar Publishing.
38. Hodgson, G. M. (2003). The hidden persuaders: Institutions and individu¬als in economic theory. Cambridge Journal of Economics, 27(2), 159-75. https://doi.org/10.1093/cje/27.2.159
39. Hodgson, G. M. (2004). The Evolution of Institutional Economics: Agency, Structure and Darwinism in American Institutionalism. Routledge.
40. Hodgson, G. M. (2005a). Instinct and Habit before Reason. Comparing the views of John Dewey, Friedrich Hayek and Thorstein Veblen. https://doi.org/10.1016/S1529-2134(06)09005-3
41. Hodgson, G. M. (2005b). Institutions and economic development: Cons¬training, enabling and reconstituting. Em S. De Paula, & G. Dymski (Eds.), Reimagining Growth: Towards a Renewal of Development Theory (pp. 85-98). Zed Press.
42. Hodgson. G. M. (2006). What are institutions? Journal of economic issues, XL(1), 1-25. https://doi.org/10.1080/00213624.2006.11506879
43. Hodgson, G. M. (2007). Institutions and individuals: Interaction and evo¬lution. Organization Studies, 28(1), 95-116. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0170840607067832
44. Hodgson. G. M. (2010). Choice, habit and evolution. Journal of Evolu¬tionary Economics, 20(1), 1-18. https://link.springer.com/article/10.1007/s00191-009-0134-z
45. Ianoni, M. (2014). Qual desenvolvimentismo? Jornal do Brasil. http://www.jb.com.br/marcus-ianoni/noticias/2014/12/23/qual-desenvolvimentismo/
46. Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial. (2021). Recuo da alta tecnologia nas exportações industriais de 2020. Carta IEDI, 1060. https://www.iedi.org.br/cartas/carta_iedi_n_1060.html
47. Jameson, K. (2006). Has institutionalism won the development debate? Journal of Economic Issues, 40(2), 369-375. https://doi.org/10.1080/00213624.2006.11506914
48. Kaldor, N. (1966). Causes of the slow rate of economic growth of the Uni¬ted Kingdom. Cambridge University Press.
49. Lopes, H. C. (2018). O Brasil no novo milênio: regulação, progresso téc¬nico e novo desenvolvimentismo. Economia e Sociedade, 27, 1029-1052. https://doi.org/10.1590/1982-3533.2018v27n3art12
50. Mantega, G. (2007, 3 dez.). Entrevista Roda Viva. http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/451/entrevistados/guido_mantega_2007.htm.2007b
51. McCormick, K. (2002). Veblen and the new growth theory: Community as the Source of Capital’s Productivity. Review of Social Economy, 60(2), 263-277. https://doi.org/10.1080/00346760210146596
52. Nassif, A. (2008). Há evidências de desindustrialização no Brasil?. Revista de Economia Política, 28(1), 72-96. https://www.scielo.br/j/rep/a/3rVWS9WjGrFFPS4yHMQnZzj/?format=pdf&lang=pt
53. Nelson, R. R., & Winter, S. G. (1982). An evolutionary theory of econo¬mic change. Harvard U. P.
54. Novy, A. (2009). O retorno do estado desenvolvimentista no Brasil. Indi¬cadores Econômicos FEE, 36(4), 121-128. https://research.wu.ac.at/de/publications/o-retorno-do-estado-desenvolvimentista-no-brasil-3
55. O’Hara, P. A. (1999). Collective social wealth. Em P. A. O’Hara (Ed.), Encyclopedia of Political Economy (p. 111). Routledge.
56. Oreiro, J. L., & Feijó, C. A. (2010). Desindustrialização: conceituação, causas, efeitos e o caso brasileiro. Revista de Economia Política, 30(2), 219-232. https://doi.org/10.1590/S0101-31572010000200003
57. Parada, J. J. (2018). Veblen’s imperial germany and the Industrialization of latin america, Journal of Economic Issues, 52(3), 637-652. https://doi.org/10.1080/00213624.2018.1495987
58. Pereira, A. J., & Lopes, H. C. (2019). Trajetória dependente e subordi¬nada: elementos da singularidade do atraso inovativo brasileiro. Análise Econômica, 37(1), 187-212. https://doi.org/10.22456/2176-5456.71286
59. Perez, C. (2001). Cambio tecnológico y oportunidades de desarrollo como Blanco móvil. Revista de la CEPAL,75, 115-136. https://repositorio.cepal.org/entities/publication/61856a30-aa59-4a5e-92a6-9976411e6144
60. Perez, C. (2004). Revoluciones tecnológicas y capital financiero: la dinámica de las grandes burbujas financieras y las épocas de bonanza. Siglo XXI.
61. Perez, C. (2009). Technological revolutions and techno-economic para¬digms. Cambridge Journal of Economics, 34(1), 185-202. http://www.jstor.org/stable/24232030
62. Pessali, H. F. (2006). Nanofundamentos da macroeconomia: keynes e o institucionalismo na teoria geral. Revista de Economia, 32(2), 63-79.
63. Pochmann, M. (2012). Do neoliberalismo ao social-desenvolvimen¬tismo. Revista Fórum. http://www.revistaforum.com.br/2012/02/09/do-neoliberalismo-ao-social-desenvolvimentismo/
64. Solow, R. M. (1956). A contribution to the theory of economic growth. The Quarterly Journal of Economics, 70(1), 65–94. https://doi. org/10.2307/1884513
65. Schumpeter, J. A. (1939). Bussiness Cycles. McGraw-Hill.
66. Schumpeter, J. A. (1984). Capitalismo socialismo e democracia. Fundo de Cultura.
67. Schumpeter, J. A. (1985). Teoria do desenvolvimento econômico. Nova Cultural.
68. Street, J. H., & James, D. D. (1982). Institutionalism, Structuralism, and Dependency in Latin America. Journal of Economic Issues, 16(3). http://www.jstor.org/stable/4225210
69. Street, J. H. (1987). The Institutionalist Theory of Economic Development. Journal of Economic Issues, 21(4). http://www.jstor.org/stable/4225949
70. Terzi, A. (1999). Animal Spirits. Em P. A. O’Hara (ed.), Encyclopedia of Political Economy (pp 16-18). Routledge.
71. Veblen, T. (1898). Why is economics not an evolutionary science? Quarterly Journal of Economics, 12(4), 373-397. https://doi.org/10.2307/1882952
72. Veblen, T. (1899). The Theory of the Leisure Class. Macmillan.
73. Veblen, T. (1908a). Professor Clark’s economics. Quarterly Journal of Economics, 22, reprinted in The Place of Science in Modern Civilization B. W. Huebsch (1919). https://doi.org/10.2307/1883836
74. Veblen, T. (1908b). On the nature of capital, part I: The productivity of capital goods. Quarterly Journal of Economics, 22, reprinted in The Place of Science in Modern Civilization. B. W. Huebsch (1919). https://www.jstor.org/stable/pdf/1884915.pdf
75. Veblen, T. (1908c). On the nature of capital, part II: Investment, intan¬gible assets, and the pecuniary magnate. Quarterly Journal of Econo¬mics, 23, reprinted in The Place of Science in Modern Civilization. B. W. Huebsch (1919). https://doi.org/10.2307/1883967
76. Veblen, T. (1914). The Instinct of Workmanship and the State of the Indus¬trial Arts. Macmillan.
77. Veblen, T. (1915). Imperial Germany and the Industrial Revolution. MacMillan.
78. Veblen, T. (1919). On the Nature and Uses of Sabotage. The Dial, 2, 3-32. The Dial Publishing Co. Google Scholar.
79. Veblen, T. (1921). The Engineers and the Price System. B. W. Heubsch, Inc.
80. Veblen, T. (1923). Absentee Ownership. Viking Press.
Cómo citar
APA
ACM
ACS
ABNT
Chicago
Harvard
IEEE
MLA
Turabian
Vancouver
Descargar cita
Licencia
Derechos de autor 2025 Cuadernos de Economía

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Cuadernos de Economía a través de la División de Bibliotecas de la Universidad Nacional de Colombia promueve y garantiza el acceso abierto de todos sus contenidos. Los artículos publicados por la revista se encuentran disponibles globalmente con acceso abierto y licenciados bajo los términos de Creative Commons Atribución-No_Comercial-Sin_Derivadas 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0), lo que implica lo siguiente: