Descentralização e desigualdade na distribuição dos fundos constitucionais brasileiros. Uma análise de cointegração de séries entre 1997 e 2011
Decentralization and inequality in the distribution of Brazilian federal funds. A cointegration analysis between 1997 and 2011
La descentralización y la desigualdad en la distribución de los fondos constitucionales brasileños. Un análisis de cointegración entre 1997 y 2011
DOI:
https://doi.org/10.15446/cuad.econ.v36n71.52854Palabras clave:
Critérios de distribuição, transferências federais, descentralização (pt)Distribution criteria, government transfers, decentralization (en)
criterios de distribución, transferencias del Gobierno, descentralización (es)
Descargas
O objetivo deste trabalho passa por discutir o modo como a distribuição de transferências pelos Estados brasileiros afecta a evolução do montante global transferido a título constitucional pelo Governo Federal. Após uma revisão da literatura, foi estudado um modelo baseado numa função de Bergson-Samuelson. Foram usados os dados oficiais (cuja fonte é o “Tesouro Nacional”) desde janeiro de 1997 até março de 2011 para estudar as transferências descentralizadas. Regredimos também os montantes transferidos noutras séries para controlar o efeito da série relativa ao padrão de desigualdade da distribuição. Em termos metodológicos, aplicaram-se técnicas de cointegração com teste da direcção de causalidade. Concluímos que existe uma validação estatística que mostra que quando a distribuição se torna mais desigual, o conjunto de transferências constitucionais brasileiras tende a aumentar.
Referencias
Aghion, P., & Bolton, P. (1997). Theory of trickle-down growth e development. Review of Economic Studies, 64, 151-172.
Alesina, A., & Rodrik, D. (1994). Distributive politics e economic growth. Quarterly Journal of Economics, 109, 465-490.
Atkinson, A. B. (1997). Bringing income distribution in from the cold. Economic Journal, 107, 297-321.
Banco Interamericano de Desarrollo. (2013). Evaluación del Programa de País 2007-2011. México: Oficina de Evaluación y Supervisión.
Bertola, G. (2000). Macroeconomics of distribution e growth. In A. B. Atkinson & F. Bourguignon (Ed.), Handbook of Income Distribution (1st ed., vol. 1, ch. 9, pp. 477-540). Ámsterdam: Elsevier.
Buchanan, J. (1967). Public finance in democratic process: Fiscal institutions e individual choice. Chapel Hill: The University of North Carolina Press.
Cox, G., & McCubbins, M. (1986). Electoral politics as a redistributive game. Journal of Politics, 48, 370-389.
Dentinho, T. (2008). Potencial demográfico e área de pressão urbana como critérios de distribuição de fundos pelas autarquias locais. Revista Portuguesa de Estudos Regionais, 16, 61-73.
Díaz, O., & Mogollón, W. (2009). Crecimiento y desigualdad en América Latina: un análisis empírico. Criterio Libre, 10, 51-70.
Dixit, A., & Londregan, J. (1996). The determinants of success of special interests in redistributive politics. Journal of Politics , 58, 1132-1155.
Drazen, A. (2000). Political economy in macroeconomics. New Jersey: Princeton University Press.
Falleti, T. (2006). Effects of decentralization on cross-government relations: Brazil from a comparative perspective. Sociologias, 16, 46-85.
Frank, R. (2010). O regresso do economista natural. Lisboa: Casa das Letras.
Frieden, J. (2001). Inequality causes e possible futures. International Social Science Review, 2(1), 33-40.
Friedrich, P., Gwiazda, J., & Nam, C. (2003). Development of local public finance in Europe (Working Paper 1107). Cesifo.
Hamilton, J. (1994). Time series analysis. Princeton: Princeton University Press.
Hayek, F. (1944). The rode to serfdom. Chicago: University of Chicago Press.
Johansen, S. (1991). Estimation e hypothesis testing of cointegrated vectors in Gaussian VAR models. Econometrica, 59(6), 1551-1580.
Knowles, S. (2001). Inequality e economic growth: The empirical relationship reconsidered in the light of comparable data (Credit Research Papers 01/03). Department of Economics, University of Nottingham.
Krolzig, H., & Hendry, D. (2000). Computer automation of general-to-specific model selection procedures. Journal of Economic Dynamics e Control, 25, 831-866.
Kuznets, S. (1955). Economic growth e income inequality. American Economic Review, 45, 1-28.
Leite, C., & Fonseca, F. (2011). Federalismo e políticas sociais no Brasil: Impasses da descentralização pós-1988. Organizações & Sociedade, 18, 99-117.
Lessmann, C. (2009). Fiscal decentralization e regional disparity: Evidence from cross-section e panel data. Environment e Planning, 41(10), 2455-2473.
Lewis, W. A. (1955). The theory of economic growth. George Allen & Unwin Ltd. Great Britain, edition used Unwin University Books, ninth impression.
Lindbeck, A., & Weibull, J. (1987). Balanced budget redistribution as the outcome of political competition. Public Choice, 52, 272-297.
Lowi, T. (1964). American business, public policy, case studies, e political theory. World Politics, 16, 677-715.
Lütkepohl, H. (1991). Introduction to multiple time series analysis. Berlin: Springer-Verlag.
Maddala, G., & Kim, I. (1998). Unit roots, cointegration, e structural change. Cambridge: Cambridge University Press.
Mandal, B. (2009). Global Encyclopaedia of Welfare Economics. New Delhi: Global Vision Publishing.
Martinez-Vasquez, J., & McNab, R. (2003). Fiscal decentralization e economic growth. World Development, 31(9), 1597-1616.
Meltzer, A., & Richard, S. (1981). A rational theory of the size of government. Journal of Political Economy, 89, 914-927.
Montero, A. (2001). Decentralizing democracy: Spain e Brazil in comparative perspective. Comparative Politics, 33(2), 149-169.
Mora, M., & Varsano, R. (2001). Fiscal decentralization e subnational fiscal autonomy in Brazil: Some facts of the nineties (Texto para Discussão 854). Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Rio de Janeiro.
Mourão, P. (2006). Que critérios redistributivos na lei das finanças locais? Redes, 11(1), 163-185.
Mourao, P. (2012). How the cake is distributed. The case of Portuguese Decentralized grants. Environment and Planning A, 44(2), 477-490.
Myles, G. (2002). Public economics. Cambridge: Cambridge University Press .
Neckerman, K., & Torche, F. (2007). Inequality: Causes e consequences. Annual review of Sociology, 33, 335-357.
Oliveira, J., & Silva, P. (2000). Reforma das instituições fiscais: Reflexões sobre o caso do Brasil (Serie Politica Fiscal 110). División de Desarrollo Económico-CEPAL, Naciones Unidas, Santiago de Chile.
Oliveira, R. (2008). Fundo de Participação dos Estados no Brasil. Tese de mestrado profissional em gestão pública para o desenvolvimento do Nordeste; Universidade Federal de Pernambuco.
Oxley, L., & Mcaleer, M. (1999). Pratical isuues in cointegration analysis. Oxford: Blackwell Publishers.
Persson, T., & Tabellini, G. (1994). Is inequality harmful for growth? American Economic Review , 84, 600-621.
Qiao, B., Martinez-Vasquez, J., & Xu, Y. (2008). The tradeoff between growth and equity in decentralization policy: China’s experience. Journal of Development Economics, 86(1), 112-128.
Rawls, J. (1971). A theory of justice. The Belknap Press of Harvard University Press.
Roberts, K. (1977). Voting over income tax schedules. Journal of Public Economics, 8, 329-340.
Romer, T. (1975). Individual welfare, majority voting, e the properties of a linear income tax. Journal of Public Economics , 4, 163-185.
Safire, W. (1978). Safire’s political dictionary. New York: Random House.
Santos Filho, J. (1993). The recent process of decentralization e democratic management of education in Brazil. International Review of Education, 39(5), 391-403.
Sen, A. (1973). On economic inequality. New York: Norton.
Sena, P. (2008). A legislação do Fundeb. Cadernos de Pesquisa, 38(134), 319-340.
Souza, C. (2002). Governos e sociedades locais em contextos de desigualdades e de descentralização. Ciência e Saúde Colectiva, 7(3), 431-442.
Su, Q. (2001). Economic inequality e economic growth. Berlin: Humboldt-University Berlin, Institute of Management, Spaudauer Str. 1, D-10178.
Varsano, R. (2003). Sistema tributário para o desenvolvimento. BNDES, set. 2003. Disponível em: Disponível em: http://66.102.1.104/scholar?hl=pt-BR &lr=&q= cache:WKqFDIkS2MMJ:www.federativo.bndes.gov.br/%255Cbf_bancos%255Cestudos%255Ce0002077.pdf+VARSANO+Desenvolvime nto+em+debate . Acesso em: 20/11/2007.
Veiga, L., & Veiga, F. (2007). Political business cycles at the municipal level. Public Choice , 131(1), 45-64.
Veiga, L., & Veiga, F. (2010). Intergovernmental fiscal transfers as pork barrel (Working Paper 7). NIPE - Universidade do Minho.
Veiga, L., & Pinho, M. (2007). The political economy of intergovernmental grants: Evidence from a maturing democracy. Public Choice , 133, 457-477.
Weingast, B., Shepsle, K., & Johnsen, C. (1981). The political economy of benefits e costs: A neoclassical approach to distributive politics. Journal of Political Economy , 89, 642-664.
Williamson, J. G. (1965). Regional inequality e the process of national development a description of the patterns. Economic Development e Cultural Change, 13, 3-45.
Wilson, J. (1989). American government. Lexington, D. C.: Heath e Company.
FPE: art. 159, da Constituição Federal (também relativo ao IPI) e emenda constitucional 55/2007.
FUNDEF: Lei nº 9.424, de 24/12/96 e emenda constitucional nº 14/96.
CIDE: Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001.
IOF: Lei nº 11.076/2004.
LC 87/96: Lei complementar nº87, de 13 de setembro de 1996.
http://www.stn.fazenda.gov.br/estados_municipios/boletim_fpefpm.asp.
http://www.stn.fazenda.gov.br/estados_municipios/boletim_fundebfun-def.asp.
http://www4.bcb.gov.br/pec/series/port/aviso.asp.
http://www.stn.fazenda.gov.br/estados_municipios/transferencias_consti-tucionais.asp.
Cómo citar
APA
ACM
ACS
ABNT
Chicago
Harvard
IEEE
MLA
Turabian
Vancouver
Descargar cita
Licencia
Derechos de autor 2017 Cuadernos de EconomíaCuadernos de Economía a través de la División de Bibliotecas de la Universidad Nacional de Colombia promueve y garantiza el acceso abierto de todos sus contenidos. Los artículos publicados por la revista se encuentran disponibles globalmente con acceso abierto y licenciados bajo los términos de Creative Commons Atribución-No_Comercial-Sin_Derivadas 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0), lo que implica lo siguiente: