Los márgenes del estado en los márgenes de la urbe. Reconstrucción identitaria de las nuevas generaciones en contexto del borde urbano-rural

The Margins of the State on the Margins of the City. Identity Reconstruction of New Generations in the Context of the Urban-rural Border

El artículo tiene como objetivo analizar los márgenes del estado, a partir de un acercamiento etnográfico a un programa educativo dirigido a la primera infancia en una localidad de borde urbano-rural de Bogotá. Para su análisis se toman conceptos desde la antropología del estado, como “gubernamentalidad” y “márgenes del estado”, así como aproximaciones críticas al “Desarrollo”. A partir de la reconstrucción de imaginarios y prácticas escolares, se deja explícita la manera en la que formas concretas de estado se desdibujan en sus bordes. Sin embargo, se concluye que, a través de este tipo de programas educativos, se moldean nuevas identidades acordes con nuevas agendas de desarrollo, de cohorte urbanocentrista, ya que implican la deformación de la identidad campesina.

This article aims to analyze the margins of the state through an ethnographic approach towards an educational program directed to early childhood in a district located at the urbanrural border of Bogotá. Its analysis required concepts from anthropology of the state such as governmentality and the state margins, as well as critical approaches to “the development”. The explicit display of how state forms blur at their edges emerges from the reconstruction of school imaginaries and school practices. However, it is concluded that new identities are shaped with new development programs by means of this kind of educational programs, with an urban-centrist cohort, given that it implies the deformation of the peasant identity.

O artigo tem como objetivo analisar as margens do Estado por meio de uma abordagem etnográfica de um programa educacional voltado para a primeira infância, em um local na fronteira urbano-rural de Bogotá. Para sua análise, são conferidos conceitos da antropologia do estado, como governamentalidade e as margens do estado, bem como abordagens críticas para o desenvolvimento. A partir da reconstrução de imaginários e práticas escolares, explicita-se o jeito como as formas concretas do Estado se esbatem nas suas bordas. No entanto, conclui-se que por meio desses tipos de programas educativos se configuram novas identidades de acordo com novas agendas de desenvolvimento, de uma coorte urbana cêntrica que implica a deformação da identidade camponesa.