A writer writes on Amazonian plant medicines
Un escritor escribe sobre las plantas medicinales amazónicas
Um escritor escreve sobre as plantas medicinais amazônicas
DOI:
https://doi.org/10.15446/ma.v12n2.91777Palavras-chave:
ayahuasca, mambe, ambil, plant medicines, creativity (en)ayahuasca, mambe, ambil, plantas medicinales, creatividad (es)
ayahuasca, patú, ambil, plantas medicinais, creatividade (pt)
Downloads
The use certain writers make of “substances”, like coffee, tobacco, or alcohol, to inspire themselves is an intriguing subject. Does dependence on such stimulants necessarily harm a writer´s judgment and ruin him in the end? Is it valid to condemn it as “addiction” when it is he or she who writes the book, not the bourbon or marijuana and what counts is its quality, not the writer´s character? Jimmy Weiskopf extends these concerns to three indigenous plant medicines of the Amazon with which he has tried to unleash his creativity –ayahuasca, mambe and ambil. Also basing himself on academic and indigenous accounts of their properties, he discusses their very different effects and comes to the unsurprising conclusion that there are no shortcuts to composing a decent novel or essay. Such plants may aid a writer, but they must be used with much restraint and especially, a respect for their familiars or “spirits”, which, in the indigenous view, are what animate an otherwise mute vegetal matter. In short, they are no replacement for talent, persistence, and hard work.
El uso que ciertos escritores hacen de "sustancias" como el café, el tabaco o el alcohol, para inspirarse es un tema intrigante. ¿La dependencia de tales estimulantes perjudica necesariamente el juicio de un escritor y finalmente lo arruina? ¿Es válido condenarlo como "adicción" cuando es él o ella quien escribe el libro, no el bourbon o la marihuana, y lo que cuenta es su calidad, no el carácter del escritor? Jimmy Weiskopf extiende estas inquietudes a tres plantas medicinales autóctonas de la Amazonía con las que ha intentado dar rienda suelta a su creatividad –ayahuasca, mambe y ambil. También se basa en relatos académicos e indígenas sobre sus propiedades, analiza sus muy diferentes efectos y llega a la conclusión nada sorprendente de que no existen atajos para componer una novela o un ensayo decente. Tales plantas pueden ayudar a un escritor, pero deben usarse con mucha moderación y, especialmente, con respeto por sus parientes o “espíritus”, que, desde el punto de vista indígena, son los que animan una materia vegetal por lo demás muda. En resumen, no reemplazan el talento, la perseverancia y el trabajo duro.
O uso que certos escritores fazem de "substâncias", como o café, o tabaco ou o álcool, para se inspirar é um assunto intrigante. A dependência de tais estimulantes, necessariamente, prejudica o julgamento do escritor e o arruina? É válido condená-lo ao “vício”, quando é ele quem escreve o livro, não o Bourbon ou a maconha, e o que conta é a sua qualidade, não o caráter do escritor? Jimmy Weiskopf estende essas preocupações a três plantas/produtos medicinais indígenas da Amazônia, com as quais tem procurado liberar sua criatividade – ayahuasca, coca/mambe e tabaco/ambil. Também, baseando-se em relatos acadêmicos e indígenas de suas propriedades, ele discute seus diferentes efeitos e chega à conclusão nada surpreendente de que não há atalhos para escrever um romance ou ensaio decente. Essas plantas/produtos podem ajudar um escritor, mas devem ser usadas com muita moderação e, especialmente, com respeito pelos seus parentes ou “espíritos”, que, na visão indígena, são o que animam uma matéria vegetal por demais muda. Resumindo, eles não substituem o talento, a persistência e o trabalho árduo.
Referências
.
Como Citar
APA
ACM
ACS
ABNT
Chicago
Harvard
IEEE
MLA
Turabian
Vancouver
Baixar Citação
Licença
Copyright (c) 2021 Jimmy Weiskopf
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os autores são responsáveis por todas as autorizações que a publicação das contribuições podem exigir. Quando o manuscrito é aceito para publicação, os autores devem enviar uma declaração formal sobre a autenticidade do trabalho, assumindo a responsabilidade pessoal por tudo o que o artigo contém e expressando seu direito de editá-lo. A publicação de um artigo no Mundo Amazónico não implica a transferência de direitos pelos seus autores. No entanto, a apresentação da contribuição representa a autorização dos autores para a Mundo Amazónico para publicação. No caso de uma reimpressão total ou parcial de um artigo publicado no Mundo Amazónico, em seu idioma original ou em uma versão traduzida, a fonte original deve ser citada. Os artigos publicados na revista são cobertos por um Creative Commons 4.0.Os autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito da primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons Attribution License que permite que outros compartilhem o trabalho com o reconhecimento da autoria e a publicação inicial nesta revista.
- Os autores podem fazer arranjos contratuais adicionais para a distribuição não exclusiva da versão publicada na revista (por exemplo, colocá-lo em um repositório institucional ou publicá-lo em um livro), com reconhecimento de sua publicação inicial nesta revista.