Sobre a Revista

Abordagem e escopo

Literatura: teoría, historia, crítica foi criada em 1997 pelo Departamento de Literatura da Universidad Nacional de Colombia com o objetivo de promover a releitura crítica de obras clássicas e não clássicas da tradição literária e contribuir para a formação de leitores, pesquisadores, críticos e historiadores literários. 
 
Seu foco é disciplinar e as obras que publica tradicionalmente se enquadram nas seguintes áreas:
  1. Teoria literária: são textos que refletem sobre conceitos e problemas literários gerais e sua relação com outras artes e manifestações culturais, monografias sobre autores de teoria literária ou intervenções em debates teóricos atuais.
  2. História literária: são obras escritas com uma perspectiva histórica sobre uma ou mais obras literárias, sobre um momento ou período da literatura, ou sobre o desenvolvimento de um gênero ou de determinadas características literárias.

  3. Crítica literária: são trabalhos de natureza crítica e avaliativa sobre uma ou várias obras. Essa área também inclui as diferentes polêmicas sobre o estado atual da crítica literária, a relação entre crítica e criação, a relação entre a crítica literária e outras artes, etc.

A revista publica artigos de pesquisa, reflexão e revisão. No entanto, há outros textos, como notas, resenhas e entrevistas, que tratam de questões atuais da comunidade acadêmica da área ou oferecem reflexões mais gerais sobre a disciplina no contexto nacional, regional ou internacional. A seção de traduções publica artigos, ensaios e notas cujo idioma original não é o espanhol e que se destacam por sua importância no campo dos estudos literários ou nas polêmicas atuais sobre literatura.

Processo de arbitragem

Todos os trabalhos enviados à Revista serão submetidos a um processo de arbitragem. Os artigos são avaliados por meio de um sistema de arbitragem “duplo-cego”, do qual participam pesquisadores especializados nos temas em questão. Usualmente, cada artigo é lido por dois ou três avaliadores antes de se tomar uma decisão sobre sua publicação. As anotações e traduções são avaliadas por um árbitro externo ou por um integrante da Direção Editorial. A avaliação das resenhas ou das entrevistas também estão sob a responsabilidade de um só avaliador, que pode ser um dos editores da Revista. Os trabalhos que são publicados nas edições especiais não terão nenhuma prerrogativa em seu processo de avaliação, isto é, estarão sob os mesmos critérios que os números variados.

Além disso, os trabalhos realizados pelo editor ou por algum colaborador que pertença a equipe de Direção ou Gestão Editorial da Revista serão avaliados sob condições iguais, segundo os protocolos determinados, para a garantia de uma arbitragem “cega” e independente.

O processo de avaliação dos artigos consiste em duas fases: a primeira é uma avaliação de filtro, na qual se verifica se o texto atende aos critérios de originalidade, coerência, clareza na redação e se corresponde à temática e à linha editorial da revista. A avaliação de filtro tem dois resultados possíveis que são marcados no formulário de avaliação de filtro: “aprovado para o ciclo completo de arbitragem” ou “inviável para o processo de avaliação”. A segunda fase de avaliação corresponde ao sistema “duplo-cego”: o texto é enviado a dois revisores externos à revista e especialistas no assunto correspondente, que avaliarão a solidez conceitual dos argumentos do autor, a coerência na estrutura do conteúdo e a ligação dos temas, a validade e a relevância do suporte bibliográfico e a contribuição percebida para o conhecimento ou a pesquisa em Estudos Literários. Os possíveis resultados estão marcados no “formato de revisão por pares” e são: “o artigo pode ser publicado sem modificações”, “o artigo pode ser publicado com pequenas modificações”, “o artigo deve passar por grandes modificações e ser reavaliado” e “o artigo deve ser rejeitado”. A aprovação de um artigo é dada quando o resultado das duas revisões por pares é “o artigo pode ser publicado sem modificações” ou “o artigo pode ser publicado com pequenas modificações”; quando um dos revisores afirma que “o artigo deve ser submetido a modificações profundas e reavaliado”, o autor receberá as correções e, quando a segunda versão do artigo for devolvida, o texto deverá ser reavaliado novamente. É motivo de rejeição se as duas avaliações concordarem que “o artigo deve ser rejeitado” ou se uma avaliação declarar que “o artigo deve ser completamente revisado e reavaliado” e a outra que “o artigo deve ser rejeitado”. Nos casos de disparidade em que um revisor diz que “o artigo pode ser publicado sem modificações” e outro diz que “o artigo deve ser rejeitado”, um terceiro revisor será indicado e, dependendo do resultado dessa terceira revisão, o editor-chefe tomará uma decisão sobre o texto. A decisão final sobre os textos cabe à equipe editorial da revista, sempre levando em conta os resultados dos revisores.

Política de livre acesso

Esta revista oferece acesso imediato e gratuito ao seu conteúdo, com base no princípio de que a disponibilização gratuita de pesquisas para o público promove um maior intercâmbio global de conhecimento.

Os artigos são publicados em acesso aberto, em sua versão on-line, sob uma licença Creative Commons de “atribuição, não comercial, sem derivar” (BY-NC-ND), que pode ser consultada em: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/

Os artigos podem ser consultados por meio de uma plataforma do Open Journal Systems em: www.literaturathc.unal.edu.co.

Conflito de interesses

A Revista procurará que seus diferentes colaboradores participem da maneira mais independente possível a fim de que não se afete o desenvolvimento dos processos editoriais e acadêmicos, bem como seus resultados. Os autores e os avaliadores devem revelar os potenciais conflitos de interesses que tenham e que possam comprometer a arbitragem, ou ainda afetar a qualidade dos conteúdos publicados.

Frecuencia de publicación

A revista Literatura: teoría, historia, crítica publica duas edições por ano, correspondentes aos períodos de janeiro a junho e de julho a dezembro. Suas edições são colocadas on-line no primeiro dia de janeiro e no primeiro dia de julho, dependendo do respectivo período. O número de artigos publicados corresponde ao fluxo editorial da revista.

Financiamento e custos de publicação

A Revista não tem fins comerciais e é financiada com recursos da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Nacional da Colômbia em Bogotá. Todo o processo de publicação é gratuito para os autores.

Considerações éticas

A Revista formulou um código de ética para autores e avaliadores que pode ser consultado na última seção deste documento, o qual contém as orientações do Committee on Publication Ethics (COPE) quanto às boas práticas de publicação e à resolução de possíveis conflitos.

 

Autores

Antes de participar da Revista, espera-se que os autores considerem as seguintes observações:

Pautas e cuidado dos textos. A Revista tem normas para apresentação de trabalhos e espera que os autores as leiam, entendam e sigam. Além disso, a Revista não recebe rascunhos de trabalhos, mas sim versões revisadas cuidadosamente por seus autores. A entrega de textos coerentes, escritos com dedicação, é um fator que é valorizado positivamente em sua leitura.

Exclusividade. Os trabalhos que são apresentados à Revista não devem ter sido enviados simultaneamente a outras publicações. Isso pode comprometer a originalidade dos trabalhos e os direitos sobre sua publicação. Se o autor, em algum momento do processo, considerar que deve submeter seu trabalho a outra revista, deve primeiro consultar o editor para formalizar sua retirada.

Plágio. O uso de textos de outros autores por incorporação de seções completas no trabalho, reprodução de fragmentos ou paráfrase, sem que se realize uma adequada citação ou se conte com as licenças necessárias, não é aceitável.

Uso de versões já publicadas ou “autoplágio”. A submissão de textos que já foram publicados em seu idioma original ou em outros idiomas, em conteúdo parcial ou completo, não é aceitável. Espera-se que a contribuição de um trabalho para a disciplina dos estudos literários não seja a mesma, ou muito parecida, à de outras publicações do autor.

Coautoria. A publicação de trabalhos em coautoria não é uma prática usual nos estudos literários. Contudo, quando isso ocorrer, deve-se evitar que apareçam autores que não tenham tido uma participação real na escrita do texto. Um autor é aquele que realizou uma contribuição substancial no texto, no desenho e desenvolvimento da pesquisa, ou da discussão que o motiva e que participou diretamente na escrita dos rascunhos e revisões que levaram à versão final.

Diligência. Os autores devem cumprir com as tarefas que se derivam do processo de arbitragem e publicação: correções sugeridas pelos pares acadêmicos, entrega de versões ajustadas, resposta a observações da edição (revisão de texto, diagramação e revisão de provas), aprovação de prints finais.

Contribuição dos trabalhos. O propósito de publicar um trabalho surge, quase sempre, da intenção de ter um diálogo com os leitores. No caso dos trabalhos acadêmicos, esses leitores estão, em sua maioria, na comunidade da área: professores, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação. A efetividade desse diálogo depende da coerência, da solidez dos argumentos e da contribuição proposta a respeito de um horizonte de pontos de vista e de textos. Convidamos os autores a fazerem de seus trabalhos uma contribuição aos estudos literários, a terem posições críticas, a gerarem diálogos estimulantes, a proporem ou retomarem debates de interesse para os leitores contemporâneos.

 

Avaliadores

Idoneidade. Os avaliadores só devem aceitar a leitura de trabalhos sobre temas que conheçam amplamente. Se, após receber um trabalho que aceitou ler, o avaliador constata que, por alguma circunstância, não é de seu interesse ou área de conhecimento, deve informar o editor para que este designe o trabalho a outro avaliador.

Independência.  A  arbitragem  da  Revista  é  realizada  sob  o  sistema  “duplo-cego” a fim de garantir, na medida do possível, a independência e rigorosidade dos conceitos. Se, em algum ponto da leitura do trabalho, o avaliador constatar que há algum impedimento ético ou conflito de interesses que possam afetar seu conceito, deve informar o editor, sem hesitar.

Enfoque dos conceitos. Espera-se que os avaliadores abordem os trabalhos a partir de uma perspectiva acadêmica, rigorosa e coerente. Os conceitos muito  superficiais,  pobres  em  argumentos  para  aprovar  ou  recusar  um  trabalho, não são aceitáveis. Os resultados da arbitragem devem ser úteis para o autor e editor. O autor deve poder repropor, corrigir ou validar seu trabalho, graças aos comentários que receber. O editor deve poder tomar uma decisão argumentada sobre a publicação ou recusa de um trabalho, com base nas recomendações dos avaliadores.

Diligência. Os avaliadores devem estabelecer um prazo razoável com a Revista, de acordo com suas circunstâncias e disponibilidade de tempo. Se, no desenvolvimento da avaliação, o cumprimento do prazo de entrega se tornar inviável, o avaliador deve informar o editor para este reorganizar o cronograma estabelecido. A resposta oportuna aos autores depende também da colaboração dos avaliadores.

Seguimento.  Os  avaliadores  devem  procurar  apoiar  o  editor  para  a  verificação de versões corrigidas dos trabalhos. A contribuição do avaliador nesse  processo  permitirá  que  a  versão  que  chegar  aos  leitores  da  Revista  seja a melhor possível.

Suplantação. O editor e sua equipe chamam um avaliador a participar na leitura de um trabalho após analisar sua formação acadêmica, trajetória e experiência em pesquisa e publicações. Não é aceitável que um avaliador, depois de assumir a leitura de um trabalho, transfira a responsabilidade da avaliação a um terceiro (copesquisador, estudante de pós-graduação etc.).

Uso  de  informação.  Os  trabalhos  que  o  avaliador  receber,  em  sua  maioria, são inéditos e originais. Qualquer uso ou apropriação indevida das proposições ou seções de texto dos trabalhos que recebe será considerado coo uma falta ética de suma gravidade.

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