Escenas de la vida bohemia de Henri Murger: arte y modus vivendi revolucionario
Scenes from the Bohemian Life of Henri Murger: Art and revolutionary modus vivendi
Cenas da Vida Boémia de Henri Murger: arte e modus vivendi revolucionário
DOI:
https://doi.org/10.15446/lthc.v27n1.116729Palavras-chave:
Scènes de la vie bohème, Henri Murger, artista, sociedad burguesa, fuerza de resistencia simbólica. (es)Scènes de la vie bohème, Henri Murger, artist , bourgeois society , force of symbolic resistance. (en)
Scènes de la vie bohème, Henri Murger, artista, sociedade burguesa, força de resistência simbólica. (pt)
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El presente artículo examina el primer tomo del texto Scènes de la vie bohème (1851) del autor francés Henri Murger, con el propósito de entender cómo esta obra recoge un ideal artístico y un modo de vida acontecido en París, a partir de la década de 1840, a través del cual se pone de manifiesto que la figura del artista entra en conflicto con los valores de la sociedad burguesa. Usando como respaldo teórico los estudios de Elme-Marie Caro (1871), Pierre Bourdieu (1997), Jaime Álvarez Sánchez (2003) y Walter Benjamin (2012), se plantea como hipótesis que el modus vivendi de los personajes de la novela constituye una fuerza de resistencia simbólica contra las características de la naciente sociedad de mercado.
This article examines the first volume of the text Scènes de la vie bohème (1851) by the French author Henri Murger, with the purpose of understanding how this work includes an artistic ideal and a way of life that occurred in Paris, starting in the 1840, through which it is revealed that both art and the figure of the artist comes into conflict with the values of bourgeois society. Using as framework the studies of Elme-Marie Caro (1871), Pierre Bourdieu (1997), Jaime Álvarez Sánchez (2003), and Walter Benjamin (2012), as theoretical support, it is hypothesized that the modus vivendi of the characters in the novel constitutes a force of symbolic resistance against the characteristics of the nascent market society.
O presente artigo examina o tomo I do texto Scènes de la vie Bohème (1851) do autor francês Henri Murger, com o propósito de entender como esta obra reúne um ideal artístico e um modo de vida acontecido em Paris, a partir da década de 1840, através do qual se torna evidente que a figura do artista entra em conflito com os valores da sociedade burguesa. Usando como respaldo teórico os estudos de Jaime Álvarez Sánchez (2003), Walter Benjamin (2012) e Elme-Marie Caro (1871), coloca-se como hipótese que o modus vivendi dos personagens da novela constitui uma força de resistência simbólica contra as características da nascente sociedade de mercado.
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