Publicado
Phytochemical screening and evaluation of the toxic potential of ethanolic extract and fractions of Ageratum fastigiatum
Cribado fitoquímico y evaluación del potencial tóxico del extracto etanólico y fracciones de Ageratum fastigiatum
Triagem fitoquímica e avaliação do potencial tóxico do extrato etanólico e frações de Ageratum fastigiatum
DOI:
https://doi.org/10.15446/rcciquifa.v51n1.94145Palabras clave:
Artemia salina, citotoxicidade, planta medicinal, produto natural. (en)Artemia salina, citotoxicidade, planta medicinal, produto natural (pt)
Artemia salina, citotoxicidad, planta medicinal, producto natural (es)
Descargas
Os extratos etanólico e hidroalcoólico de Ageratum fastigiatum são usados na medicina popular como agentes antiinflamatório e analgésico. Neste estudo, o extrato etanólico da parte aérea da planta e suas frações foram avaliados quanto à sua toxicidade em Artemia salina e nas células do tecido conjuntivo de camundongos (L929). O extrato foi particionado e suas fases hexânica, diclorometânica e hidroalcoólica foram submetidas ao mesmo teste. A triagem fitoquímica das fases do extrato foi realizada por meio de testes visando a detecção de classes de metabólitos secundários e GC-MS. Em relação a A. salina, a fase hidroalcoólica apresentou a maior toxicidade (CL50, 1,33 mg/mL) e o extrato etanólico bruto foi o menos tóxico (CL50, 4,81 mg / mL). No ensaio de células L929, a fase de diclorometânica foi a mais tóxica (95,48% de redução na viabilidade celular; LC50, 11,39 μg / mL), enquanto a fase hidroalcoólica foi a menos tóxica (porcentagem de morte celular, 55,67% –19,38%; LC50 , 174,20 μg / mL). O estudo fitoquímico indicou a provável presença de alcalóides, cumarinas, saponinas, triterpenos / esteróides e taninos. A análise por GC-MS identificou a presença de terpenóides e um derivado de licopsamina (alcalóide pirrolizidínico). Esses resultados sugerem que o extrato etanólico de A. fastigiatum possui constituintes (ou seja, compostos fenólicos) que corroboram seu uso na medicina popular como agente antiinflamatório. No entanto, a toxicidade detectada e a presença da 3¢-acetil licopsamina (um marcador quimiotaxonômico do gênero, que é hepatotóxico) indicam que essa planta medicinal deve ser usada com cautela.
Introducción: los extractos etanólico e hidroalcohólico de Ageratum fastigiatum se utilizan en la medicina popular como agentes antiinflamatorios y analgésicos. Objetivo: evaluar la toxicidad en artemia salina y en las células del tejido conectivo de ratones (L929). Metodología: el extracto se fraccionó y se sometieron a la misma prueba sus fases hexano, diclorometano e hidroalcohólica. El tamizaje fitoquímico de las fases del extracto se realizó mediante pruebas dirigidas a la detección de metabolitos secundarios y GC-MS. En cuanto a A. salina, la fase hidroalcohólica presentó la mayor toxicidad (CL50, 1,33 mg/mL) y el extracto etanólico crudo fue el menos tóxico (CL50, 4,81 mg/mL). En el ensayo de células L929, la fase de diclorometano fue la más tóxica (95,48% de reducción de la viabilidad celular; CL50, 11,39 μg/mL), mientras que la fase hidroalcohólica fue la menos tóxica (porcentaje de muerte celular, 55,67-19,38 %; CL50, 174,20 μg/mL). Resultado: el estudio fitoquímico indicó la probable presencia de alcaloides, cumarinas, saponinas, triterpenos/esteroides y taninos. El análisis GC-MS identificó la presencia de terpenoides y un derivado de licopsamina (un alcaloide de pirrolizidina). Conclusión: estos resultados sugieren que el extracto etanólico de A. fastigiatum tenía constituyentes (es decir, compuestos fenólicos) que corroboran su uso en la medicina popular como agente antiinflamatorio. Sin embargo, la toxicidad detectada y la presencia de 3’-acetil licopsamina (un marcador quimiotaxonómico del género que es hepatotóxico) indica que esta planta medicinal debe utilizarse con precaución.
Introdução: os extratos etanólico e hidroalcoólico de Ageratum fastigiatum são usados na medicina popular como agentes antiinflamatório e analgésico. Objetivo: avalidar quanto à sua toxicidade em Artemia salina e nas células do tecido conjuntivo de camundongos (L929). Metodologia: o extrato foi particionado e suas fases hexânica, diclorometânica e hidroalcoólica foram submetidas ao mesmo teste. A triagem fitoquímica das fases do extrato foi realizada por meio de testes visando a detecção de classes de metabólitos secundários e GC-MS. Resultados: em relação a A. salina, a fase hidroalcoólica apresentou a maior toxicidade (CL50, 1,33 mg/mL) e o extrato etanólico bruto foi o menos tóxico (CL50, 4,81 mg/mL). No ensaio de células L929, a fase de diclorometânica foi a mais tóxica (95,48% de redução na viabilidade celular; LC50, 11,39 μg/mL), enquanto a fase hidroalcoólica foi a menos tóxica (porcentagem de morte celular, 55,67-19,38 %; LC50, 174,20 μg/mL). O estudo fitoquímico indicou a provável presença de alcalóides, cumarinas, saponinas, triterpenos/esteróides e taninos. A análise por GC-MS identificou a presença de terpenóides e um derivado de licopsamina (alcalóide pirrolizidínico). Conclusão: esses resultados sugerem que o extrato etanólico de A. fastigiatum possui constituintes (ou seja, compostos fenólicos) que corroboram seu uso na medicina popular como agente antiinflamatório. No entanto, a toxicidade detectada e a presença da 3’-acetil licopsamina (um marcador quimiotaxonômico do gênero, que é hepatotóxico) indicam que essa planta medicinal deve ser usada com cautela.
Referencias
B.A. Avelar-Freitas, V.G. Almeida, M.G. Santos, J.A.T. Santos, P.R. Barroso, C.F.F. Grael, L.E. Gregório, E. Rocha-Vieira, G.E.A. Brito-Melo, Essential oil from Ageratum fastigiatum reduces expression of the pro-inflammatory cytokine tumor necrosis factor-alpha in peripheral blood leukocytes subjected to in vitro stimulation with phorbol myristate acetate, Rev. Bras. Farmacogn., 25, 129-133 (2015).
M.G.L. Brandão, M. Pignal, S. Romaniuc, C.F.F. Grael, C.W. Fagg, Useful Brazilian plants listed in the field books of the french naturalist Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), J. Ethnopharmacol., 143, 488-500 (2012).
L.D. Gonçalves, H.R. Almeida, P.M. Oliveira, N.P. Lopes, I.C.C. Turatti, F.C. Archanjo, C.F.F Grael, Contribution for the phytochemical studies of Ageratum fastigiatum, Rev. Bras. Farmacogn., 21, 936-942 (2011).
G. Del-Vechio-Vieira, O.V. Sousa, M.A. Miranda, L. Senna-Valle, M.A.C. Kaplan, Analgesic and anti-inflammatory properties of essential oil from Ageratum fastigiatum, Braz. Arch. Biol. Technol., 52, 1115-1121 (2009).
G. Del-Vechio-Vieira, B.C.S. Santos, M.S. Alves, A.L.A. Araújo, C.H. Yamamoto, M.A.O. Pinto, M.A.C. Kaplan, O.V. Sousa, Bioactivities of the ethanol extract from Ageratum fastigiatum branches: antioxidant, antinociceptive and anti-inflammatory, Anal. Acad. Bras. Ciênc., 88, 1471-1484 (2016).
B.E. Souza, M.H.F. Ottoni, P.G.M. de Alvarenga, A.B. Meireles, J.V.W. Silveira, V.G. Almeida, M.G. Dos Santos, L.A. González-Torres, C.F.F. Grael, G.E.A. Brito-Melo, B.A. Avelar-Freitas, Effect of essential oil from Ageratum fastigiatum on beta-integrin (CD18) expression on human lymphocytes stimulated with phorbol myristate acetate in vitro, Nat. Prod. Res., 34(23), 3409-3413 (2019).
G. Del-Vechio-Vieira, O.V. Sousa, C.H. Yamamoto, M.A.C. Kaplan, Chemical composition and antimicrobial activity of the essential oils of Ageratum fastigiatum (Asteraceae), Rec. Nat. Prod., 3, 52-58 (2009).
F. Bohlmann, M. Ahmed, R.M. King, H. Robinson, Labdane and eudesmane derivatives from Ageratum fastigiatum, Phytochemistry, 20, 1434-1435 (1981).
F. Bohlmann, G.W. Ludwig, J. Jakupovic, R.M. King, H. Robinson, Daucanolide further farnesene derivatives from Ageratum fastigiatum, Phytochemistry, 22, 983-986 (1983).
F.J.A. Matos, Introdução a fitoquímica experimental, Edições UFC, 2ª ed., Fortaleza, 1997, p. 141.
A.F. Costa, Farmacognosia, Fundação Calouste Gulbenkian, 6ª ed., Lisboa, Portugal, 2002, p.1031.
H. Van Den Dool, P.D. Kratz, A generalization of the retention index system including linear temperature programmed gas-liquid partition chromatography, J. Chromatogr., 11, 463-471 (1963).
T. Mosmann, Rapid colorimetric assay for cellular growth and survival: application to proliferation and cytotoxicity assays, J. Immunol. Methods, 65, 55-63 (1983).
B.N. Meyer, N.R. Ferrigni, J.E. Putnan, L.B. Jacobsen, D.E. Nichols, J. Mclaughlin, Brine shrimp: A convenient general bioassay for active plant constituents, J. Med. Plant Res., 45, 31-34 (1982).
B.A. Avelar-Freitas, Análise da composição química, atividade citotóxica e inibição de citocinas in vitro de preparações de partes aéreas da planta Ageratum fastigiatum, Tese de Doutorado, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2013, pp. 1-105.
H. Wiedenfeld, Plants containing pyrrolizidine alkaloids: toxicity and problems, Food Addit. Contam., 28, 282-292 (2011).
C. Zdero, F. Bohlmann, Systematics and evolution within the Compositae, seen with the eyes of a chemist, Plant Syst. Evol., 171, 1-14 (1990).
C.M.O. Simões, E.P. Schenkel, G.C.P. De Mello, L.A. Mentz, P.R. Petrovick, Farmacognosia- do produto natural ao medicamento, 1ª ed, Artmed, Porto Alegre, 2018, p. 502.
V. Aparna, K.V. Dillep, P.K. Mandal, P. Karthe, C. Sadasivan, M. Haridas, Antiinflammatory property of n-hexadecanoic acid: structural evidence and kinetic assessment, Chem. Biol. Drug Des., 80, 434-439 (2012).
T. Esatbeyoglu, K. Ulbrich, C. Rehberg, S. Rohn, G. Rimbach, Thermal stability, antioxidant, and anti-inflammatory activity of curcumin and its degradation product 4-vinyl guaiacol, Food Funct., 6, 887-893 (2015).
M.A. Fernandez, B. De Las Heras, M.D. Garcia, M.T. Saenz, A. Villar, New insights into the mechanism of action of the anti-inflammatory triterpene lupeol, J. Pharm. Pharmacol., 53, 1533-1539 (2001).
K.H. Kim, E. Moon, H.K. Kim, J.Y. Oh, S.Y. Kim, Phenolic constituents from the rhizomes of Acorus gramineus and their biological evaluation on antitumor and anti-inflammatory activities, Bioorg. Med. Chem. Lett., 22, 6155-6159 (2012).
D.L. Lucetti, E.C. Lucetti, M.A. Bandeira, H.N. Veras, A.H. Silva, L.K. Leal, A.A. Lopes, V.C. Alves, G.S. Silva, G.A. Brito, G.B. Viana, Anti-inflammatory effects and possible mechanism of action of lupeol acetate isolated from Himatanthus drasticus (Mart.) Plumel., J. Inflamm., 7, 60 (2010).
S.Y. Park , R. Seetharaman , M.J. Ko , D.Y. Kim , T.H. Kim , M.K. Yoon , J.H. Kwak , S.J. Lee , Y.S. Bae , Y.W. Choi, Ethyl linoleate from garlic attenuates lipopolysaccharide-induced pro-inflammatory cytokine production by inducing heme oxygenase-1 in RAW264.7 cells, Int. Immunopharmacol., 19, 253-261 (2014).
E.L. Rogerio, D.F.P. Andrade, C.P.F. Leite, J.B. Calixto, Preventive and therapeutic anti-inflammatory properties of the sesquiterpene α-humulene in experimental airways allergic inflammation, Br. J. Pharmacol., 158, 1074-1087 (2009).
R. Moreira, D.M. Pereira, P. Valentão, P.B. Andrade, Pyrrolizidine alkaloids: Chemistry, pharmacology, toxicology and food safety, Int. J. Mol. Sci., 19, 1668 (2018).
C.P. Lima, M.M. Cunico, R.R. Trevisan, A.F. Philippsen, O.G. Miguel, M.D. Miguel, Efeito alelopático e toxicidade frente à Artemia salina Leach dos extratos do fruto de Euterpe edulis Mart., Acta Bot. Bras., 25, 331-336 (2011).
S. Rajabi, A. Ramazani, M. Hamidi, Artemia salina as a model organism in toxicity assessment of nanoparticles. DARU J. Pharm. Sci., 23, 20 (2015).
Cómo citar
APA
ACM
ACS
ABNT
Chicago
Harvard
IEEE
MLA
Turabian
Vancouver
Descargar cita
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
El Departamento de Farmacia de la Facultad de Ciencias de la Universidad Nacional de Colombia autoriza la fotocopia de artículos y textos para fines de uso académico o interno de las instituciones citando la fuente. Las ideas emitidas por los autores son responsabilidad expresa de estos y no de la revista.
Todo el contenido de esta revista, excepto dónde está identificado, está bajo una Licencia Creative Commons de Atribución 4.0 aprobada en Colombia. Consulte la normativa en: http://co.creativecommons.org/?page_id=13