Are Labour Markets Segmented in Developing Economies? A Clustering Approach for Colombian Workers

¿Son los mercados laborales segmentados en los países en desarrollo? una aproximación de clustering de los trabajadores colombianos

Labour markets in developing economies are usually thought to be segmented. Differences in productivity, red tape, and high taxes create a divide between a modern and an excluded traditional sector. More recently, some scholars have challenged this view. In this article, we propose to test the segmented markets hypothesis using a clustering method applied to Colombian workers. Following Anderson et al. (1987) we hypothesize that if the first view prevails, the labour market has well-defined worker clusters that our empirical strategy could uncover. Using the FAMD-K-means algorithm we find three clusters: one comprises half the workforce, has workers with secondary education or vocational training, without labour contracts, and median earnings slightly above the minimum wage. The second group comprises 37% of the workforce, older workers with even lower earnings and educational achievement, with more precarious jobs. The last cluster comprises good quality jobs, mostly with indefinite labour contracts, with workers with university degrees and median earnings close to four times the minimum wage.  We statistically tested the differences between the informality definition and our method and found that the traditional measures have an important correlation with the clusters resulting from our model. 

Los mercados laborales en las economías en desarrollo suelen considerarse segmentados. Diferencias en productividad, la burocracia y los impuestos elevados crean una brecha entre un sector moderno y otro tradicional y excluido. Más recientemente, algunos académicos han desafiado esta perspectiva. En este artículo proponemos poner a prueba la hipótesis de mercados segmentados mediante un método de clustering aplicado a los trabajadores colombianos. Siguiendo a Anderson et al. (1987), sugerimos que, si prevalece la primera perspectiva, el mercado laboral tiene grupos de trabajadores bien definidos que nuestra estrategia empirica puede encontrar. Usando el algoritmo FAMD-K-means encontramos tres clusters: uno con la mitad de la fuerza laboral, con trabajadores con secundaria o formación profesional, sin contratos laborales y con ingresos medios ligeramente superiores al salario mínimo. El segundo grupo comprende el 37% de la fuerza laboral y está compuesto por trabajadores mayores con ingresos y logros educativos aún más bajos y empleos más precarios. El último grupo comprende empleos de buena calidad, en su mayoría con contratos laborales indefinidos, para trabajadores con títulos universitarios e ingresos medios cercanos a cuatro veces el salario mínimo. Testeamos estadísticamente diferencias entre la definición de informalidad y nuestro método, y encontramos que las medidas tradicionales tienen una correlación importante con los grupos encontrados.

Os mercados de trabalho nas economias em desenvolvimento são geralmente considerados segmentados. As diferenças de produtividade, a burocracia e os altos impostos criam uma lacuna entre um setor moderno e um setor tradicional e excluído. Mais recentemente, alguns acadêmicos questionaram essa perspectiva. Neste artigo, propomos testar a hipótese dos mercados segmentados usando um método de agrupamento aplicado aos trabalhadores colombianos. Seguindo Anderson et al. (1987), sugerimos que, se a primeira perspectiva prevalecer, o mercado de trabalho tem grupos bem definidos de trabalhadores que nossa estratégia empírica pode encontrar. Usando o algoritmo FAMD-K-means, encontramos três grupos: um com metade da força de trabalho, com trabalhadores com ensino médio ou treinamento vocacional, sem contratos de trabalho e com ganhos médios ligeiramente acima do salário mínimo. O segundo grupo compreende 37% da força de trabalho e é composto por trabalhadores mais velhos, com rendimentos e nível de escolaridade ainda mais baixos e empregos mais precários. O último grupo compreende empregos de boa qualidade, em sua maioria com contratos de trabalho permanentes, para trabalhadores com diploma universitário e ganhos médios próximos a quatro vezes o salário mínimo. Testamos estatisticamente as diferenças entre a definição de informalidade e nosso método, e descobrimos que as medidas tradicionais se correlacionam significativamente com os grupos encontrados.