Un Makunaimã transmoderno: trauma colonial y cosmopolítica en el Arte Iindígena Contemporáneo - Brasil
A Transmodern Makunaimã: Colonial Trauma and Cosmopolitics in Contemporary Indigenous Art - Brazil
Um Makunaimã Transmoderno: Trauma Colonial e Cosmopolítica na Arte Indígena Contemporânea - Brasil
DOI:
https://doi.org/10.15446/rcpeha.n21.118693Palabras clave:
Arte Indígena Contemporáneo, trauma colonial, profanación, Makunaímã, cosmopolítica (es)Contemporary Indigenous Art, colonial trauma, profanation, Makunaímã, cosmopolitcs (en)
Arte Indígena contemporânea, trauma colonial, profanação, Makunaímã, cosmopolítica (pt)
Descargas
El objetivo de este ensayo es examinar la operación cosmopolítica que Denilson Baniwa y Jaider Esbell compusieron para liberar y retomar la poderosa imagen de Makunaímã, a partir de la restauración de la antropofagia originaria. Asimismo, se busca comprender cómo las imágenes construidas por Gustavo Caboco no solo denuncian los borramientos etnocidas del trauma colonial, sino que también retoman los lazos con la ancestralidad latente. Para ello, las imágenes fueron analizadas a partir de los debates propuestos por George Didi-Huberman y Giorgio Agamben, en consonancia con las ontologías amazónicas examinadas por Eduardo Viveiros de Castro.
The aim of this essay is to examine the cosmopolitical operation that Denilson Baniwa and Jaider Esbell composed to liberate and reclaim the powerful image of Makunaíma, through the restoration of original anthropophagy. Likewise, it seeks to understand how the images constructed by Gustavo Caboco denounce the ethnocidal erasures of the colonial trauma and reclaim the ties with latent ancestry. To achieve this, the images were analyzed based on the debates conducted by George Didi-Huberman and Giorgio Agamben in consonance with the Amazonian ontologies examined by Eduardo Viveiros de Castro.
O objetivo deste ensaio é examinar a operação cosmopolítica que Denilson Baniwa e Jaider Esbell compuseram para libertar e retomar a poderosa imagem de Makunaímã, a partir da restauração da antropofagia originária. De igual modo, busca-se compreender como as imagens construídas por Gustavo Caboco não só denunciam os apagamentos etnocidas do trauma colonial, como retomam os laços com a ancestralidade latente. Para isso, as imagens foram analisadas a partir dos debates empreendidos por George Didi-Hubemem e Giorgio Agamben em consonância com as ontologias amazônicas, examinadas por Eduardo Viveiros de Castro.
Referencias
Fuentes primarias
1. 33a Bienal da São Paulo: Afinidades Eletivas – Catálogo. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 2018.
2. Baniwa, Denilson. “O ser humano como veneno do mundo”. IHU Online: no. 527, (2018). http://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/7397-o-ser-humano-como-veneno-do-mundo
3. Esbell, Jaider. “MAKUNAIMA, o meu avô em mim!”. Iluminuras vol. 19, no. 46, (2018): 11-39. https://doi.org/10.22456/1984-1191.85241
4. Esbell, Jaider. Jaider Esbell – Coleção Tembeta. Rio de janeiro: Azougue Press, 2022.
Fuentes secundarias
5. Agamben, Giorgio. Profanações. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007.
6. Agamben, Giorgio. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó: Editora Argos, 2009.
7. Añón, Valeria y Mario Rufer. “Lo colonial como silencio, la conquista como tabú: reflexiones en tiempo presente”. Tabula Rasa, no. 29, (2018): 107-131. https://doi.org/10.25058/20112742.n29.06
8. Aumont, Jacques. A imagem. Lisboa: Edições texto & grafia, 2014.
9. Bhabha, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2005.
10. Caruth, Cathy. Unclaimed Experience: Trauma, Narrative, and History. Baltimore/London: The Johns Hopkins Press Ltd., 1996.
11. Cesarino, Pedro. “Conflitos de pressupostos na Antropologia da Arte. Relações entre pessoas, coisas e imagens”. Revista Brasileira de Ciências Sociais vol. 32, no. 93, (2017): 1-17.
12. Clastres, Pierre. Arqueologia da violência: pesquisas de antropologia política. São Paulo: Cosac Naify, 2004.
13. Coccia, Emanuele. A vida sensível. Desterro [Florianópolis]: Cultura e Barbárie, 2010.
14. Cusicanqui, Silvia Rivera. Ch’ixinakak utxiwa: uma reflexão sobre práticas e discursos descolonizadores. São Paulo: N-1, 2021.
15. Dalfré, Liz. “Mundo ao Revés: Silvia Rivera Cusicanqui e a criação de uma episteme visual para a América Andina”. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography vol. 16, no. 41, (2023): 1–28.
16. Deleuze, Gilles. Foucault. São Paulo: Brasiliense, 1988.
17. Deleuze, Gilles. Michel Foucault, filósofo. Barcelona: Gedisa, 1990.
18. Deleuze, Gilles, y Félix Guattari. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2, vol. 1. São Paulo: Editora 34, 2011.
19. Didi-Huberman, George. “Devolver a imagem”. Em Pensar a imagem, editado por Emmanoel Alloa, 205-226. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
20. Dussel, Enrique. 1492: o encobrimento do outro (a origem do “mito da modernidade”). Petrópolis: Vozes, 1993.
21. Frade, Isabela, y Alexandre Guimarães. “Arte indígena cosmopolítica: na antropofagia reversa de Jaider Esbell”. Farol vol. 17, no. 25, (2022): 14-32. https://doi.org/10.47456/rf.v1i25.38031
22. Goldstein, Ilana Seltzer. “Da ‘representação das sobras’ à ‘reantropofagia’: povos indígenas e Arte contemporânea no Brasil”. MODOS: revista de história da Arte vol. 3, no. 3, (2019).
23. Hartman, Saidiya. “Vênus em dois atos”. Revista eco-pós vol. 23, no. 3, (2020).
24. Kopenawa, Davi y Bruce Albert. A queda do céu. Palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
25. Krenak, Ailton. “O eterno retorno do encontro”. En A Outra Margem do Ocidente editado por Adauto Novaes. São Paulo: Minc-FunArte/Companhia Das Letras, 1999.
26. Krenak, Ailton. Futuro ancestral. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
27. LaCapra, Domink. Compreender os outros: povos, animais, passados. Belo Horizonte: Autêntica, 2023.
28. Lagrou, Els y Lucia Hussak van Velthem. “As Artes indígenas: olhares cruzados”. BIB - Revista Brasileira De Informação Bibliográfica em Ciências Sociais vol. 3, no. 87, (2018): 133-156. https://bibanpocs.emnuvens.com.br/revista/article/view/461
29. Mignolo, Walter. Historias locales/diseños globales. Colonialidad, conocimientos subalternos y pensamiento fronterizo. Madrid: Akal, 2003.
30. Mignolo, Walter. “A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade”. En A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais, editado por Edgardo Lander, 35-54. Buenos Aires: CLACSO, 2005.
31. Mignolo, Walter. La idea de América Latina: la herida colonial y la opción decolonial. Barcelona: Gedisa Editorial, 2007.
32. Nodari, Alexandre y Maria Carolina de Almeida Amaral. “A questão (indígena) no Manifesto Antropófago”. Direito e Práxis Revista vol. 9, no. 4, (2018).
33. Oliveira, Maria da Glória de. “Quando será o decolonial?” Caminhos da História vol. 27, no. 2, (2022).
34. Viveiros de Castro, Eduardo. Metafísicas canibais. Elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: Ubu; N-1, 2018.





