A Guerra de Troia não acontecerá: pathos antigo e tecnologia moderna
The Trojan War will not Happen: Ancient Pathos and Modern Technology
La guerra de Troya no sucederá: el pathos antiguo y la tecnología moderna
Palabras clave:
experiência, cultura, barbárie, violência, paz, Walter Benjamin (pt)experiencia, cultura, barbarismo, barbarie, violencia, paz, Walter Benjamin (es)
experience, culture, barbarism, violence, peace, Walter Benjamin (en)
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O objetivo deste ensaio é analisar a questão da cultura da violência no presente, enfocando o tema de Benjamin de “barbárie irracional”, em que toda a cultura está em desequilíbrio, perdendo o controle sobre os fins do conhecimento, sobre os usos do tempo e da própria vida, sob o impulso de acelerar o tempo e o fetichismo de inovações e avaliações. A barbárie não é o começo de uma civilização nem seu apogeu. Chega “tarde” à cultura que privou e que perdeu suas fundações. Segundo
Benjamin, uma civilização é cheia de “experiências”, enquanto a barbárie representa a exaustão que anula a faculdade da experiência e a capacidade de pensar.
The objective of this essay is to analyze the issue of the culture of violence in the present, focusing on Benjamin’s theme of “irrational barbarism”, in which all culture is in disequilibrium, having lost control over the purpose of knowledge, about the uses of time and life itself, under the impulse of accelerating time and the fetishism of innovations and evaluations. Barbarism is neither the beginning of a civilization nor its apogee. It arrives “late” to the culture that has been deprived of and lost its foundations. According to Benjamin, a civilization is full of “experiences”, while barbarism represents the exhaustion that annuls the faculty of experience and the ability to think.
El objetivo de este ensayo es analizar la cuestión de la cultura de la violencia en el presente, centrándose en el tema de Benjamin de la “barbarie irracional”, en el que toda cultura está en desequilibrio, habiendo perdido el control sobre los fines del conocimiento, sobre los usos del tiempo y la vida misma, bajo el impulso de acelerar el tiempo y el fetichismo de las innovaciones y evaluaciones. La barbarie no es el comienzo de una civilización ni su apogeo. Llega “tarde” a la cultura que ha privado y que ha perdido sus cimientos. Según Benjamin, una civilización está llena de “experiencias”, mientras que la barbarie representa el agotamiento que anula la facultad de la experiencia y la capacidad de pensar.
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