La experiencia estética y creativa como formas de resistencia

Aesthetic and Creative Experience as Forms of Resistance

En este artículo se aborda la experiencia estética y la experiencia de la creación artística como fenómenos que si bien no constituyen una solución o salida absoluta a las maquinarias de poder burocráticas, totalitarias y de control y vigilancia, por lo menos se posicionan como una posibilidad, entre muchas otras, para ejercer una resistencia frente a dichas maquinarias, sobre todo cuando el individuo está expuesto a desaparecer o perecer en medio de ellas. Se parte de la idea como aquello mueve hombres (pueblos) en dirección a un horizonte de promesas de mejora, progreso o felicidad, pero por ello dudoso, para llegar a la metáfora, usada por Didi-Huberman, de la luciérnaga como aquello que se resiste —experiencia estética y creativa— a la desaparición en medio de ese horizonte de promesas que deviene en regímenes totalitarios o de vigilancia y control. Por últi mo se abordan pues a modo de ejemplo las obras de algunos artistas que manifiestan esa dimensión de resistencia que puede tomar la experiencia estética y creativa.

This article works on the aesthetic experience and the experience of artistic creation as phenomena that although are not an absolute solution or way out to the bureaucratic, totalitarian, control and surveillance machines, at least position themselves as a possibility, among others, to exert a resistance to such machines, especially when the individual is at risk of disappearing or perish in their midst. We start from the idea as what moves men (people) towards horizon promises of life improvement, progress or happiness, but therefore doubtful; then we move to the metaphor, used by George Didi-Huberman, of fi refly as that which resists—aesthetic and creative experience— the disappearance amid that promise horizon which becomes totalitarian, surveillance and control regimes. At last the works of some artists are taken here as a manifestation of that dimension of resistance that can assume the aesthetic and creative experience

Este artigo aborda a experiência estética e a vivência da criação artística como fenômenos que, embora não constituam uma solução ou solução absoluta para as máquinas burocráticas, totalitárias e de controle e vigilância do poder, pelo menos se posicionam como possibilidade, entre muitos outros, para exercer resistência contra tal maquinaria, especialmente quando o indivíduo é exposto a desaparecer ou perecer em meio a ela. Parte-se da ideia de como isso move os homens (povos) para um horizonte de promessas de melhoria, progresso ou felicidade, mas portanto duvidosa, para chegar à metáfora, usada por Didi-Huberman, do vagalume como aquilo que é resiste - a experiência estética e criativa - ao desaparecimento em meio a esse horizonte de promessas que se torna totalitário ou de regimes de vigilância e controle. Por fim, são discutidas as obras de alguns artistas que manifestam essa dimensão de resistência que a experiência estética e criativa pode assumir.