Publicado

2019-07-01

O lobo solitário: o desafio de ser antropólogo e ser guardião dos conceitos e teorias tukano

The Lone Wolf: the challenge of being an anthropologist and guardian of Tukano concepts and theories

El Lobo Solitario: el reto de ser un antropólogo y guardián de los conceptos y teorías Tukano

DOI:

https://doi.org/10.15446/ma.v10n2.74016

Palabras clave:

Etnografia em casa, arte do diálogo, indígenas antropólogos (pt)
Ethnography at home, art of dialogue, indigenous anthropologists (en)
Etnografía en casa, arte del diálogo, antropólogos indígenas. (es)

Autores/as

  • João Rivelino Rezende Barreto Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Partindo da transcrição de uma história tukana, kheti úkusse, o presente artigo traz para o conhecimento do público acadêmico, uma forma de estabelecer critérios metodológicos para uma pesquisa antropológica por meio do método específico de uma etnografia em casa pautada pela transmissão oral de conhecimentos excepcionais tukano de pai para filho, onde khetí são histórias tukano, enquanto que úkusse é a arte do diáolgo que permite pensar a partir de khetí. O conceito tukano khetí, é o que a ciência tem traduzido como mito, mas com os procedimentos metodológicos da etnografia em casa entra em questão os detalhes do processo de assimalação, análise e formulação de teorias e conceitos tukano em diálogo com a antropologia. Com base a esse processo de reflexão é que procura-se fazer uma reflexão sugestiva para pensar sobre os modos de fazer pesquisas com as questões indígenas, ao mesmo tempo é um texto que apresenta ideias das das teorias e conceitos tukano, sobre o que os próprios tukano tem a (nos) dizer.

Starting from the transcription of a tukana story, kheti úkusse, this article brings to the knowledge of the academic public a way of establishing methodological criteria for anthropological research through the specific method of an ethnography at home based on the oral transmission of exceptional tukano knowledge of father to son, where khetí are tukano stories, while úkusse is the art of diaággo that allows one to think from khetí. The tukano khetí concept, is what science has translated as myth, but with the methodological procedures of ethnography at home comes into question the details of the process of assumption, analysis and formulation of tukano theories and concepts in dialogue with anthropology. Based on this process of reflection, we try to make a suggestive reflection to think about the ways of doing research with indigenous issues, at the same time it is a text that presents ideas from the theories and concepts tukano, about what they themselves tukano has to tell us.

A partir de la transcripción de una historia tukana, kheti úkusse, este artículo trae al conocimiento del público académico una forma de establecer criterios metodológicos para la investigación antropológica a través del método específico de una etnografía en el hogar basada en la transmisión oral del conocimiento tukano excepcional de padre a hijo, donde khetí son historias tukano, mientras úkusse es el arte del diálogo que permite pensar desde khetí. El concepto tukano khetí, es lo que la ciencia ha traducido como mito, pero con los procedimientos metodológicos de la etnografía en el hogar se cuestionan los detalles del proceso de asunción, análisis y formulación de teorías y conceptos tukano en diálogo con la antropología. Con base en este proceso de reflexión, tratamos de hacer una reflexión sugestiva para pensar sobre las formas de hacer investigación con temas indígenas, al mismo tiempo es un texto que presenta ideas de las teorías y conceptos tukano, sobre lo que los mismos Tukano tienen que decirnos

Referencias

AZEVEDO, Dagoberto Lima. (2016). Forma e conteúdo do bahsese yapamahsã (tukano). Fragmentos do espaço DI´TA/NɄHKɄ. Dissertação de mestrado. PPGAS. Manaus: UFAM.

BARRETO, J. Rivelino Rezende. (2012). Formação e transformação de coletivos indígenas do noroeste Amazônico:do mito à sociologia das comunidades. Manaus, dissertação de mestrado/PPGAS – UFAM.

BARRETO, J. Rivelino Rezende. (2018). Formação e transformação de coletivos indígenas do noroeste Amazônico:do mito à sociologia das comunidades. Manaus: EDUA.

BARRETO, J. Rivelino Rezende. (2019). Úkusse: forma de conhecimento tukano via arte do diálogo kumuãnica. Tese (Doutorado) – Universidae Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis.

BARRETO, João Paulo Lima. (2013). Wai-mahsã: peixes e humano – um ensaio de Antropologia Indígena. Dissertação de mestrado. PPGAS. Manaus: UFAM.

FERREIRA, Pedro Eugênio M. & Martini, Rodrigo K. (2001). Cocaina: lendas, história e abuso. Rev Bras Psiquiatri, 23(2), 96-99. https://doi.org/10.1590/S1516-44462001000200008

GOLDMAN, Irving. (1963). The Cubeo: Indians of the Northwest Amazon. Urbana: University of Illinois.

HUGH-JONES, C. Skin and Soul: the round and the straight. Social time and social space in Pirá-Paraná society. (1977). In: Congrès International des Américanistes (Social time and social space in Lowland South American societies), XLII. Actes… Paris: Société des Americanistes,185-204.

HUGH-JONES, C. (1979). From the Milk River: Spatial and Temporal Processes in Northwest Amazonia. Cambridge: Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/CBO9780511558030

JACKSON, J. (1983). The Fish People: Linguistic Exogamy ande Tukanoan Identity in Northwest Amazônia. Cambridge: Cambridge Univesity Press. https://doi.org/10.1017/CBO9780511621901

LASMAR, Cristiane. (2005). De volta ao lago de leite: gênero e transformação no Alto Rio Negro. São Paulo: Editora UNESP: ISA; Rio de Janeiro: NUTI. https://doi.org/10.7476/9788539302956

MAIA, Gabriel Sodré. (2016). BAHSAMORI – O tempo, as estações e as etiquetas sociais dos Yepamahsã (Tukano). Dissertação de mestrado. PPGAS. Manaus: UFAM.

SITES ACESSADOS

https://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/indigenas-constroem-plano-de-gestao-no-noroeste-amazonico (acessado em 27/10/2019)

https://www.dicio.com.br/ipadu/ (acessado em 27/10/2019)

Cómo citar

APA

Barreto, J. R. R. (2019). O lobo solitário: o desafio de ser antropólogo e ser guardião dos conceitos e teorias tukano. Mundo Amazónico, 10(2), 138–161. https://doi.org/10.15446/ma.v10n2.74016

ACM

[1]
Barreto, J.R.R. 2019. O lobo solitário: o desafio de ser antropólogo e ser guardião dos conceitos e teorias tukano. Mundo Amazónico. 10, 2 (jul. 2019), 138–161. DOI:https://doi.org/10.15446/ma.v10n2.74016.

ACS

(1)
Barreto, J. R. R. O lobo solitário: o desafio de ser antropólogo e ser guardião dos conceitos e teorias tukano. Mundo Amazon. 2019, 10, 138-161.

ABNT

BARRETO, J. R. R. O lobo solitário: o desafio de ser antropólogo e ser guardião dos conceitos e teorias tukano. Mundo Amazónico, [S. l.], v. 10, n. 2, p. 138–161, 2019. DOI: 10.15446/ma.v10n2.74016. Disponível em: https://revistas.unal.edu.co/index.php/imanimundo/article/view/74016. Acesso em: 8 nov. 2025.

Chicago

Barreto, João Rivelino Rezende. 2019. «O lobo solitário: o desafio de ser antropólogo e ser guardião dos conceitos e teorias tukano». Mundo Amazónico 10 (2):138-61. https://doi.org/10.15446/ma.v10n2.74016.

Harvard

Barreto, J. R. R. (2019) «O lobo solitário: o desafio de ser antropólogo e ser guardião dos conceitos e teorias tukano», Mundo Amazónico, 10(2), pp. 138–161. doi: 10.15446/ma.v10n2.74016.

IEEE

[1]
J. R. R. Barreto, «O lobo solitário: o desafio de ser antropólogo e ser guardião dos conceitos e teorias tukano», Mundo Amazon., vol. 10, n.º 2, pp. 138–161, jul. 2019.

MLA

Barreto, J. R. R. «O lobo solitário: o desafio de ser antropólogo e ser guardião dos conceitos e teorias tukano». Mundo Amazónico, vol. 10, n.º 2, julio de 2019, pp. 138-61, doi:10.15446/ma.v10n2.74016.

Turabian

Barreto, João Rivelino Rezende. «O lobo solitário: o desafio de ser antropólogo e ser guardião dos conceitos e teorias tukano». Mundo Amazónico 10, no. 2 (julio 1, 2019): 138–161. Accedido noviembre 8, 2025. https://revistas.unal.edu.co/index.php/imanimundo/article/view/74016.

Vancouver

1.
Barreto JRR. O lobo solitário: o desafio de ser antropólogo e ser guardião dos conceitos e teorias tukano. Mundo Amazon. [Internet]. 1 de julio de 2019 [citado 8 de noviembre de 2025];10(2):138-61. Disponible en: https://revistas.unal.edu.co/index.php/imanimundo/article/view/74016

Descargar cita

CrossRef Cited-by

CrossRef citations1

1. Kurt Shaw, Rita de Cácia Oenning da Silva. (2024). Brazilian children’s theories of empathy: Exploring character through art. Journal of Moral Education, , p.1. https://doi.org/10.1080/03057240.2024.2365468.

Dimensions

PlumX

Visitas a la página del resumen del artículo

411

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.