FOOD SELECTION AND USE OF SPACE BY DIDELPHIS PERNIGRA (DIDELPHIDAE: MAMMALIA) IN AN ANDEAN SUBURBAN ENVIRONMENT

SELECCIÓN DE ALIMENTO Y USO DEL ESPACIO POR DIDELPHIS PERNIGRA (DIDELPHIDAE: MAMMALIA) EN UN AMBIENTE SUBURBANO

Cities have grown throughout the Andes and we know little about the ecology of those species that tolerate them, limiting our options to do conservation. We applied optimal foraging theory to examine the behavior of the Andean White-eared Opossum (Didelphis pernigra), in a suburban area in Bogotá, Colombia. We used the giving-up density technique, which uses the amount of food left in a feeding patch, to evaluate whether the opossum’s foraging costs were affected by the height of food from the ground, and the quality and quantity of food. We also evaluated whether the spatial heterogeneity of the study site affected the opossum’s foraging. We used an artificial feeding patch to test these ideas. When food was either concentrated and, in less amount, (concentrated food) or diluted and more amount (diluted food), the opossums preferred to forage at 2 m than at 0.5 m, but concentrated food at 0.5 m was not significantly different from diluted food at 2 m. The opossums’ habitat use was affected by the spatial heterogeneity at the study site and animals preferred foraging along metal fences than on live fences made of trees. When a cable allowed connection between the metallic and live fences, the value of food patches at the live fence appeared to increase.  Thus, although the opossums need resources associated with natural environments, our results suggest that there are human modifications that can benefit them, such as those that reduce the risk of predation and favor their mobility in suburban environments.

En los Andes las ciudades han crecido y sabemos poco sobre la ecología de aquellas especies que toleran dicho crecimiento, limitando las opciones para su apropiada conservación. Aplicamos la teoría de uso óptimo de parches para examinar el comportamiento de forrajeo del fara (Didelphis pernigra) en un área suburbana de Bogotá, Colombia. Utilizamos la técnica de densidad de abandono, que usa la cantidad de alimento dejada en un parche, para evaluar si los costos de forrajeo de este marsupial fueron afectados por la altura de los parches desde el suelo, así como la calidad y cantidad de alimento. Igualmente, evaluamos el efecto de la heterogeneidad espacial del área de estudio sobre el forrajeo del fara. Usamos un parche alimentario artificial con alimento líquido para evaluar estas hipótesis. Cuando el alimento era concentrado y en menor cantidad (concentrado) o diluido y en mayor cantidad (diluido), los faras prefirieron forrajear a 2 m, pero no hubo diferencias entre alimentos concentrados a 0,5 m y diluidos a 2 m. El uso del hábitat del fara fue afectado por la heterogeneidad espacial en el sitio de estudio y ellos prefirieron forrajear a lo largo de cercas metálicas, más que sobre cercas vivas. Cuando un cable permitió la conexión entre las cercas metálicas y vivas, el valor de algunos parches en la cerca viva pareció aumentar. Aunque los faras necesitan recursos asociados con ambientes naturales, nuestros resultados sugieren que las modificaciones humanas, como las que reducen el riesgo de depredación y favorecen su movilidad, pueden beneficiarlos.

Os seres humanos estão espalhados pelos Andes, suas cidades estão crescendo e sabemos pouco sobre a ecologia das espécies que podem tolerar distúrbios, limitando nossas opções de conservação. Aplicamos a teoria do uso ótimo de manchas para examinar o comportamento de forragem da fara Didelphis pernigra em uma área suburbana de Bogotá, Colômbia. Usamos a técnica de densidade de abandono, que usa a quantidade de ração deixada em um remendo para avaliar se os custos de forragem da fara são afetados pela altura dos remendos em relação ao solo, e a qualidade e quantidade da ração. Também avaliamos se a heterogenidade espacial da área de estudo afetou o forrageamento da fara. Usamos uma mancha alimentar artificial com alimentos líquidos para avaliar essas ideias. Os faróis preferem forragem em manchas artificiais a 2 m acima do solo em vez de 0,5 m. Eles preferiram manchas com maior concentração e menos ração a 0,5 m, mas não mostraram seleção a 2 m. O uso do habitat Phara foi afetado pela heterogeneidade espacial no local do estudo e preferiu forragear ao longo de cercas metálicas do que ao longo de cercas vivas. Quando um cabo permitia a conexão entre cercas metálicas e cercas vivas, o valor de alguns remendos na cerca viva parecia aumentar. Assim, embora a fara necessite de recursos associados a ambientes naturais, nossos resultados sugerem que modificações humanas, como as que reduzem o risco de predação e favorecem sua mobilidade, podem beneficiá-los.