Entre estética y ética: concepciones históricosociales para lo artístico

Between Aesthetics and Ethics: Historical and Social Conceptions of the Artistic

Este artículo intenta mostrar diferentes configuraciones y usos para lo artístico que se dan desde las relaciones entre lo estético y lo ético, realizando un análisis histórico-hermenéutico del problema de dichas formas, buscando esclarecer bajo qué condiciones surgieron y cómo se dieron estos usos. Para este desarrollo se generó una lectura de este fenómeno creando una categoría conceptual, la supeditación, que es la preeminencia de la una a la otra (de la estética a la ética o viceversa), dirigida a agrupar las múltiples y sutiles relaciones que se dan entre esta dupla para comprender las tradiciones que han surgido y sus
consecuencias para nuestro presente. Para esto, se hace un recorrido por lo que se denomina como una estética cerrada, que se limita al universo de lo artístico y que usada culturalmente crea la posibilidad de construir esquemas vitales y formas de estar y habitar en el mundo que enmarcan las ideas tradicionales de para qué sirve el arte. Así, la tesis de este texto es: todo uso de lo artístico es un reflejo directo de los sistemas de valores discursivos y prácticos de las diferentes culturas y su comprensión es una manera de entender el devenir histórico y social de las prácticas artísticas y estéticas humanas.

This paper tries to present different configurations of the artistic in the relationship between Aesthetics and Ethics. We perform a historical and hermeneutical analysis of this relationship, and try to clarify under what kind of conditions these configurations emerged. We propose a new way to understand this phenomenon by creating a conceptual category, that of supeditation, which is the predominance of one over the other (of ethics over aesthetics or vice versa). This category intends to group the multiple and subtle relationships that occur within this pair, in order to comprehend the different traditions that emerged from this dynamics and the consequences they have presently. We undertook a conceptual journey through what is known as “closed aesthetics”, a concept limited to the artistic universe and whose cultural use creates the possibility of constructing ways of living and inhabiting the world that mimic the traditional ideas of the utility of arts. The thesis of this text is: every use of the artistic is a direct reflection of discursive and practical value systems from different cultures, and a comprehension of this phenomenon is a way to understand the historic and social progression of artistic and aesthetic practices.

Este artigo procura mostrar diferentes configurações e usos para o artístico que ocorrem a partir das relações entre o estético e o ético, fazendo uma análise histórico-hermenêutica da problemática dessas formas, buscando esclarecer em que condições elas surgiram e como se deram esses usos. Para esse desenvolvimento, foi gerada uma leitura desse fenômeno criando uma categoria conceitual, a subordinação, que é a preeminência de um ao outro (da estética à ética ou vice-versa), com o objetivo de agrupar as relações múltiplas e sutis que ocorrem. entre este par para entender as tradições que surgiram e seus consequências para o nosso presente. Para isso, faz-se um percurso pelo que se denomina uma estética fechada, que se limita ao universo do artístico e que, quando utilizada culturalmente, cria a possibilidade de construir esquemas vitais e modos de ser e de viver no mundo que enquadram as ideias tradicionais. de para que serve a arte. Assim, a tese deste texto é: todo uso do artístico é um reflexo direto dos sistemas de valores discursivos e práticos de diferentes culturas e sua compreensão é uma forma de compreender a evolução histórica e social das práticas artísticas e estéticas humanas.