Mapeamento de estudantes do primeiro curso de enfermagem intercultural indígena no Brasil
Mapping of Students in the First Indigenous Intercultural Nursing Course in Brazil
Mapeo de estudiantes del primer curso de enfermería intercultural indígena en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.15446/ma.v16n2.116365Palabras clave:
formação em enfermagem, diversidade étnica, enfermagem intercultural, distribuição geográfica (pt)ethnic diversity, nursing education, intercultural nursing, geographic distribution (en)
diversidad étnica, formación en enfermería, enfermería intercultural, distribución geográfica (es)
Descargas
O estudo teve como objetivo mapear os estudantes do primeiro curso de graduação em Enfermagem Intercultural Indígena no Brasil. Trata-se de uma pesquisa exploratória, documental, com análise da distribuição espacial dos candidatos matriculados na primeira turma do curso de Enfermagem Intercultural Indígena da Universidade do Estado de Mato Grosso, em novembro de 2023. Os mapas foram elaborados por meio do software ArcGIS 10.5, contemplando a densidade de matriculados por quilômetro quadrado, a taxa de matriculados por mil residentes indígenas entre os municípios e a razão de sexo por município com candidatos matriculados. Participaram do estudo 50 estudantes indígenas, com predominância do sexo masculino (70,0%), ingresso no ensino superior na faixa etária entre 36 e 50 anos (44,0%) e atuação prévia na saúde indígena (76,0%). Na região Nordeste, os municípios de Barra do Garças (Distrito Sanitário Especial Indígena - DSEI Xavante), Canarana (DSEI Xingu) e Querência (DSEI Xingu); e, na região Noroeste, os municípios de Brasnorte (DSEI Cuiabá) e Sapezal (DSEI Cuiabá) apresentaram as maiores densidades de estudantes matriculados. Contudo, os estudantes do DSEI Vilhena e do DSEI Araguaia registraram as maiores taxas de matrícula. Em relação à razão de sexo por município, observou-se maior equilíbrio entre os indígenas do DSEI Vilhena, e maior disparidade entre aqueles do DSEI Xingu e do DSEI Xavante. Os achados podem subsidiar a abertura de novas turmas de Enfermagem com esse modelo intercultural no Brasil e em outros países, evidenciando a necessidade de planejamento pedagógico adequado às características do público-alvo.
The study aimed to map the students of the first undergraduate program in Intercultural Indigenous Nursing in Brazil. This is an exploratory, documentary research with an analysis of the spatial distribution of candidates enrolled in the first cohort of the Intercultural Indigenous Nursing program at the State University of Mato Grosso, in November 2023. Maps were produced using ArcGIS 10.5 software, covering the density of enrolled students per square kilometer, the enrollment rate per 1,000 Indigenous residents across municipalities, and the sex ratio per municipality with enrolled candidates. A total of 50 Indigenous students participated in the study, with a predominance of males (70.0%), entry into higher education mainly between 36 and 50 years of age (44.0%), and prior experience in Indigenous health care (76.0%). In the Northeast region, the municipalities of Barra do Garças (Special Indigenous Health District - DSEI Xavante), Canarana (DSEI Xingu), and Querência (DSEI Xingu); and in the Northwest region, the municipalities of Brasnorte (DSEI Cuiabá) and Sapezal (DSEI Cuiabá) recorded the highest densities of enrolled students. However, students from the DSEI Vilhena and DSEI Araguaia presented the highest enrollment rates. Regarding the sex ratio by municipality, greater balance was observed among Indigenous students from the DSEI Vilhena, while greater disparity was found among those from the DSEIs Xingu and Xavante. The findings may support the opening of new Nursing cohorts with this intercultural model in Brazil and other countries, highlighting the need for pedagogical planning tailored to the characteristics of the target population.
El estudio tuvo como objetivo mapear a los estudiantes del primer curso de grado en Enfermería Intercultural Indígena en Brasil. Se trata de una investigación exploratoria y documental, con análisis de la distribución espacial de los candidatos matriculados en la primera cohorte del curso de Enfermería Intercultural Indígena de la Universidad del Estado de Mato Grosso, en noviembre de 2023. Los mapas fueron elaborados mediante el software ArcGIS 10.5, considerando la densidad de matriculados por kilómetro cuadrado, la tasa de matriculados por cada mil residentes indígenas entre los municipios y la razón de sexo por municipio con candidatos matriculados. Participaron en el estudio 50 estudiantes indígenas, con predominio del sexo masculino (70,0%), ingreso a la educación superior principalmente entre los 36 y 50 años de edad (44,0%) y experiencia previa en la atención de la salud indígena (76,0%). En la región Nordeste, los municipios de Barra do Garças (Distrito Sanitario Especial Indígena - DSEI Xavante), Canarana (DSEI Xingu) y Querência (DSEI Xingu); y en la región Noroeste, los municipios de Brasnorte (DSEI Cuiabá) y Sapezal (DSEI Cuiabá) presentaron las mayores densidades de estudiantes matriculados. Sin embargo, los estudiantes del DSEI Vilhena y del DSEI Araguaia registraron las tasas de matrícula más altas. En cuanto a la razón de sexo por municipio, se observó mayor equilibrio entre los indígenas del DSEI Vilhena y mayor disparidad entre aquellos del DSEI Xingu y del DSEI Xavante. Los hallazgos pueden respaldar la apertura de nuevas cohortes de Enfermería con este modelo intercultural en Brasil y en otros países, evidenciando la necesidad de una planificación pedagógica adecuada a las características del público principal.
Referencias
Allen, L., Hatala, A., Ijaz, S., Courchene, E. D., e Bushie, E. B. (2020). Indigenous led health care partnerships in Canada. Canadian Medical Association Journal, 192(9), e208-e216. https://doi.org/10.1503%2Fcmaj.190728
Almeida, A. C., Cavalheiro, A., e Perondi, M. Â. (2020). Assalariamento na terra indígena mangueirinha: estratégias Guarani e Kaingang. Interações, 21(3), 461-477. https://doi.org/10.20435/inter.v21i3.2828
Amado, S. E. (2022). Ensino superior para os povos indígenas de Mato Grosso do Sul: desafios, superação e profissionalização (1 ed.). Mórula.
Ames, V. D. B., e Almeida, M. L. (2021). Indígenas e ensino superior: as experiências universitárias dos estudantes Kaingang na UFRGS. Sociologias, 23(56), 244-275. https://doi.org/10.1590/15174522-98065
Awojobi, O. N. (2022). Health inequalities and social determinants of indigenous peoples' health in Australia, Canada, and the United States: Causes and policies options. Health Economics and Management Review, 1, 8-18. http://doi.org/10.21272/hem.2022.1-01
Berger, W. (2020). Violência do Estado e expropriação das populações indígenas no Brasil contemporâneo: terra, território, trabalho e criminalização da questão social [número especial]. Revista Vértices, 22, 907-927. https://doi.org/10.19180/1809-2667.v22nEspecial2020p907-927
Boing, A. F., Boing, A. C., e Subramanian, S. V. (2021). Inequalities in the access to healthy urban structure and housing: an analysis of the Brazilian census data. Cadernos de Saúde Pública, 37(6), e00233119. https://doi.org/10.1590/0102-311X00233119
Cunha, M. L. S., Casanova, A. O., da Cruz, M. M., Suárez-Mutis, M. C., Marchon-Silva, V., Souza e Souza, M., de Freitas Gomes, M., Reis, A. C., e Peiter, P. C. (2023). Planejamento e gestão do processo de trabalho em saúde: avanços e limites no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena do SUS. Saúde e Sociedade, 32(3), e220127. https://doi.org/10.1590/S0104-12902023220127pt
Dallacosta, F. M., Moresco, L. L., e Masson, V. (2022). Habilidades de pensamento crítico por estudantes e professores universitários da área da saúde. Journal Health NPEPS, 7(2), e6372. https://doi.org/10.30681/252610106372
Dietz, G., e Cortés, L. S. M. (2021). Rumo a um sistema de ensino superior para estudantes indígenas? Universidades interculturais no México. Educação & Realidade, 46(4), e116232. https://doi.org/10.1590/2175-6236116232
Faustino, R. C., Novak, M. S. J., e Rodrigues, I. C. (2020). O acesso de mulheres indígenas à universidade: trajetórias de lutas, estudos e conquistas. Revista Tempo e Argumento, 12(29), 1-30. https://doi.org/10.5965/2175180312292020e0103
Fellows, M., Paye, V., Alencar, A., Nicácio, M., Castro, I., Coelho, M. E., Silva, C. V. J., Bandeira, M., Lourival, R., e Basta, P. C. (2021). Under-reporting of COVID-19 cases among Indigenous peoples in Brazil: A new expression of old inequalities. Front Psychiatry, 12, 638359. https://doi.org/10.3389/fpsyt.2021.638359
Freitas, A. E. C., e Harder, E. (2020). Alteridades indígenas e interculturalidade no ensino superior brasileiro: contribuições para a análise da implementação da Lei 12711/2012. Cadernos Ceru, 31(1), 178-193, 2020. https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v31i1p178-193
Gómez-Torres, J. R. (2024). Pedagogia crítica universitária: Encontros educativos interculturais entre a Universidade Nacional e a comunidade de Kachabri, na Costa Rica. Educare, 28(2), 247-267. http://dx.doi.org/10.15359/ree.28-2.18463
Gonçalves, D. O. D., e Espinoza, F. (2022). O direito à terra dos povos indígenas no Brasil: entre insuficiências e potencialidades. Revista Justiça do Direito, 36(1), 149-179. https://doi.org/10.5335/rjd.v36i1.13327
Horta, A. (2023). Aqui não é igual aldeia: encontros entre indígenas do Território Indígena do Xingu, na cidade de Canarana, Mato Grosso, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi Ciências Humanas, 18(1), e20220017. https://doi.org/10.1590/2178-2547-BGOELDI-2022-0017
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2023). Censo Demográfico 2022 indígenas: primeiros resultados do universo: segunda apuração. IBGE. https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2102018#:~:text=Os%20primeiros%20resultados%20do%20Censo,%C3%A9tnico%20no%20Brasil%2C%20com%20a
Instituto Socioambiental (ISA) (2024). Parque indígena Xingu. https://terrasindigenas.org.br/pt-br/terras-indigenas/3908
Leite, M. S., Ferreira, A. A., Bresan, D., Araujo, J. R., e Tavares, I. N. (2020). Indigenous protagonism in the context of food insecurity in times of Covid-19. Revista de Nutrição, 33, e200171. https://doi.org/10.1590/1678-9865202033e200171
Luciano, R. R. F., Simas, H. C. P., e Garcia, F. M. (2020). Políticas públicas para indígenas: da educação básica ao ensino superior. Interfaces da Educação, 11(32), 571-605. https://doi.org/10.26514/inter.v11i32.4009
Luna, W. F., Teixeira, K. C., e Lima, G. K. (2021). Mapeamento e experiências de indígenas nas escolas médicas federais brasileiras: acesso e políticas de permanência. Interface, 25, e200621. https://doi.org/10.1590/interface.200621
Ministério da Saúde (MS) (2023a). Relatório situacional do Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena Vilhena. https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/chamamentos-publicos/2023/chamamento-publico-sesai-ms-no-01-2023/anexo-xxxix-relatorio-situacional-dsei-vilhena.pdf
Ministério da Saúde (MS) (2023b). Relatório situacional do Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena Xavante. https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/chamamentos-publicos/2023/chamamento-publico-sesai-ms-no-01-2023/anexo-xvii-relatorio-situacional-dsei-xavante.pdf
Ministério da Saúde (MS) (2023c). Relatório situacional do Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena Xingu. https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/chamamentos-publicos/2023/chamamento-publico-sesai-ms-no-01-2023/anexo-xviii-relatorio-situacional-dsei-xingu.pdf
Mondardo, M. (2023). Indigenous territories and territorialities in Brazil: Conflicts, r-existences and rights. Textos y Contextos, 1(26), e3982. https://doi.org/10.29166/tyc.v1i26.3982
Nascimento, V. F., Hattori, T. Y., e Terças-Trettel, A.C. P. (2019). Desafios na formação de enfermeiros indígenas em Mato Grosso, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 25(1), 47-56. https://doi.org/10.1590/1413-81232020251.28952019
Nascimento, V. F. (2024). Estratégias de intervenção utilizadas por comunidades indígenas para casos de alcoolismo em Mato Grosso. Revista Enfermagem UFJF, 10(1), 1-3. https://doi.org/10.34019/2446-5739.2024.v10.46372
Onsay, E. A. (2022). Poverty profile and health dynamics of indigenous people. International Review of Social Sciences Research, 2(1), 1-27. https://doi.org/10.53378/352876
Pereira, J. C. M. (2020). Indígenas na cidade de Manaus (AM). Novos cadernos NAEA, 2(3), 11-31. https://doi.org/10.5801/ncn.v23i3.8257
Peron, L., e Cella, R. (2021). O perfil e a trajetória dos estudantes indígenas na UFFS: expectativas, encantos e desencantos. Revista Olhares, 9(2), 80- 99. https://doi.org/10.34024/olhares.2021.v9.11321
Rocha, E. S. C., Gonçalves, M. J. F., Cruz, M. J. F., e Baroni, R. A. L. (2018). Perfil de enfermeiros (as) que atuam na saúde indígena e não indígena. Ciência & Saúde Coletiva, 17(4), e45195. http://dx.doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v17i4.45195
Rosa, M., e Reis, R. (2023). Povos indígenas em contextos urbanos na América Latina: algumas considerações a partir da realidade brasileira. Espaço Ameríndio, 17(1), 1-39. https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/132118
Ruano-Ibarra, E. D., e Oliveira, V. M. G. (2020). Mulheres indígenas, ensino superior e colonialidade de gênero. Revista Antropolítica, 50, 273-299. https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.i50.a42048
Santos, R. V., Welch, J. R., Pontes, A. L., Garnelo, L., Cardoso, A. M., e Coimbra Jr., C. E. A. (2022). Health of Indigenous peoples in Brazil: Inequities and the uneven trajectory of public policies. Em D. McQueen (Ed.), Oxford Research Encyclopedias of Global Public Health (pp. 1-33). Oxford University Press. https://doi.org/10.1093/acrefore/9780190632366.013.33
Senado Federal (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf
Sistema de Atenção à Saúde Indígena (2025). Painel SIASI 2025. https://infoms.saude.gov.br/extensions/sesai_pop_indigena/sesai_pop_indigena.html
Silva, A. A., Baggio, É., Martins, V. A., Hattori, T. Y., Nascimento, V. F., Terças-Trettel, e A. C. P. (2022). Vivências de estudantes de enfermagem sobre a preceptoria em saúde. Journal Health NPEPS, 7(1), e6378. http://dx.doi.org/10.30681/252610106378
Silva, P. F. A., Almeida, B. C., Menezes, E., Vasconcelos, L. C., Machado, R. R., e Machado, D. A. S. (2022). Processo de construção do Programa Nacional de Acesso à Água Potável em Terras Indígenas (PNATI). Journal Health NPEPS, 7(2), e10618. https://doi.org/10.30681/2526101010618
Silva, T. F., Nunes, A. S., Dias, J. R., da Silva, J. F., de Moura Rodrigues, J., Moreira, B. S., e Menezes N. S. (2024). Ensino relacionado às doenças crônicas não transmissíveis na graduação de enfermagem. Jounal Health NPEPS, 9(1), e12553. https://doi.org/10.30681/2526101012553
Subeq, Y. M., e Lin, Y. H. (2022). Human health rights: Discussing health inequality for Taiwanese indigenous peoples and the appropriateness of current epidemic policies. Hu Li Za Zhi, 69(6), 6-11. https://doi.org/10.6224/JN.202212_69(6).02
Suradi, S., Nulhaqim, S. A., Mulyana, N., e Suharto, E. (2019). Indigenous peoples, poverty and the role of social workers. Asian Social Work Journal, 4(1), 11-19. https://doi.org/10.47405/aswj.v4i1.73
Teixeira, C. C., e Silva, C. D. (2019). Indigenous health in Brazil: Reflections on forms of violence. Vibrant. Virtual Brazilian Anthropology, 16, e16204. https://doi.org/10.1590/1809-43412019v16a204
Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) (2023). Processo seletivo vestibular - Faculdade Indígena Intercultural - 2023/2. https://portaldocandidato.com/unemat-indigena-2023/
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) (2018). Análise qualitativa no acompanhamento do Programa de Ações Afirmativas: dados do processo seletivo específico para estudantes indígenas, 2008-2017. https://www.ufrgs.br/acoesafirmativas/wp-content/uploads/2019/07/RELATORIO-CAF-2017.pdf
Viana, I., Tonial, F. A. L., Bruniere, M. F., e Maheirie, K. (2019). Colonialidade, invisibilização e potencialidades: experiências de indígenas no ensino superior. Revista Psicologia Política, 19(46), 602-614. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7422805
Vicente, R. M., Moreira, N. F., Moreira, C. C., Simonelli, C. G., e Luz, V. V. (2022). Condições de trabalho dos profissionais de saúde indígena no maior Polo Base do Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 38(12), e00110321. https://doi.org/10.1590/0102-311XPT110321
Vieira, C. M. G. N., Souza, G. S., e Ferreira, E. M. L. (2023). Acadêmicos indígenas no ensino superior: apresentando trajetórias universitárias que contribuem para a afirmação étnica. Tellus, 23(51), 255-278. https://dx.doi.org/10.20435/tellus.v23i51.909
Cómo citar
APA
ACM
ACS
ABNT
Chicago
Harvard
IEEE
MLA
Turabian
Vancouver
Descargar cita
Licencia
Derechos de autor 2025 Vagner Ferreira do Nascimento, Thalise Yuri Hattori, Érica Baggio, Alisséia Guimarães Lemes, Lúbia Maieles Gomes Machado, Ana Cláudia Pereira Terças-Trettel

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los autores son responsables de todas las autorizaciones que la publicación de sus contribuciones pueda requerir. Cuando el manuscrito sea aceptado para publicación, los autores deberán enviar una declaración formal sobre la autenticidad del trabajo, asumiendo personalmente la responsabilidad por todo lo que el artículo contenga e indicando expresamente su derecho a editarlo. La publicación de un artículo en Mundo Amazónico no implica la cesión de derechos por parte de sus autores; sin embargo, el envío de la contribución representa autorización de los autores a Mundo Amazónico para su publicación. En caso de realizarse una reimpresión total o parcial de un artículo publicado en Mundo Amazónico, ya sea en su idioma original o en una versión traducida, se debe citar la fuente original. Los artículos publicados en la revista están amparados por una licencia Creative Commons 4.0.
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan el copyright y otorgan a la revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo una Creative Commons Attribution License que permite a otros compartir el trabajo con el reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista.
- Los autores pueden hacer arreglos contractuales adicionales para la distribución no-exclusiva de la versión publicada en la revista (por ejemplo, colocar en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con el reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.



