Army Present, Amazon Protected: The Strategic Role of the Amazon Military Command in Environmental Protection
Ejército Actual, Amazonía Protegida: la vocación estratégica del Comando Militar Amazónico en la protección ambiental
Exército Presente, Amazônia Protegida: a vocação estratégica do Comando Militar da Amazônia na proteção ambiental
DOI:
https://doi.org/10.15446/ma.v16n2.114203Palabras clave:
Defense, Sovereignty, Military Bases, Defence and State Security Policy (en)Defensa, Soberanía, Bases militares, Política de Defensa y Seguridad del Estado (es)
Defesa, Soberania, Bases militares, Política de Defesa e Segurança do Estado (pt)
Descargas
The Brazilian Amazon is a national treasure, not only for its immense biodiversity and natural resources but also for its strategic value. In addition to being a vital source of water and oxygen, the Amazon plays a crucial role in the global climate balance, acting as a carbon sink and climate regulator. Therefore, protecting the Amazon is not merely an environmental concern, it is a matter of national security and sovereignty. Within the Brazilian Army (BA), the Military Command of the Amazon (CMA) is responsible for defending and safeguarding the Western Amazon in its terrestrial military capacity. To ensure national sovereignty and the interests of the Brazilian state over the planet's richest tropical forest, home to abundant biodiversity, freshwater reserves, and numerous mineral resources, the CMA keeps its troops in a permanent state of operational and logistical readiness. The methodology for this study is exploratory and descriptive, based on a bibliographic review conducted to understand the Amazon’s environmental context, including studies on the role of the Armed Forces, particularly the CMA. The findings highlight key contributions to the field, underscoring the importance of protecting the Amazon not only as an environmental issue but also as a pillar of national security and sovereignty.
La Amazonía brasileña es un tesoro nacional, no sólo por su inmensa biodiversidad y recursos naturales, sino también por su valor estratégico. Además de ser una fuente vital de agua y oxígeno, la Amazonia desempeña un papel crucial en el equilibrio climático global, actuando como sumidero de carbono y regulador climático. Por lo tanto, proteger la Amazonía no es sólo una cuestión ambiental, sino también una cuestión de seguridad y soberanía nacional. En el Ejército Brasileño (EB), el Comando Militar Amazónico (CMA) es responsable de la defensa y protección de la Amazonía Occidental, en su vertiente militar terrestre. Para garantizar la soberanía nacional y los intereses del Estado nacional sobre la selva tropical más rica del planeta, con enorme biodiversidad, abundante agua dulce e innumerables riquezas minerales, la CMA mantiene a sus tropas en permanente estado de disponibilidad operativa y logística. Para ello, la metodología utilizada es de carácter exploratorio y descriptivo, basada en una revisión bibliográfica, realizada para comprender el contexto ambiental de la Amazonía, y esto incluye estudios del papel de las Fuerzas Armadas, en particular de la CMA. Los resultados describen los principales aportes al campo, destacando la importancia de proteger la Amazonía no solo como una cuestión ambiental, sino también como una cuestión de seguridad y soberanía nacional.
A Amazônia brasileira é um tesouro nacional, não apenas pela sua imensa biodiversidade e recursos naturais, mas também pelo seu valor estratégico. Além de ser uma fonte vital de água e oxigênio, a Amazônia desempenha um papel crucial no equilíbrio climático global, atuando como um sumidouro de carbono e regulador do clima. Portanto, proteger a Amazônia não é apenas uma questão ambiental, mas também uma questão de segurança nacional e soberania. No Exército Brasileiro (EB), o Comando Militar da Amazônia (CMA) é responsável pela defesa e proteção da Amazônia Ocidental, em sua vertente militar terrestre. Para garantir a soberania nacional e os interesses do Estado nacional sobre a floresta tropical mais rica do planeta, com enorme biodiversidade, água doce abundante e inúmeras riquezas minerais, o CMA mantém suas tropas em permanente estado de prontidão operacional e logística. Para tanto, a metodologia utilizada tem natureza exploratória e descritiva, a partir de uma revisão bibliográfica, realizada para compreender o contexto ambiental da Amazônia, e isso inclui estudos sobre o papel das Forças Armadas, em particular o CMA. Os resultados descrevem as principais contribuições para do campo, destacando a importância da proteção da Amazônia não apenas como uma questão ambiental, mas também como uma questão de segurança nacional e soberania.
Referencias
Amazon Cooperation Treaty Organization (ACTO) (2024). Quem somos? https://otca.org/pt/quem-somos
Amazon Military Command (2023). CMA deve plantar até o Dia da Bandeira, 20 mil árvores nativas da região. https://cma.eb.mil.br/index.php/mais-noticias/cma-deve-plantar-ate-o-dia-da-bandeira-20-mil-arvores-nativas-da-regiao
Amazon Military Command (2024a). Vocações Estratégicas. https://nee.cma.eb.mil.br/voca%C3%A7%C3%B5es-estrat%C3%A9gicas-do-cma.html
Amazon Military Command (2024b). Ficha de Informações de Ações Subsidiárias – 2023.
Amazon Military Command (2024c). Resultados das operações do CMA e organizações militares subordinadas entre 2022 e 2024.
Amim, M. M. (2015). A Amazônia na geopolítica mundial dos recursos estratégicos do século XXI. Revista Crítica de Ciências Sociais, 107, 17-38. https://doi.org/10.4000/rccs.5993
Amorim, M. A. B. M. (2012). A Problemática da Segurança Pública na Fronteira Brasile Bolívia com Foco no Estado do Mato Grosso, 84-101. [Specialization thesis, Escola Superior de Guerra].
Araújo, K. (2006). A securitização do desenvolvimento da Amazônia e o TCA [Master’s thesis, Instituto Rio Branco], 153 p.
Becker, B. (2009). Amazônia: geopolítica na virada do III milênio. Garamond.
Becker, B. K. (2001). Revisão das políticas de ocupação da Amazônia: é possível identificar modelos para projetar cenários? https://docs.ufpr.br/~adilar/GEOPOL%C3%8DTICA2019/Geopolitica%20da%20Amazonia/Amaz%C3%B4nia_Pol%C3%ADtica%20de%20ocupa%C3%A7%C3%A3o.pdf
Benatti, J. H. (2007). Internacionalização da Amazônia e a questão ambiental: o direito das populações tradicionais e indígenas à terra. Revista Amazônia Legal de Estudos Sociojurídico-Ambientais, 1(1), 23-39. https://www.avesmarinhas.com.br/Internacionaliza%C3%A7%C3%A3o%20da%20Amaz%C3%B4nia%20e%20a%20quest%C3%A3o%20ambiental.pdf
Brasil (1956). Decreto nº 40.179, de 27 de outubro de 1956. Cria o Comando Militar da Amazônia.
Brasil (1959). Decreto nº 45.479, de 26 de fevereiro de 1959. Aprova o Regulamento das Colônias militares de Fronteiras na Amazônia.
Brasil (1969). Decreto nº 64.366, de 17 de abril de 1969. Transfere a sede do Comando Militar da Amazônia, cria 12ª Região Militar e dá outras providências.
Brasil (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasil (1999). Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999. Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.
Brasil (2008). Decreto Nº 6.703, de 18 de dezembro de 2008. Aprova a Estratégia Nacional de Defesa, e dá outras providências.
Brasil (2013). Decreto Nº 8.053, de 11 de julho de 2013. Altera o Decreto nº 3.213, de 19 de outubro de 1999, que dispõe sobre as áreas de jurisdição dos Comandos Militares de Área e das Regiões Militares no Exército Brasileiro, para criar o Comando Militar do Norte.
Brasil (2016). Livro branco de defesa nacional.
Brasil (2019). Anuário mineral brasileiro. Agência Nacional de Mineração.
Brasil (2020). Política Nacional de Defesa e Estratégia Nacional de Defesa.
Brazilian Army (2023). Operação Tunuí leva energia solar para comunidade indígena. https://www.eb.mil.br/web/noticias/w/operacao-tunui-moderniza-sistema-e-leva-energia-solar-para-comunidade-indigena
Carvalho, G. (2001). Histórico e impacto das políticas públicas na Amazônia. In: Barros, A. C. (Org.). Cadernos Temáticos: sustentabilidade e democracia para as políticas públicas na Amazônia. Rio de Janeiro: FASE/IPAM. (Projeto Brasil Sustentável e Democrático).
de Almeida Paim, R., and Franchi, T. (2020). Military colonies in the north region of Brazil: Colonization, settlement and its legal architecture over the years. Revista da Escola de Guerra Naval, 26(3), 705-738. https://doi.org/10.21544/1809-3191.v26n3.p705-738
de Almeida, C. W. (2010). Política de defesa no Brasil: considerações do ponto de vista das políticas públicas. Opinião Pública, 16(1), 220–250. https://doi.org/10.1590/S0104-62762010000100009
Department of Construction Engineering (2020). Informativo 6, novembro/dezembro. https://www.calameo.com/read/00500934803a28e3dabe0
Furtado, E. B., Franchi, T., Rodrigues, L. B., and Simões, G. F. (2024). Wings that devastate the Amazon: An analysis of the scenario of landing strips and irregular flights that support illegal mining in the Yanomami Indigenous Land. Revista (Re)definições das Fronteiras, 2(6), 1-43.
Franchi, T., Bursztyn, M., and Drummond, J. A. L. (2011). The environmental issue and the increasing presence of the Brazilian Army in the Legal Amazon at the end of the 20th century. Novos Cadernos NAEA, 14(1), 21-41. http://dx.doi.org/10.5801/ncn.v14i1.597
Franchi, T. (2013). Da conquista do inferno verde à proteção do paraíso tropical: o discurso brasileiro sobre a Amazônia no século XX [Doctoral thesis, Universidade de Brasília]. https://repositorio.unb.br/handle/10482/14525
Franchi, T., and Moreira, A. S. (2024). O braço forte do exército brasileiro
no combate aos crimes ambientais: a desintrusão das terras indígenas. In T. Franchi, M. A. Ferreira, and T. E. Neto (Eds), Defesa e segurança nas fronteiras amazônicas (pp. 319-327). Editora IDESF de Estudos e Projetos. https://www.researchgate.net/publication/386453545_Defesa_e_Seguranca_nas_Fronteiras_Amazonicas
IBGE (2022). Cidades e Estados. https://www.ibge.gov.br/cidades-eestados/am.html
Lavilla, E. O. (1996). Reflexiones sobre la protección de la biodiversidad Amazónica. In C. Pavan (Org.), Uma estratégia latino-americana para a Amazônia (1). UNESP.
Martins Filho, J. R., and Zirker, D. (2001). Forças Armadas, Soberania Nacional e Defesa da Amazônia. Estudos de História, 8(1), 253-300, Editora da UNESP.
Matos, S. R. R. (2014). Segurança e desenvolvimento nas políticas de defesa dos países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica. Boletim Meridiano 47, 15(144), 10-16. https://www.gov.br/esg/pt-br/composicao/estudos-estrategicos/SeguranaeDesenvolvimentonasPolticasdeDefesadosPasesdaOrganizaodoTratadodeCooperaoAmaznica.pdf
Pereira, A. D. L. (2020). O papel do Exército Brasileiro na defesa dos recursos naturais estratégicos brasileiros da Amazônia [Specialization thesis, Escola de Comando e Estado-Maior do Exército]. https://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/8718
Rodrigues, T., and Kalil, M. (2021). A military-green biopolitics: The Brazilian Amazon between security and development. Brazilian Political Science Review, 15(2), e0005. https://doi.org/10.1590/1981-3821202100020006
Sant’ana Júnior, T. P., Silva, M. V. G., Triani, W. R., and Franchi, T. (2023). Amazônia: como desenvolvê-la com preservação ambiental, justiça social e cuidado com todos amazônidas? Observatório Militar da Praia Vermelha, ECEME. https://ompv.eceme.eb.mil.br/geopolitica-e-defesa/amazonia-dimensao-geopolitica-e-meio-ambiente/655-amazonia-desenvolve-preservacao-ambiental-justica-social-cuidado-todos-amazonidas
Sant’ana, M. V. R. (2023). As Operações de GLO Ambiental 2019-2021: a influência internacional na politização das ações em prol da preservação do Meio Ambiente no Brasil [Specialization thesis, Escola de Comando e Estado-Maior do Exército]. https://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/13721
Sawyer, D. (2015). População e desenvolvimento sustentável na Amazônia. Fundo de População das Nações Unidas.
Shiva, V. (2002). Water wars: Privatization, pollution, and profit. Between the Lines Press.
Silva, M. V. G. (2024). Comando Militar da Amazônia: o vetor da relação entre o Exército Brasileiro e os Povos Originários na Amazônia Ocidental. Revista Geopolítica Transfronteiriça, 8(1), 1-17. https://periodicos.uea.edu.br/index.php/revistageotransfronteirica/article/view/3687/2029
Torres, A. L. (2020). A contribuição do Exército Brasileiro para a defesa e desenvolvimento da Amazônia Ocidental [Specialization thesis, Escola Superior de Guerra]. https://repositorio.esg.br/handle/123456789/1123
Cómo citar
APA
ACM
ACS
ABNT
Chicago
Harvard
IEEE
MLA
Turabian
Vancouver
Descargar cita
Licencia
Derechos de autor 2025 Marcus Vinicius Gonçalves da Silva

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los autores son responsables de todas las autorizaciones que la publicación de sus contribuciones pueda requerir. Cuando el manuscrito sea aceptado para publicación, los autores deberán enviar una declaración formal sobre la autenticidad del trabajo, asumiendo personalmente la responsabilidad por todo lo que el artículo contenga e indicando expresamente su derecho a editarlo. La publicación de un artículo en Mundo Amazónico no implica la cesión de derechos por parte de sus autores; sin embargo, el envío de la contribución representa autorización de los autores a Mundo Amazónico para su publicación. En caso de realizarse una reimpresión total o parcial de un artículo publicado en Mundo Amazónico, ya sea en su idioma original o en una versión traducida, se debe citar la fuente original. Los artículos publicados en la revista están amparados por una licencia Creative Commons 4.0.
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan el copyright y otorgan a la revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo una Creative Commons Attribution License que permite a otros compartir el trabajo con el reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista.
- Los autores pueden hacer arreglos contractuales adicionales para la distribución no-exclusiva de la versión publicada en la revista (por ejemplo, colocar en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con el reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.



